O breu ao qual se enconrava era por deveras escuro e a cegueira: total.
O rapaz estranhou por não ter mais total controle de outro sentido além dos pensamentos inconclusivos que surgiam vagarosamente em sua mente. Não conseguia sentir as mãos, os pés, suas pernas... Absolutamente nada.
Surpreendentemente aquilo não o assustou. No entanto, também, não o deixara tranquilo.
Ele só estava neutro perante a sua situação atual.
O silêncio começou a se dissipar conforme o aumento lento do volume de um zumbido irreconhecível e Kyle não fazia idéia do que aquilo poderia significar. Ele tentou forçar a audição e pôde identificar um bip ritmado ao longe.
O som assemelhava-se ao de um monitor cardíaco de hospital.
Quando teve essa conclusão imediatamente vozes surgiram sussurrando coisas as quais
Aquelas paredes acizentadas e limpas passavam a sensação de frieza que condizia perfeitamente ao lugar. Cores neutras espalhavam-se por todas as partes e detalhes, mesmo os uniformes dos seguranças que faziam a vistoria dos presidiários. O cheiro de produto de limpeza barato causava-lhe certo enjôo e a cada puxada de ar que seus pulmões eram obrigados a fazer, mais ela se sentia tonta.Makayla foi direcionada à uma sala igualmente cinza e parcialmente vazia. No local havia cadeiras dispostas em frente a cabines com vidros à prova de balas que dispunham de telefones que serviam de comunicação com a pessoa que estiver do outro lado, dois seguranças armados faziam a supervisão da conversa que viria a acontecer.A jovem sentou-se em uma das cadeiras e aguardou.Não demorou muito até que um apito soasse, indicando a liberação da porta lateral que dava acesso
O saguão do Resort continuava com a agitação de pessoas andando em direções diferentes, as atendentes correndo para atender a todos os recém-chegados o mais rápido possível, guias turísticos guiando jovens à aventuras, malas sendo carregadas em diversas direções mas o tempom parecera parar por um tempo para aquelas quatro pessoas no meio do tumulto.Os três rapazes continuavam paralisados em frente à uma Makayla levemente envergonhada, porém sorridente.Will foi o primeiro a despertar do transe e abraçar a morena alegremente, erguendo-a no ar e girando enquanto dizia: - Eu sabia que você viria! Senti sua falta, doida.- Também senti a sua, Will. – respondeu, abraçando-o pela cintura assim que ele a colocou de volta ao chão.Assim que os dois se afastaram ela mirou os rapazes que ainda a encaravam sem express&otild
PRÓLOGOWestwood é um dos bairros mais requisitados e prestigiados de Los Angeles - Califórnia, seja pela tranquilidade e clima harmonioso ou por ser tomado pela variedade de opções de lazer e abundante sagaci
A roda ficou em silêncio completo. Alguns pensaram, até, ter ouvido errado a declaração do colega que já não estava sóbrio há horas. Consideravam o tanto de álcool que ele tinha ingerido, mas não podiam simplesmente ignorar aquela informação.Porque afinal todos sabiam que Kyle e Makayla eram um casal enrustido que não assumiriam que gostavam um do outro de verdade até que a garota mostrasse bandeira branca. Contudo, Makayla obedecia às suas regras assiduamente de não se evolver com amigos e evitar se apegar a mulherengos. Kyle se enquadrava em ambos quesitos.Então, para os amigos, a oportunidade de saber que possa ter acontecido algo a mais do que sabiam era interessante.- Eu sabia! - Jenna soltou eufórica. - Eu sabia que vocês já tinham transado!- O que? - soltou uma desconcertada Makayla, e ignorando a
Retornar à rotina estudantil e acadêmica para alguns universitários podia ser bem estressante, mas para outros significava grande alívio. Há quem ainda prefira viver em prol da semana corrida, com livros pesados em mãos, trabalhos extensos a ser entregues em prazos curtos só para desfrutar das noites de gandaia, irmandade com outros estudantes, um longo período de tempo afastados dos pais e a sensação de liberdade que isso lhes proporcionava.O último final de semana de férias havia chegado ao fim e com isso o período oficial de aulas retornara. Comum nas primeiras semanas é encontrar jovens ainda perdidos pelo campus, alunos relevantemente atrasados, veteranos metidos dando o ar de sua graça querendo mostrar "quem é que manda" e alguns novos integrantes de repúblicas cumprindo trotes por conseguirem fazer parte de tal comunidade em pleno jardim da UC
Kyle e Makayla se beijavam.O desespero demonstrado por mãos que desciam do pescoço aos ombros, dos ombros aos braços e assim seguiam a diante; A necessidade nítida de conhecer o corpo do outro de uma maneira diferente da que já estavam acostumados, de uma maneira mais íntima; A batalha que disputavam pela posse da língua dentro da boca do outro era incontrolável. Se nada era o que antes pensavam, agora mil coisas corriam por ambas mentes.O desejo reprimido, a sensação desconhecida, o prazer promovido, a satisfação dos toques exatos em pontos estratégicos, a certeza e a dúvida, além de muitos outros pensamentos inapropriados.Foi quanto tudo se interrompeu. Excesso de pensamentos fizeram Makayla afastar Kyle empurrando levemente seu peitoral, assustada.-O que estamos fazendo? - Um sopro sem voz saiu da garganta da moça.Ofegante, Kyle a
- Vai me falar o porquê dessa cara de merda, ou vou ter que adivinhar? – Soltou Will com sua delicadeza tocante enquanto abria uma garrafa da cerveja e se sentava na poltrona ao lado de um Kyle surpreendentemente quieto. Os colegas assistiam a final da Champions e enquanto os demais debatiam e discutiam jogadas e passes errados o outro parecia ter a cabeça bem longe dali. Talvez onde estivera nos últimos dias.- Só tô concentrado no jogo. – Murmurou sem tirar os olhos da tela.- Conta outra Kyle, toda final de futebol você vira um galo de briga e sai no soco com pelo menos dois dos caras. – Will riu antes de dar uma grande golada na cerveja gelada. – Já estamos nos vinte e cinco do segundo tempo e você ainda está aqui sentado parecendo uma ameba.- Isso se chama amadurecimento.- Não, com certeza não é isso. – A
- Eu não tenho nada para falar com ele.Jason respirou fundo, contou mentalmente até dez e soltou, controlado:- Qual é, Kyle? Estamos nessa há anos. Vamos mudar um pouco o nosso diálogo, porque eu sinceramente já estou entediado com todo esse script que se repete anualmente.- Então vê se não me enche mais. Eu já disse dezenas de vezes que não quero ter nada ligado a você, muito menos a ele. - Kyle soltou exasperado - Ele deu a palavra, concordou em não me procurar mais se eu ficasse de bico fechado e até agora eu não dedurei ninguém.- Will sabe.- Não. - Negou imediatamente - Ele acha que Charles quer contato porque quer se redimir por ter me "abandonado". Felizmente ele não sabe da verdade, e felizmente ele não sabe sobre você.- Isso quebra meu coração, irmãozinho<