DANIEL ALENCAR
Meu pai detestou Maria Clara mesmo antes de descobrir seu nome.
O problema inicial de minha "noiva" foi sua completa falta de status mas, após o jantar em "família", o Barão passou a crer que Clara era vulgar, pretensiosa e sem classe. Não acreditou em nada do que a garota disse sobre não estar interessada em nosso dinheiro e afirmou que achava mesmo que em algum momento me trairia com o zelador. Além de ter voltado a compara-la com uma secretaria pelas roupas que usava e nisso até eu concordava em alguns momentos. Não esperava uma reação diferente em relação a opinião prepotente de meu pai. No entanto, toda sua preocupação em relação ao possível matrimônio comprovou que havia acreditado em cada palavra sobre nosso relacionamento de mentira e bastou para me deixar satisfeito.
Os dias seguintes correram normalmente e na sexta pela manhã achei que poderia ser divertido, e até apropriado, levar minha noiva para um passeio romântico. Mas não poderi
DANIEL ALENCAR No entanto, Clara teve mesmo muita sorte por ter surgido diante de mim no momento exato em que estava prestes a m****r tudo para o inferno. Tinha sorte de ser gostosinha, parecer dócil e ter um perfil comercial. O mínimo que esperava era que correspondesse minhas expectativas para sua imagem como noiva e, de vez em quando, minhas vontades na cama já que também seriam prazerosas para ela. Mas ficou óbvio que não seria naquela tarde... A moça estava completamente bêbada, não raciocinava com coerência, não concluía os pensamentos, tropeçava e falava com dificuldade em alguns momentos. Trepar com ela naquele estado poderia ser visto como uma canalhice das piores, isso na melhor das hipóteses, porque aquele tipo de situação podia ser tipificado como estupro de vulnerável. Era macaco velho nessa vida de festinha onde a galera perdia o controle e aprontava todas. Sabia de vários caras que saíram queimados depois de trepar com alguma mina chapa
DANIEL ALENCAR A coelhinha parecia muito melhor quando a acordei por volta das 10h e quando falei que sairíamos em um passeio de barco pulou do sofá animada. Aparentemente a bebedeira do dia anterior serviu ao menos para levar embora de vez a indiferença deixado as verdadeiras emoções que sentia muito mais evidentes. Ainda no café percebi que parecia mais à vontade, na verdade começou a procurar minhas mãos, meus abraços, meus beijos... E conforme as horas foram passando já não impunha tanta resistência aos nossos amassos, parecia até me incentivar esfregando seu corpo no meu enquanto me beijava calorosamente. Estava tudo perfeito, as coisas tinham esquentado, estava rolando um clima real entre nós e ela estava completamente sóbria, então levei a desgraçada pra cama e já estava enfiado entre as suas pernas quando o cu doce começou. Em algum momento de sua frescura ela parou de costas para mim, meu pau duro pulsava por sua bunda, queria colocá-la de qu
DANIEL ALENCAR Cheguei cedo naquela tarde para avaliar o andamento da recepção e orientar minha pequena cumplice sobre como agir com os convidados. A garota chegou do salão de beleza toda madame por volta das 17h horas e veio ao escritório onde a aguardava. Estava fria como gelo, respondia com petulância e a forma como me olhava me tirava do sério a cada bater de cílios. Tinha certeza que ainda estava bravinha pela proposta financeira em troca de sexo, mas não estava disposto a me render assumindoque agi como um imbecil: _ Pretende se comportar dessa forma durante a recepção? _ inquiri com o cenho fechado. _ Não, mas pretendo manter o profissionalismo sempre que não precisar fingir que te suporto. _ retrucou de nariz empinado. _ Essa prepotência não me parece nem um pouco profissional e você pareceu achar minha companhia bem suportável por quase toda a viagem, então não seja dissimulada Maria Clara. _ Você me induziu a faze
CLARA ASSUNÇÃO Era quase assustadora frieza de Daniel Alencar. A maneira como mudava a expressão, o tom de voz e até a personalidade em um estalar de dedos me fazia tremer algumas vezes. Comecei a notar logo após a festa que selou de vez essa merda de acordo em que me meti e a coisa parecia ir piorando de forma exponencial. Ao chegarmos de viagem ele simplesmente me ignorou por quase três dias, não pediu desculpas, se quer tocou no assunto sobre ter me tratado como uma p**a. Dediquei meu tempo as aulas de preparação social e a minha própria faculdade. Dei uma boa olhada em minha frequência e teria que conversar com alguns professores para tentar fazê-los abonar as faltas por consideração, pois em duas matérias já estava reprovada. Na segunda feira conversei com a coordenação do curso e pedi para que avaliassem meu caso com gentileza, mas, mesmo me desejando felicidades por meu noivado fabuloso, disseram que o máximo que poderia ser feito era apresentar um ter
CLARA ASSUNÇÃO Ao ver toda minha produção, meu noivo fictício não se deu ao trabalho de tecer se quer um elogio, quebrou o silêncio pesado apenas para reforçar que deveria me comportar adequadamente quando os convidados começassem a chegar. E é óbvio que me comportei, já faziam quase duas semanas que ensaiava exaustivamente para um momento como aquele. Finalmente entendi o porquê de todos os melindres que dona Norma fazia questão de explicar, a maioria de nossos convidados tinha mais de 40 anos, dois dos casais pareciam estar muito além dos sessenta para falar a verdade. Lembrava de ter trocado uma palavra ou outra com alguns deles durante as apresentações na recepção de noivado e aproveitei para puxar os muitos assuntos que me foram sugeridos durante as aulas de preparação. Perguntava a quanto tempo eram casados, se tinham filhos, suas idades, o que faziam... quando esse tralalá terminava passava a perguntar o que tinham achado da festa, como conheceram Dani
CLARA ASSUNÇÃO Combinei com Camila de vir passar o fim de semana comigo, também já tinha convidado tia Gorete para passar alguns dias na capital e minha madrinha avisaria assim que conseguisse uma boa folga. Naquela noite ouvi as fofoquinhas maldosas com o meu nomeno banheiro da faculdade. Algumas garotas entraram falando sobre o homem mal encarado do lado de fora e disseram que era “o segurança da nojenta bancada por macho", uma delas falou como eu parecia ainda mais metida depois que fiquei noiva do milionário e a outra respondeu que eu sempre agi como se fosse melhor que elas. Esperei que saíssem do banheiro para abrir a porta do privativo. Sentia náusea pela forma podre que se referiram a mim, não estava triste, só muito p**a comigo mesma por não ter saído de onde estava dito que eram duas invejosas. Na sexta feira estava ansiosa para concluir de uma vez as tarefas para poderfofocar com Camila sobre o que faríamos quando viesse para ma
CLARA ASSUNÇÃO Não demorou para descermos no subsolo de um edifício no bairro da Mooca. Fizemos o caminho até o elevador em silêncio, entramos e o babaca digitou alguns números no interfone. Momentos depois dizia para alguém do outro lado da linha "libera aí corno". Então desligou e cravou os olhos dourados em mim: _ A partir desse momento nada mais importa, é hora do show e preciso que minha noiva apaixonada os faça acreditar que me ama. Vai conseguir fazer o seu trabalho? _ afastou alguns fios de cabelo do meu rosto e balancei a cabeça afirmativamente encarando o chão. _ Não estou convencido... Encarei seus olhos castanhos com ódio e não conseguia pensar em nada racional ou confiante para lhe dizer, no fundo eu só queria manda-lo ir tomar no cu, mas fiquei na ponta dos pés e o beijei.Seus lábios corresponderam de imediato e logo suas mãos pressionavam meus quadris me empurrando para uma das laterais do elevador, levou uma delas para meu pescoç
CLARA ASSUNÇÃO Quando entrei no apartamento da Mooca pensei que me sentiria desconfortável entre aqueles jovens mimados, achei que seriam todos arrogantes e me atacariam com seus egos enormes. Mas as pessoas que conheci, apesar de terem egos consideráveis, não foram desagradáveis em nenhum momento. Os observava enquanto conversavam descontraídos, os caras eram bem bonitinhos, todos entre 25 e trinta anos, já as garotas pareciam tão jovens quanto eu e também usavam roupas bem provocantes realçando seus corpos perfeitos. Os assuntos eram os mais variados, entre vídeo games, pornografia e cotações da bolsa de valores, descobri que as garotas eram modelos e também tentavam a vida como digitais influencers, até me deram dicas sobre como fazer propagandas sem parecer forçada. Já era quase uma da manhã quando a coisa começou a ficar estranha... Um pouco depois de chegarmos, circulou pela sala um copo com uma bebida azul que as pessoas tomavam e iam passando