Depois de tentar muito ponderar sei que é hora de tomar uma atitude, estou a ficar sem tempo e se ele realmente estiver em perigo tempo é algo que não tenho para puder o ajudar.
Me levanto e desabotoou minhas calças largas confesso que hesito por um momento mas tiro elas com rapidez em seguida.
Sei bem que dentro de água elas só iriam atrapalhar qualquer um, e seriam principalmente um problema para alguém que não sabe nadar direito.
Nesse caso esse alguém sou eu!
A rocha é alta e se curva ficando por cima da maré, mas não alta o suficiente para no caso de eu saltar me machucar de alguma forma ao atingir a água.
E é exatamente isso que eu faço, dou um passo para trás juntando toda coragem que me resta e corro rápido para não dar tempo de me arrepender e Salto para a mesma água que antes tentei evitar.
Fecho os olhos ao sentir a água envolver meu corpo, num abraço frio, uma onda rápida de choque percorre meu corpo,
"Claro que você não pensa que só porquê a gente se beijou temos alguma conexão ou isso teve alguma importância" Dou um gole longo no meu copo de café já frio, olho para a grama verde perfeitamente cortada e franzo o cenho enquanto sinto o líquido amargo descer pela minha garganta a baixo. As palavras se repetem outra vez em minha cabeça, pela segunda vez, e depois na terceira. Na quarta já tenho vontade de pegar numa pedra e atirar contra minha própria cabeça. Isso já está a irritar-me faz tempo quero apenas que tudo saia agora da minha mente, mas não é só! O que eu mais gostaria de verdade é voltar atrás e apagar aquele momento. Ou simplesmente dar um soco tão grande na Alissa do passado para em vez daquela noite ter acabado com um beijo, acabar comigo inconsciente num hospital. — O que você tem hoje ? — Sasha se aproxima e cruza suas pernas no gramado de frente para mim — Sua cara... — Não está nada boa ? É eu sei! — Dou mais
Arregalo os olhos confusa e sinto meu coração saltar oito batidas de uma vez, enquanto minha respiração prende, Por uns minutos acho que não entendi muito bem o que foi que ele disse, é como se o garoto a minha frente estivesse falando russo. E isso tudo faz um sentimento estranho se acomodar dentro de mim. — Você está bem? — Pergunta seriamente e assinto sabendo que isso não é verdade. É impossível eu ficar num bom estado com ele por perto, mas simplesmente digo que sim enquanto me recupero para ele prosseguir. — Olha vamos conversar. — Aquilo não era uma pergunta. Ele deposita seu celular na mesa, com suas chaves, assim como os cotovelos. — Eu tenho que ir — Dou o sorriso mais forçado e falso da história dos sorrisos falsos pretendendo-me levantar. Mas antes que o possa fazer Dylan pega minha mão com cuidado impedindo-me de dar continuidade com a minha ação. Espera isso é sério mesmo ? Pego meu braço novamente
Época do ensino médio, segundo ano. Ensino médio pode ser a melhor fase da vida para uns, você já pode até imaginar festas, bebidas, rapazes diferentes e relacionamentos amorosos carregados de muitos hormônios. E claro eu Alissa perfeita e amada por todos estava no meio de tudo isso, A MELHOR FASE DA MINHA VIDA. Só é uma pena que essa não fui eu! Não foi isso que aconteceu, e muito menos sou perfeita, ou estou perto de ser. Aquela foi a pior fase da minha vida! Eu não era muito aceita, na verdade acho que nem na fila para ser aceita ou rejeitada eu estive. Sem mesmo alguém me conhecer de verdade eu sempre fui rejeitada por não me encaixar nos "padrões". Ou por simplesmente ser tão desinteressante quanto o ár que a gente respira, ele é algo que as pessoa podem sentir a presença e tirar proveito mas não ver. É exatamente assim que eu era. Na parte de ver, eu era como algo invisível, como se ninguém pudesse me enxe
O choque, surpresa, espanto já se acomodam dentro de mim de forma devagar ainda invadindo cada parte do meu ser enquanto as palavras de Dylan vão ficando mais claras.O que ele está fazendo ?Nesse momento era como se tudo em minha volta berrasse dizendo que devia ter pensado melhor antes de fazer esse acordo, ainda mais se tratando de um acordo com alguém como Dylan.Eu nunca sei ao certo o que esperar dele.— Como é que é ? — Poppy exibe surpresa e olha para mim perplexa se levantando em um pulo e da mesa — Você dois...— Vocês escutaram — Dylan aumenta o tom de sua voz e analisa a mesa que soltava fumaça a tóxica, deixando o ar pesado.Uma pequena música barulhenta que se encaixa no estilo Rock talvez, que tocava no fundo é desligada e todos se voltam de forma nervosa para nós.— Isso é sério me
— Só para que fique claro — Falo levando uma garfada de torta a boca sentindo o sabor irresistível de Nutella se dissipar aos poucos— Só vim pelas tortinhas. — Que péssima mentirosa — Dylan revira os olhos e continua com a mão fixa no volante. As janelas baixas do carro que se movimenta rápido na estrada dão passagem e a luz da tarde assim como a brisa que vai se tornado mais fresca e os prédios da cidade começam a diminuir. Dylan liga o rádio e canta baixo uma música estranha que toca no carro sem tirar os olhos da estrada. Acho aquilo meio engraçado, tento me concentrar nas tortas e simplesmente comer, mas algo me faz não conseguir tirar a atenção dele. Eu precisava admitir que a luz do dia, fazia seus cabelos escuros ganharem um brilho e os traços do seu rosto ganharem um tom mais marcantes. O desgraçado é muito bonito. Dylan inclina a cabeça de um jeito exagerado e suspira olhando para mim. — Eu disse que você me olha estra
Eu estava tão entediada e morta de cansaço que assim que Dylan me deixou em casa resolvi ir direto para o meu quarto. Minha mãe não reclama muito dessa vez por não poder estar com ela, já que estes dias suas noites são ocupadas por ela e Rob jantando ou se aconchegando no sofá da sala tal como agora. Me jogo na cama pego e olho para suas paredes azuis pensativa. Pego meu notebook que estava em cima do criado mudo e me deito direito na mesma o ligando. Eu iria falar com meus pais, estou morrendo de saudades deles, e com todos os imprevistos que tem ocorrido na minha desastrosa vida nos últimos dias. Não tive muito tempo para eles, e a saudade já estava me matando aos poucos. Ligo o skype e depois de alguns segundos Lauren atende e a tela é ocupada por ela com seu sorriso caloroso tão familiar. — Olá! — Falei e pude ver um sorriso maior surgir nos seus lábios. — Steve, venha cá agora estou falando com a ALISSA! — gritou e p
"E a gente se adora demais, certo Alissa ?" Adoro porra nenhuma... Engulo mais uma vez o nó que se forma na minha garganta e sinto meu coração falhar uma batida a cada olhar diabólico que Poppy me dá. Entrelaço os dedos por baixo da mesa cabisbaixa temendo o cenário que posso ver se erguer a mesma. Na minha mente existem várias possibilidades de como isso pode dar errado. Porquê de tantas pessoas que podiam aparecer tinha que ser justo ela? Justo a pessoa mais insuportável que eu conheço ? Mas a pergunta que faz mais barulho na minha mente é. Como eu não percebi antes que era ela a filha do Rob ? Era um pouco óbvio acho, ou talvez não, eu não sei. "Chamo-me Robinson,Robinson Jenkinsmas você pode me chamar de Rob." Me lembro do dia que conheci Rob e Tom, sabia que no fundo eles se pareciam com alguém mas nunca soube identificar quem. "Eu vou ensinar você a me respeitar Alissa, 
Estava mexendo no celular enquanto comia. Minha mãe fazia waffles, que segundo ela eram veganos.Mas pelo cheiro eles estavam ficando mais queimados do que veganos. Ela parece não se importar, ou parece não perceber.Encarei da pintura que Casey postou no Instagram. Terminei meu cereal deixando a tigela na pia quando meu celular vibra no bolso da calça jeans.Estou em frente a sua casa.Encaro o número desconhecido, meu corpo aquece quando lê a mensagem e uma electricidade me percorre de um jeito estranho.— Estou indo — aviso fazendo minha mãe se voltar para mim.— Tenha um bom dia. — Mamãe me dá um beijo na bochecha — Eu aviso o Tyler para ir deixar você.— Não! — Aviso rápido pegando minha mochila azul na cadeira ao meu lado — Eu tenho carona por hoje.Ela cruza os braços e olha para