Bebe comigo

Um dia antes de nossa partida para Noriah Sul, peguei o anel em formato de flor, caríssimo, tanto que ironicamente quase valia minha vida, já que este foi o intuito quando minha mãe o recebeu, e o coloquei na bolsa.

Já passava das dezenove horas quando pedi que Daniel me deixasse no cemitério onde o corpo de minha mãe estava enterrado.

- Quer que eu espere por você? – ele perguntou, assim que estacionou o carro na entrada principal.

- Não. Eu vou andando depois.

- Mas está tarde, Babi. Logo vai anoitecer.

- Eu vou andando. Sei que é um pouco longe, mas preciso caminhar um pouco e aproveitar meus últimos momentos em Noriah Norte – sorri. – Caso fique cansada ao longo do caminho, ligo para você. – Garanti.

- Ok, vou ficar atento ao telefone. Só não demore muito porque logo vou para a Babilônia.

- Tudo bem, Daniel. Vá tranquilo. – Sorri e lhe dei um beijo no rosto.

- O que mudou entre nós? – ele perguntou.

Eu fiquei em silêncio, olhando-o, pensando no que dizer.

- Porque estava tudo bem
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