Quais são as chances de você ir a uma festa de loucos, participar de uma briga por causa de uma bebida batizada, quase partir uma porta com um golpe que você aprendeu no Mortal kombat.
O vídeo jogo que seu melhor amigo era viciado e escutar uma música e irritante no volume máximo por umas três horas seguidas.
E no dia seguinte você poder acordar normalmente como se nada tivesse acontecido ?
Talvez seja possível, mas no meu caso não é bem assim.
Acordo com uma dor de cabeça terrível e meu corpo parece que foi pisado. Estou totalmente acabada!
Olho para as paredes cremes desconhecidas e meu pequeno cérebro manda um pequeno aviso de que não fui para casa e sim estou na casa da Casey.
Ótimo agora sim minha mãe vai em matar!
Viro para o outro lado do pequeno quarto e vejo Casey dormindo com o pijama desajeitado e um pé quase para fora cama.
Bocejo e alongo os braços com total preguiça, tentando lembrar o que tinha acontecido
— Chegou atrasada senhorita Beasley — os óculos finos do homem de meia Idade a minha frente vão um tanto para o lado quando ele faz uma careta de reprovação. — Eu... — Tento dar uma boa justificação mas infelizmente não encontro uma. Na verdade tem uma justificação para isso, mas acho que o professor Kingsley não iria querer saber de todos acontecimentos da noite passada. Realmente ele não iria querer saber! — Seja como for em quinze anos trabalhando aqui já ouvi muitas justificações e acredito que a sua não será uma novidade para mim. — Ele suspira e se senta na sua secretária de frente para mim. — Não voltará a acontecer —digo por fim, mas ele parece não acreditar muito, na verdade sua expressão é indecifrável. Ele se debruça na sua secretária e olha para mim por cima dos óculos — Espero — Ele diz num tom sério. — Espero mesmo senhorita Beasley. Fico tensa quando o vejo pegando sua mala preta por cima da sua secretári
— Quem está aí ? — E provavelmente meu fim também!— Melhor você sair agora! Engulo em seco e destranco a porta lentamente a porta mas antes que consiga a abrir por completo sou parada. — Mas antes espere por favor — A voz masculina diz apressada — Antes precisamos nos arrumar... Um suspiro alto de Poppy soa enquanto barulhos de botões sendo fechados se ouvem como, sapatos sendo calçados e fechos de sutiã e camisas sendo postas talvez. — Não vai demorar a gente já está finalizando — um barulho de zíper se ouve novamente — So mais um pouquinho e pronto já está. Em silêncio a porta que logo é aberta revela um garoto alto ofegante e desajeitado e Poppy por cima da pia perfeita. — A gente estava só... — O garoto de pele bronzeada tenta se justificar — Vendo se ninguém ficou preso por aqui É mesmo sério isso ? — Certo Poppy? — Claro que sim — Seu tom sai irónico olhando fixamente para mim — A gente faz isso sempre
— Acho que hoje você tem mais uma conquista para se gabar com seus amigos. Posso ver suas sobrancelhas escuras se unirem levemente em confusão e por fim seu rosto revelar surpresa. — Conquista ? — Ele repete com um pouco de estranheza evidente em sua voz. Escondo minha mãos dentro de meu moletom as bolinhas, antes que ar condicionado que está competindo com o polo norte as congele tal como está fazendo as minhas bochechas e volto meu olhar no vidro que mostra as luzes reluzentes de fora. — Você realmente pensa assim ? — Aquilo sai num tom baixo mas pela minha audição aguçada consigo ouvir. — Talvez — Sou sincera. Posso sentir seu olhar intrigante cair em mim por alguns segundos, a medida que seus olhos correm por meu rosto e seus olhos encontram os meus uma sensação electrizante é deixada em mim. É estranho ter ele olhando só para mim mesmo depois de tudo que aconteceu, ainda não posso ignorar o facto de eu não saber nada sobre
Fecho a porta por trás de mim fazendo o menor barulho possível para não a assustar. A sala está escura vazia a única presença de luz vem da janela que ocupa toda parede a minha frente, mas é o suficiente puder me guiar na escuridão. escuto uma melodia de Piano conhecida se estender pelo cômodo e me aproximo do local da fonte do som onde ela estava. Aprecio cada nota, cada nota rápida tocada com agilidade por seus dedos, era bom ouvir isso de novo depois de tanto tempo, mesmo estando no fim reconheço a melodia era nossa canção preferida eu reconheceria o som de Beethoven em qualquer lado. Consigo ver ela ali minha mãe sentada no bando do piano, tal como antes, tal como fazia comigo. Assim que a melodia acaba de forma calma me sento ao seu lado, mesmo ela se assustando um pouco de início por fim me deixa ficar ali. Aprendi a tocar piano com cinco e pouco, ela mesma havia me ensinado, lembro-me como se fosse ontem, ela me indicando as teclas corr
—Tinha uma piscina de geleia verde ? — Faço que sim para meu melhor amigo que ainda parece surpreso — Eu queria ter estado aí. — Acredita você não ia querer — Riu ajustando os meu fones de ouvido quando os fios começam a se enroscar — Foi uma loucura aquilo tudo. — Eu não acredito que você fez aquilo da porta outra vez — posso vê-lo pela tela do meu celular caindo na gargalhada e deitar a cabeça na cama — Da última vez que você fez isso seu pé ficou preso na cerca do quintal da velha louca bex. — Combinamos nunca mais falar disso! Finjo estar brava enquanto presto atenção na movimentação do café antes de falar num tom mais baixo a última parte. — Mas mesmo sendo engraçado ainda acho que essa festa só me trouxe problemas aquela briga do trevor e tudo. —Espera como assim ? Você andou na porrada ? — Não! Claro que não! Grito mais alto do que devia e assusto uma garota que numa
— Eu ainda não acredito no que você fez — Olho para Casey que sorri travessa enquanto caminha no corredor ao meu lado. Seus olhos de cores diferentes me fitam com animação, e seu vestido florido balança junto com ela antes da mesma parar e dizer a pior bobeira que já escutei hoje. — Não acredito. Você gosta dele ! — Ela solta um grito — Eu sabia. — Oque ?! Espera não! Isso não é verdade. O problema das pessoas da nossa época é achar que só porquê você conversa com um cara você ou algo do tipo você está afim dele, existe uma grande diferença entre ser educada e estar afim. Ela ri e inclina sua cabeça levemente para o lado falando sem parar de como eu devia voltar aquele café todos dias e dar em cima dele coisa que aqui entre nós não vai acontecer. Meus pensamentos são interrompidos por uma sombra a minha frente, quero dizer uma sombra não, uma pessoa. Poppy e seu bonde está bem na minha frente com os braços cruzados me obs
— Onde nós vamos ? — Pergunto enquanto passo pelo portão do campus, onde sou obrigada a seguir o garoto que já está a aproximadamente uns cinco passos de distância de mim. Já que ele está com a minha preciosa mochila e praticamente está me assaltando. Tudo bem que "assaltar" não seria o termo mais correcto para isso, mas vindo de Dylan não sei o que significa nada disso que está acontecendo. E essa situação toda está muito longe de ser algo parecido com correcto por isso o uso desse termo não é assim tão injusto. Ele para em frente de seu carro azul escuro que está logo na frente na sua vaga especial e intocável, enquanto eu permaneço um pouco longe analisando toda essa cena com desconfiança. Mas dessa vez ele me surpreende quando abre a porta do passageiro para mim e franzo o cenho confusa ficando com os braços cruzados. — Obrigada mas eu consigo abrir a porta sozinha — Ele revira os olhos de uma forma injustamente atraente e um sorri
Fecho a porta do carro com cuidando e observo a área de algumas árvores, um tanto altas. A areia vai ficando com uma textura meio diferente a clara a medida que dou alguns passos em frente. Tudo isso ainda me parece meio estranho mas prefiro me manter firme e não demonstrar tanta desconfiança. — Só precisamos caminhar mais um pouco. — A voz de Dylan soa atrás de mim e um arrepio percorre meu corpo ao me virar e ver que ele estende a mão para mim. — Eu posso me orientar sozinha —Cruzo os braços enquanto sinto minhas bochechas queimarem. — Claro que pode — Ele mete as mãos nos bolsos da jaqueta de couro começando a caminhar pela floresta adentro. O olho desconfiada e começo a pensar duas vezes se devia o seguir mas bom agora é tarde demais para voltar a trás. Parte do caminho é passada em silêncio com algumas trocas de olhares e exceto por algumas reclamações de Dylan me lembrando sempre do quanto estou sendo lenta, mas não tenho