- Não consigo imaginar você num relacionamento onde as coisas fogem do seu controle e não são como você quer, Bárbara. – falou, alisando meu colo delicadamente, com os dedos.
Eu sentia a respiração quente dele no meu pescoço, enquanto aconchegava as costas ao seu peito, brincando com a espuma perfumada.
- Me tornei esta pessoa que você vê agora... Que teme a mínima situação que possa me fazer perder o controle.
- Me pergunto como... Aguentou tanto tempo.
- Eu também. Mas foi a prova de que nada é ruim para sempre. Um dia as coisas mudam. E tudo me fortaleceu de alguma forma. Tenho orgulho de quem sou hoje, mas sou grata àquela “eu” que passou tudo que passou para me transformar.
- E depois que ele morreu? O que você fez? Sofreu a morte dele, de alguma forma?
- Depois que ele morreu, eu abri um espumante e
Eu estava me fodendo para o que ele falaria sobre Sebastian e Milena. Porque agora eu só queria ficar presa à cama.- Ok, eu aceito. – Tentei fingir que eu não estava completamente ansiosa por aquele momento que ele me oferecia.- Sebastian e Milena se envolveram quando eu fui para a faculdade. Ela viajou e os dois se conheceram, no país de origem dele. A questão é que a Perrone e a North B. sempre foram rivais... Porque hoje a Perrone comprou um prédio na frente da North B. Porém no passado, quando a North B. era comandada somente pelo meu pai, ele afrontou a Perrone no seu próprio país, tentando produzir o que eles produziam: vinho.- Allan... Fez isso?- Negócios, Bárbara... Nada mais que negócios. A questão é que meu pai teve um caso com a esposa de Francesco Perrone.- A mãe... De Sebastian?- Sim.- Neste tempo M
Na completa escuridão e com as mãos amarradas, senti ele abrindo as minhas pernas e já gemi antecipadamente, enquanto a pele arrepiava-se ao toque dos dedos que passavam levemente pela parte interna da coxa.- Relaxa, Bárbara... E curte o momento. Vou comê-la por inteiro... Para depois fodê-la até que não aguente mais e implore para que eu pare.Ele beijou minha coxa internamente e depois deu uma leve mordida. Eu sentia meu peito se movendo com a respiração ofegante que começava a chegar.Heitor foi descendo os beijos e uma mão segurou minha perna enquanto a outra foi usada para brincar com meu clitóris.O movimento involuntário de querer tocá-lo fazia as correntes ocasionarem barulho na cabeceira, deixado tudo ainda mais prazeroso. O dedo dele por vezes apertava meu ponto de prazer e outras fazia movimentos circulares. Eu não sabia se gemia, se gritava ou me continha. Porque o que eu sentia naquele momento era sem explicação.Não tive noção de tempo, mas ele ficou muito por ali. Por
Ele colocou o braço sob meu pescoço e me aconcheguei ao peito dele, abraçando-o e sentindo o enlace ao meu corpo. Sim, estávamos completamente nus na cama, e se abraçando como um casal apaixonado. Então não foi só a porra de um sexo casual. Ou a gente teria pego nossas roupas e ido embora.- A gente não dormiu esta noite... Nadinha. – falei.- São 6 e 30.- Logo eu... Tenho que ir trabalhar. – Avisei.- Eu também. Mas sinceramente, eu preciso de você por um tempo... Aqui comigo.- Eu não me importo de atrasar... – sorri, ainda aconchegada a ele.- Hum, começo a entender o motivo pelo qual não parava nos empregos. – Debochou.- Eu acho que meu maior motivo chegou por agora na minha vida. – Ri.Os dedos dele passavam levemente pelas minhas costas, me dando sono. Eu não queria dormir, mas meus olhos começavam a se fechar.- Vou acordá-la com a minha língua, meio das suas pernas... – ele disse baixinho, parecendo cansado também, os olhos quase se fechando.- E eu mato você... Estou cansad
Parei na frente da North B., sentada no banco do carona do Maserati, na vaga escrita CEO.- Ei, desclassificado, eu trabalho na empresa da frente. – Apontei, ironicamente.- Gosta de me provocar, não é mesmo? – ele me encarou e passou a mão dentro do meu vestido, se dando em conta de que eu não estava usando calcinha. – Você... Não vai trabalhar sem calcinha, não é mesmo?- Devolva a minha e eu coloco, tarado roubador de calcinhas. – Provoquei.- Não... Esta é minha e eu não vou devolver. Vou usar na sua ausência... Acredite.Abri a porta e desci do carro:- Então, vou trabalhar com Sebastian Perrone, sem calcinha. – pisquei.Ele desceu tão rápido que já estava na minha frente:- Nem pensar.- Quer que eu faça o que, Heitor? Já estou atrasada. Ningué
- Ai-Meu-Deus... Você falou com Milena sobre isso? – ele colocou as mãos no rosto, atônito. – Você não tem os mesmos genes que eu. Porque você é a porra de uma louca desvairada.- Claro que não tenho os mesmos genes que você, seu imbecil. E quer saber? Prefiro ser a louca desvairada do que uma covarde, que deixa o amor da sua vida por conta de um passado ridículo, que não tem nada a ver com você.- É sobre a minha família... O meu pai. Heitor fez a sua cabeça.- Eu tenho cara de manipulável?- Porra, porra, porra! Tenho vontade de esganar você, Babi.- Sebastian... Quem é você? – arqueei a sobrancelha, sentindo meu coração bater forte. – Eu... Não quero brigar. Sou grata por tudo que você fez por mim. Mas já passei tempo demais fazendo o que outra pessoa queria. Isso n
Ele seguiu batendo na porta, sem dar intervalo.- Será que devo bater nele também? – Salma perguntou.- Doente! – gritei do lado de dentro. – Tarado!- Ok, você pediu Babi: eu jamais ficaria com você porque eu amo Milena. – Ele falou, do lado de fora. – E sim, eu tive um relacionamento com ela no passado... E eu fui o pai do bebê que ela perdeu.Salma e Ben me olharam.- Babado forte. Você não pode perder isso. – Ben arqueou a sobrancelha.- Caralho, eu vou dormir, porque certamente agora ele vai parar de gritar, porque você vai abrir a porta, não é mesmo? – Salma me indagou.Levantei e abri a porta, olhando para o rosto dele vermelho e os olhos azuis faiscando de raiva.Meus amigos foram saindo e Ben parou no corredor, dizendo:- Estou de olho em você, Sebastian. Qualquer coisa, eu termino o serviço que comecei.- Você me deu um tapa, porra! – ele gritou para Ben, que pouco se importou, saindo.Apontei o dedo para que ele sentasse no sofá. Usei a poltrona, ficando de frente para ele.
- Eu sinto muito. Imagino que deva ter sido difícil para vocês. Perdi minha mãe e sei a dor que isso causa. Uma ferida que jamais cicatriza.- Então os dois desfizeram a sociedade e meu pai pagou muito mais do que Casanova havia investido na empresa, simplesmente para se livrar dele.- E a parte que seu pai mandou matar Casanova pai?Mais uma vez Sebastian ficou calado um bom tempo antes de responder:- Isso foi depois.- E Milena?- Nossa relação começou a estremecer. Ela gostava muito de Allan e a mãe havia casado com ele há poucos anos. Celine perdoou, mas logo deu um jeito de perseguir a filha e tirar tudo que lembrasse a minha família do caminho, por medo de Allan se envolver novamente com a minha mãe.- E isso aconteceu?- Sim... Quase dois anos depois minha mãe ficou grávida. E era de Allan. Ou seja, o caso deles seguiu, mesmo ambos jurando que aquilo havia acabado.- E sobre a criança?- Minha mãe entrou em desespero. E meu pai mudou de quarto na nossa casa. Ou seja, ficariam
- Um direito meu? – arqueei a sobrancelha.- Claro, depois de tudo que você trabalhou, merece estar lá. Sei ser um homem muito grato, acredite. E agora, por Deus, entenda que não estou perseguindo você, não estou com ciúmes de Heitor e muito menos... A fim de você.- Ok, você já deixou claro que não é a fim de mim... Desde sempre. – Comecei a rir. – Confesso que acho você um gostosão, chefe.Ele ficou ruborizado na mesma hora e seus olhos azuis se estreitaram:- Você é linda, Babi. Mas...- Não precisa se justificar, Sebastian. Está tudo bem. Eu prefiro você com Milena, acredite. Porque é uma a menos pra eu ter que tirar do caminho de Heitor.- Milena nunca gostou de Heitor... Ela sempre foi minha.- “Minha”... Por que vocês homens tem esta mania de dizer que tudo é de vocês? Nós, mulheres, não pertencemos a ninguém.- Heitor já disse que você é dele, por acaso?Eu abaixei os olhos, não respondendo. Sim, ele havia dito. E digamos que eu não tenha ficado assim tão ofendida.- Eu o mato