— Então, você vê... A surra que o Fabiano levou desta vez foi realmente...

— Fui eu quem bateu. — Nina admitiu abertamente. — Tia Kayra, não tinha como não agir, vi ele arrastando minha irmã na rua com más intenções. Como poderia ficar parada? Ele ainda acreditou nas palavras de outra pessoa e tentou levar minha irmã de volta para aprisioná-la, por sorte, não conseguiu. Se tivesse conseguido, agora você provavelmente teria que ir à delegacia ver seu filho. Dar uma surra nele para que aprendesse a lição, isso não é demais, não é?

Kayra ficou sem palavras diante da réplica de Nina.

No fim, teve que engolir seco e ainda forçar um sorriso, dizendo entre dentes:

— Não é demais, não é demais...

Nina riu e desligou o telefone, passando o celular para Bianca.

— Mãe, por que temer pessoas assim? Se ela ousar ligar novamente falando besteiras, você não precisa ser educada, pode responder com firmeza. Se algo acontecer, nós assumiremos a responsabilidade.

Bianca, extremamente resignada, dis