Tyler estaciona em frente á residência de John e analisa o ambiente. Ele leva consigo um canivete dentro do bolso da calça e olha em volta, ainda sem descer. O céu está sem estrelas e uma garoa começa a deixar rastros e pingos no painel do carro. A luz do poste bate sobre o vidro, mas não ilumina o interior do carro. O rapaz desce do carro, sentindo a leve garoa se tornar um pouco mais densa e molhar sua roupa.Ele não se incomoda. Um passo em frente ao outro, ele se aproxima da porta da residência e toca a campainha, esperando pacientemente. Olha pelos vidros da porta, tentando identificar algo dentro da casa, mas não consegue. Tyler morde as paredes internas de suas bochechas, aguardando por John.Logo, a porta se abre e John sorrir para ele, satisfeito em vê-lo. Ele afasta um pouco para o lado, permitindo que o rapaz passe, e fecha a porta depois disso.—Quando me ligou eu estava terminando de tomar banho. Não imaginei que me ligaria no mesmo dia, você me disse que ligaria quando
Não há hesitação em Tyler. Ele permanece impassível enquanto entra no carro e John passa o cinto de segurança. Por outro lado, seu sogro parece ansioso para ajudá-lo em prol de ganhar sua confiança. Ele não sabe que Tyler quer cortá-lo em pedaços muito antes do dia amanhecer, e retornar para os braços da filha dele como se nada tivesse acontecido: e para ele, não será nada demais.O rapaz dirige por cerca de quarenta minutos, e os dois compartilham o ambiente silencioso praticamente em uníssono. Tyler desvia da estrada para a entrada da floresta, e reduz a velocidade enquanto passa por pontos escuros. John segura firme no banco do carro, olhando para Tyler com suspeitas.—T-Tyler... O que está fazendo? É aqui mesmo?—Uhum. —Responde Tyler, estoico e concentrado na trilha a frente.—Mas... Aqui não tem residência-—Por isso mesmo. —Os lábios de Tyler se curvam unilaterais, e ele olha brevemente para John.Há uma expressão de desconforto na face de John, e seus olhos abrigam um desesper
Tyler observa John desmaiado, e quando percebe os primeiros sinais de despertar, um brilho sombrio toma conta de seus olhos, e ele sorrir, olhando para John com determinação.Ele boceja, esperando que John veja o ambiente e perceba o que está acontecendo. Em volta de John, Tyler colocou cutelo, cerrote, alicates e lâminas.—Dizem que dormir demais faz mal pra saúde, mas eu não podia deixá-lo se sentir cansado para o que vamos fazer agora. —Ele passa as mãos pelas coxas e se levanta, seguindo em direção ao John, que está despertando lentamente.John espreme os olhos e olha para cima. Ele tenta mover as mãos, mas estão amarradas para trás, bem como Tyler as prendeu nas cordas.—Diga alguma coisa, senhor Jacobs. —Ele se agacha ao lado de John e apoia os cotovelos nas coxas. —Está machucando os meus sentimentos... A expressão de falsa decepção no rosto de Tyler o faz parecer sádico, e ele começa a mexer nos cabelos grisalhos de John, que está visivelmente afetado e com medo.—O que... Es
Tyler entra no quarto e fecha a porta atrás de si. Retira os sapatos dos pés e os joga contra a parede enquanto vai caminhando em direção ao banheiro. Ele se livra de seus pertences, os jogando sobre a bancada gigantesca da pia, e cambaleia em direção ao chuveiro, ligando-o enquanto suas roupas ainda estão pelo corpo. A água escorre por seu corpo e escoa pelas roupas enquanto o rapaz olha para baixo.As lembranças da noite passada são apenas flashs com os quais ele não se incomoda, mas sabe que em poucas horas estará em contato com Violet novamente, e que esconderá dela a morte de John.Ele respira fundo e fecha os olhos, começando a se livrar das roupas inundadas que grudam em sua pele como se fizessem parte dele. O rapaz deixa as peças pelo chão e começa realmente a tomar seu banho. Ele se lava inteiramente por duas vezes seguidas, eliminando todo e qualquer vestígio que haja em seu corpo, enquanto assobia tranquilamente. Em sua mente doentia, ele fez a coisa certa pela garota que
Violet o recebe com surpresa, sentindo os toques abruptos de Tyler. Ela ergue o queixo para beijá-lo, e o rapaz não hesita. Cassandra limpa a garganta e pigarreia, chamando a atenção de Violet para a promiscuidade que ela desvanece pelo pátio do colégio no momento.Percebendo que está numa situação embaraçosa, Violet pestaneja e engole em seco, se recompondo e virando-se para Tyler.—B-Bom dia... —Ela diz, sentindo as bochechas enrubescendo lentamente. —Você demorou hoje... Por quê?Tyler sorrir para ela e a olha com um brilho negro nos olhos.—Tomei o famoso "banho de pia" dos homens. —Ele sorrir e se abaixa, movendo os lábios contra o ouvido de Violet num sussurro: —É que eu soube que vão me torturar hoje e eu mal posso esperar por isso...Violet contém o sorriso, mas há interesse em seus olhos quando Tyler ajusta a coluna novamente, tomando determinada distância para vê-la.Cassandra percebe que está sendo esquecida naquela conversa e ameaça ir embora.—Violet... Eu... Vou entrand
Tyler olha para Violet e percebe sua hesitação.—Me deixa explicar...-—Que ela estava claramente dando em cima de você? Por que não me diz logo a verdade e acaba com isso? Foi pra isso que você me pediu em namoro? Queria me fazer de palhaça pros seus amiguinhos babacas?O bombardeio de perguntas frenéticas e impulsivas de Violet, faz a mente de Tyler chacoalhar. Ele pode sentir a raiva e frustração no olhar determinado da jovem.O rapaz afrouxa o aperto no braço dela e engole em seco, escolhendo a próxima ordem de palavras pra convencê-la.—Eu me envolvi com a Lila, antes de conhecer você-—Ah, então agora ela tem um nome?! —Violet arqueia as sobrancelhas com uma entonação de escárnio em suas palavras e Tyler tem que se esforçar muito para não demonstrar os perigos que Lila representa para esse relacionamento.—Lila Stuart. —Ele suspira, se resignando, e fecha os olhos momentaneamente. —Como eu disse, conheci ela antes de conhecer você.Suas mentiras são firmes e ele não desvencilha
Violet recobra a consciência por um momento, e empurra o peito de Tyler antes que ele tire seu membro rígido da calça.—T-Tyler, não... Não... Nós estamos no colégio, o que estamos fazendo?Ele deixa um rastro de beijos pelo ombro da garota, levando-os pela pele fina de seu pescoço até chegar aos seus lábios e devorá-los com fome e necessidade.—Não é intencional, querida... —Ele sussurra rouco contra os lábios dela. —Mas, é um reflexo que eu não consigo controlar... Eu não quero foder você aqui, mas não consigo controlar...A entoação de sua voz soa com desespero, embargada ao desejo, e o rapaz move a mão para dentro da própria calça, puxando seu membro para fora ao livrá-lo da boxer. Está duro, ereto e pulsando.Violet respira fundo, mantendo as pernas afastadas, e Tyler posiciona sua ponta contra a entrada dela, sentindo-a quente e molhada. Ele apoia o peso de seu tronco sobre a mesa fria, uma em cada lado da cabeça de Violet, e a olha com intensidade.O rapaz move os quadris para
As aulas da manhã passam e Lila aceita acompanhar Alan até o local que ele havia sugerido: uma caminhada de dez minutos pelas áreas florestadas nos fundos da escola.—Você gosta de fazer trilha, por acaso? —Ela pergunta, pisando num solo irregular enquanto usa botas com salto. —Você percebeu que eu não estou usando coturno? Caramba...—Caralho! Você reclama demais, infeliz... —Alan esbraveja, para o espanto de Lila.Os dois param muito antes de chegarem.O silêncio como um lembrete constante de que a jovem Stuart está comendo o juízo de Alan.—Não precisa gritar comigo, nervosinho. —Ela sorrir, eliminando um pouco da tensão presa em seus ombros.Alan respira fundo e pestaneja, apoiando as mãos na cintura tentando se resignar.—Eu vi como você olha pra ele. Não acha isso humilhante, não? —Ele espreme os olhos, sendo franco com ela sem o mínimo de piedade.—Já gostou de alguém na sua vida, Alan?Sua pergunta não é suficiente para explicar seus motivos para Alan, mas ele assente, mentind