PARTE 17: CULPA

A porta da casa do Smith estava aberta e uma fria brisa, percorreu pelos cômodos até atingir o homem deitado no sofá. Daniel deu um longo suspiro e despertou, como se fosse beijado pela própria morte. Seus olhos giraram em um grau nada convencional, até pararem fixamente apontados para o teto e sua grande mancha de umidade. Quando ele olhava para aquilo, sempre imaginava que a mancha formava a imagem de um coala. Um coala gordo e feio. Sentado, retomou a consciência do que estava acontecendo. Puxou a garrafa de uísque que ainda repousava em uma mesinha de centro e lamentou-se ao perceber estar vazia, se levantou rápido, num pulo de gato, ainda tremendo com o frio que entrava sem permissão pela porta aberta. Xingou a si mesmo mentalmente por sempre fazer isso e olhou com um breve movimento de olhos, as horas no relógio de pulso que tinha sob a manga da camiseta amass

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