Existe uma conta (II)

Assim que entrei em casa, Ben estava com Maria Lua no colo. Uma pequena mala estava perto da porta.

Quase corri em direção aos dois, abraçando-os, enquanto Maria Lua reclamava da forma como era prensada entre nós.

- Pelo jeito deu tudo certo. – Ele observou, me entregando a pequena, que eu beijava sem parar, sentindo a pele delicada e fina junto do cheiro que eu definia como “perfume de amor”.

- Melhor do que eu esperava. E olha que começou com ele no ofurô acompanhado de duas vagabas.

Ben arqueou a sobrancelha:

- Interessante. Você se juntou a eles, então?

- Claro que não. Botei elas para correr.

Ele me olhou dos pés à cabeça:

- Por meus sais, você está horrível. Quem quereria uma mulher assim, exceto pelo fato de poder vender a marca das roupas estampada nos tecidos?

- Heitor Casanova... Para você ver, ele me quer até com as roupas dele. – Sorri.

- Levou colherinha na bolsa?

- Estou num ponto que colherinha não resolve de mais nada.

- Bem, então agora vocês casam, Maria Lua é dama d
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