Meu remédio (II)

Ben sentou ao meu lado. Deitei a cabeça no ombro dele, que abraçou-me, apoiando a cabeça sobre a minha.

- Ele me chamou de covarde.

- E eu concordo com ele.

- O que eu faço?

- Vai atrás dele.

- Não... Não consigo. Eu tenho medo... E o que ele fez com a Perrone ainda ecoa na minha cabeça.

- Talvez realmente não esteja preparada para dar este passo com ele.

- Eu o amo.

- Não adianta dizer para mim, nem para si mesma. Precisa contar a ele.

- Talvez eu nunca consiga... Como se isso fosse sinal da minha fraqueza.

- Vai perdê-lo.

- Quando vamos partir?

- Estou com tudo organizado para no máximo quatro dias.

- Já avisou o síndico?

- Sim. Ele disse que o aluguel está pago até o final do mês. Mas parece que já teve alguém interessado pelo nosso apartamento. A possibi

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