Meu nome é Tânia Virginia Giovanelli Tinti Bueno, nasci e cresci em São José do Rio Pardo – SP, no dia 26/11/1973, sou filha de Maria das Graças Giovanelli Tinti e Nelson Tinti, sou casada com Carlos Roberto Oliveira Bueno, tenho um filho que é minha paixão e o meu anjo Leonardo Giovanelli Tinti.
Desde pequena, sempre fui apaixonada por leitura, quem me conhece sabe que é quase um vício para mim. Mas a paixão por escrever minha própria história, começou quando perdi dois bebês e comecei a entrar em depressão, porém queria que essa tristeza fosse embora e foi aí que tive a ideia de começar a escrever minhas histórias.
Hoje posso dizer, que a escrita me tirou toda a tristeza e me inspirei no meu filho para escrever minha primeira história. Graças a isso, depressão não passa mais perto, hoje é só alegria. Escrever agora faz parte da minha rotina.
Em 2016 recebi o troféu Cicília Meireles por ser uma mulher notável em 2015 em literatura nacional. A premiação aconteceu n
Meu nome é Tânia Virginia Giovanelli Tinti Bueno, nasci e cresci em São José do Rio Pardo – SP, no dia 26/11/1973, sou filha de Maria das Graças Giovanelli Tinti e Nelson Tinti, sou casada com Carlos Roberto Oliveira Bueno, tenho um filho que é minha paixão e o meu anjo Leonardo Giovanelli Tinti.Desde pequena, sempre fui apaixonada por leitura, quem me conhece sabe que é quase um vício para mim. Mas a paixão por escrever minha própria história, começou quando perdi dois bebês e comecei a entrar em depressão, porém queria que essa tristeza fosse embora e foi aí que tive a ideia de começar a escrever minhas histórias.Hoje posso dizer, que a escrita me tirou toda a tristeza e me inspirei no meu filho para escrever minha primeira história. Graças a isso, depressão não passa mais perto, hoje é só alegria. Escrever agora faz parte da minha rotina.Em 2016 recebi o troféu Cicília Meireles por ser uma mulher notável em 2015 em literatura nacional. A premiação aconteceu n
Copyright © 2017 Tania GiovanelliDireitos autorais do texto original ‘’Coffee Lovers‘’ - Fundação Biblioteca NacionalTodos os direitos reservados. Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos é mera coincidência. Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são frutos da imaginação da autora. Capa: Aléxia MacedoDiagramação: Tania GiovanelliRevisão: RM CordeiroEdição: 1ªGiovanelli, TâniaCoffee Lovers/Tânia Giovanelli- São José do Rio Pardo-SPTânia Giovanelli, dezembro,2017.Literatura Nacio
“Que droga, quem é a essa hora da manhã?” — perguntei para mim mesma ao acordar, já que a campainha não parava de tocar. Até tentei ignorar cobrindo a cabeça com o travesseiro, porém alguém deveria mesmo querer falar muito comigo, visto que a insistência era muita. Me levantei da cama e apenas calcei meu chinelo de quarto, sem me importar com a camisola e atendi a porta Isis, minha melhor amiga, entrou feito um furacão. “Que diabos ela faz aqui?” pensei.— Diana pelo amor de Deus, o que pensa que está fazendo? —perguntou muito nervosa e gesticulando feito uma doida.— Do que está falando? E por que está tão nervosa? — questionei confusa. — Do que estou falando? Faz dois dias que estou te ligando e hoje recebo uma ligação do seu advogado e da sua faculdade, dizendo que não conseguem falar com você e que faz alguns dias que não aparece na faculdade. O que você está pensando? Tá ficando louca? — falava muito
Então, novamente desanimada, voltei para dentro da casa e com muita raiva de mim mesma, por me sentir assim arrasada, peguei uma mala e coloquei todas as minhas roupas dentro dela. Na verdade, fui socando de qualquer jeito, pois eu estava com muita raiva. Não quero ficar mais nem um minuto nessa casa, visto que tudo aqui me lembra e tem o cheiro do Samuel. E eu não aguento mais isso, vou para casa do Café e amanhã busco o resto das coisas.O estabelecimento estava lotado de estudantes, já que ficava perto de uma faculdade, porém essa não tem o curso que eu faço, por esse motivo que fica tão longe. Enzo ao me ver entrar puxando uma mala enorme, veio ao meu encontro. Ele é o melhor amigo do meu ex-marido e o gerente do Café.Quando nos separamos, Enzo veio falar comigo. Disse que entenderia se eu dispensasse os serviços dele, por ele ser melhor amigo do Samuel. Entretanto não achei certo dispensá-lo, já que ele não tem nada a ver com o que aconteceu conosco. Ent
Como não percebi que Caio colocou junto com o dinheiro um bilhete, onde ele me convidava para sair no sábado? Eu devo ter o dobro da idade dele, nunca imaginei que isso poderia acontecer! Na verdade, nunca estive com outro homem que não fosse o Samuel. Entretanto, as coisas tinham mudado e eu estava sozinha e não faço ideia do que fazer. Mas sair com um rapaz não era exatamente o que eu queria. Acho que no momento não quero sair com ninguém.— Acho que alguém se interessou por você, Diana! Pois ninguém aqui recebe uma gorjeta de cinquenta reais — falou Enzo, em tom de zombaria e olhando para mim.— Divide com eles, já que sou dona do Café não preciso de gorjeta.— É justo — Falou olhando para mim, enquanto eu guardava o avental e Enzo continuou — Sandrinha e Vitor, deem um chego aqui – falou fazendo sinal para eles, que juntos terminavam de colocar as cadeiras em cima das mesas.&nb
Guardei a caixa de chocolate e o cartão na minha bolsa, liguei o carro e fui direto para a casa da Isis. Eu tinha que conversar com alguém e tinha que ser minha amiga.Estacionei o carro e em seguida desci com minha bolsa. Sem tocar a campainha, entrei chamando por ela em tom baixo, já que ainda eram nove horas da manhã. Eu não queria acordar ninguém.— Isis... − Isis... Cadê você? — entrei procurando por ela.— Aconteceu alguma coisa? — perguntou Isis com o mesmo tom de voz que eu, aparecendo na cozinha. Acho que ela deveria estar no quintal.— Sim aconteceu uma coisa estranha –—falei abrindo minha bolsa — Olha isso — entreguei a caixinha para ela. — Nossa que lindo, chocolate personalizado com seu rosto. Esse tipo de chocolate é muito caro. Quem te deu isso? — perguntou se sentado à mesa e eu fiz o mesm
— Diana, estou entrando.— Isis, parece até que leu meus pensamentos, visto que eu estava aqui pensando em te mostrar isso que acabei de receber — falei me levantado do sofá, para abraçá-la e já mostrei o que recebi.— O que faz aqui no sofá só de roupão? – perguntou ao me abraçar — Essa caixa de coração foi o mesmo rapaz que mandou? — perguntou olhando a caixa e aproveitando, roubou um bombom — Que delicia de bombom!!— Olha, foi sim o mesmo rapaz, só que nesse cartão assinou com a letra “V’’ — falei entregando o cartão para ela, que leu atentamente e me olhando falou:— Com certeza é o mesmo. No entanto estou achando que ele está brincando com você. Tentando te confundir com essas iniciais. Mas ele tem muito bom gosto nas escolhas dos bombons. Não me respondeu porque está só de roupão? — perguntou novamente, se sentando no sofá.— Eu estava no banho quando Enzo me trouxe esse presente, já que deixaram com ele e para não deixá-lo esperando, apena
Acordei com o celular tocando e sem abrir os olhos, me sentei na cama me espreguiçando, porém, ao abrir os olhos levei um susto tão grande, que gritei ao notar Enzo parado na porta do meu quarto me olhando e assustado com meu grito novamente, saiu pedindo desculpa. Fiquei tão nervosa com o susto que levei, que dei um pulo da cama xingando e do jeito que eu estava, só de camisola, fui atrás dele.— Enzo pelo amor de Deus, você parece assombração. Porque fica sempre me assustando? Qualquer hora vou ter um treco — falei gritando, procurando por ele que se encontrava na cozinha.— Desculpe Diana, não era minha intenção. Assim que entrei no quarto você me pegou olhando, foi tudo muito rápido. Eu só vim, porque percebi que deixou literalmente a porta da sala aberta e estranhei. Então vim ver como você estava, já que esqueceu até de trancar a porta, não deveria estar bem. No entanto, acho que deveria se trocar, pois olha como você está — disse Enzo sem graça, me olhando de cima