Capítulo 72
Tudo isso ainda devia ser creditado ao pai deles, que não era dos melhores.

— Muito agradável. — Se podia ouvir a boa disposição de Emerson, que apertava o celular enquanto observava a noite. — Irmã, tenho algo para te dizer.

Dalila se endireitou na cadeira.

— Fale.

Quando seu irmão falava assim, certamente era um pedido de ajuda.

Como irmã mais velha, faria de tudo para ajudar.

Emerson relatou a ela as ações da família Borges naquele dia.

Ao ouvir isso, os olhos de Dalila se endureceram.

Ela tinha visto o quanto Emerson estava tentando viver bem e não permitiria que ninguém estragasse isso.

— Emerson, o que você sugere? — Dalila perguntou com voz suave.

— Irmã, não posso deixar Sabrina sofrer injustiças assim sem mais nem menos. Nossa empresa não tem muita parceria com a família Borges, mas você certamente tem um jeito, não tem?

Dalila acenou com a cabeça, mas logo percebeu que Emerson não podia vê-la:

— Sim, eu tenho. Deixe isso comigo, vou fazer como você deseja, pode ficar tran
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