CLARA ASSUNÇÃO
Chocada!
Talvez essa seja a única palavra capaz de descrever meus sentimentos quando soube a verdade que trouxe Carlos Daniel Medeiros Alencar até o alto de seu pedestal.
Estar no topo do mundo, ser temido ou respeitado por todos, ter tudo que o dinheiro pudesse comprar... Nada disso o tornava menos humano.
Ele escondia suas feridas como a maioria de nós, sangrava e sofria como qualquer um de nós.
E ele também chorava como todos fazemos quando a dor se torna insustentável.Mimado era um termo que já não cabia para defini-lo. Crescer mergulhado em um universo onde tudo que se tem é o melhor, talvez o fizesse desprezar o que julgava inferior mas, caralho...
Aparentemente o cara foi educado para ser uma máquina de fabricar dinheiro, foi criado mais como um funcionário do que como filho, talvez o termo correto seja "como escravo" mesmo. Sua vida até assumir a corporação foi uma preparação constante para
CLARA ASSUNÇÃO Subi até meu quarto de princesa pensando sobre a noite que estava para começar, me sentia cansada, mas uma expectativa excitante agitava meu íntimo. Minhas dúvidas sobre as intenções de Daniel não passavam de devaneios distantes, o homem havia se exposto por completo e mereceu minha confiança. Como Camila aconselhou, estava mesmo na hora de esquecer todos os limites e me entregar ao desejo que sentia crescendo cada vez mais em mim. Queria respeitar meu tempo, mas afinal, o que significava a virgindade? Um pedacinho de pele a ser rompido, como o lacre de um produto nunca usado? Ou um momento especial, extraordinário e único que deveria ser vivido com intensidade e sem medos? Ri sozinha pensando que provavelmente significava a mesma coisa, dependendo do ponto vista. O fato é que me sentia pronta. Queria acabar com aquilo. Queria que fosse com ele. Imaginava que Dani leva
CLARA ASSUNÇÃO Daniel falava calmamente, mas podia ouvir o som das batidas de seu coração acelerado: _ Foi enquanto esteve naquele abrigo, certo? _ conformei sem encara-lo. _ Não diga mais nada anjo, a menos que realmente queira desabafar. _ Daniel ergueu meu queixo e afastou as lágrimas de meu rosto. _ O que fizeram com você foi crueldade, foi hediondo e você não tem culpa de absolutamente nada. Saber que viveu uma merda dessas não muda nada em relação ao que sinto por você, na verdade, acho que sua integridade diante de tudo só me faz admirá-la mais. _ me apertou forte contra si e beijou o topo de meus cabelos. _ Desculpa por estragar tudo. _ pedi tentando segurar as lagrimas teimosas que insistiam em continuar pulando de meus olhos. _ Primeiro preciso deixar claro que não estragou nada! Ainda parece a garota mais linda desse mundo mesmo com o nariz vermelho e os olhos inchados. _ brincou e conseguiu me arrancar sorrisos com suas cócegas. _ E sobre
DANIEL ALENCAR Só perguntei se havia chego na hora errada. A intenção era provocá-la, surpreendê-la, deixá-la encabulada... Sei lá! Juro que estava disposto voltar em outro momento ou esperá-la em outro lugar. Pretendia jantar, talvez levá-la à um bom restaurante se estivesse disposta ou simplesmente ficar em casa curtindo sua doce companhia. Desejava contar-lhe sobre a grande conquista daquela tarde e prepará-la para a podridão que seria revelada sobre Érica nos próximos dias. Queria sua conversa boba, saber mais sobre ela, sobre seus gostos, seus desejos... Porém Maria Clara parecia ter seus próprios planos para a noite. Estava sexy e fez questão de exibir uma previa de sua lingerie impecável. Tinha um sorriso safado nos lábios e perdi o raciocínio lógico no momento em que o vi. Meu instinto dizia para atacar e arrebatá-la ali mesmo, em cima de sua penteadeira, no chão daquele closet, mas minha consciência me freou com uma p
DANIEL ALENCAR Apoiei seus pés em meu abdômen enquanto liberava minha verga de seu cárcere de algodão. Ao ver o membro teso em haste os lábios de Maria Clara se abriram e seus olhos cravaram-se na região, não sei se por medo ou curiosidade, mas parecia ligeiramente assustada. Ri um pouco de sua reação tímida diante de minha nudez total e, sem dar sorte ao azar, voltei com as carícias em seus membros inferiores. Os soltei sobre o leito e fui me encaixando por ali enquanto alternava os afagos entre uma perna e outra. A cada carícia subia um pouco mais e pude assistir sua flor desabrochando diante meus olhos. Quando cheguei as virilhas, a rosa estava completamente aberta a minha frente e a garota arfou quando a provoquei com a língua ao redor de sua vagina. Afastei a carne que ocultava a fonte de sua luxuria com os polegares e me deparei com a boceta mais melindrosa que já tinha visto. O clitóris era pequeno, a membrana que formava os lábios int
DANIEL ALENCAR Ironizei o ranking estupido que usávamos para medir nossas conquistas sexuais, só era considerado o melhor entre eles por conseguir pegar primeiro toda a coitada que fosse eleita como a boceta de ouro da vez. A coisa acontecia mais ou menos assim: Alguém sugeria um nome, avaliávamos fotos, o status social e os motivos para a garota ser um possível alecrim dourado, então quem se interessava pelo "desafio" entrava na disputa. Sempre escolhia as mais gatas ou as, teoricamente, mais difíceis. Como fui ensinado a ser oportunista em absolutamente tudo nessa vida, me aproveitava das fraquezas de minhas "oponentes" para obter o sucesso que desejava com mais facilidade. Não que chegasse a perseguir ou chantagear aquelas mulheres de forma ofensiva, mas descobrir seus pontos fracos exigia alguma pesquisa e conquistar o consentimento podia requerer alguma manipulação, realmente. Em grande parte das vezes, a diversão consistia mais em comemorar o êxit
CLARA ASSUNÇÃO Até hoje não compreendo bem o que aconteceu, mas depois daquela noite nunca mais fui a mesma. Nunca entendi se minhas súbitas mudanças de comportamento naquele período se deram apenas por minha libertação sexual, mas tudo antes daquele momento pareceu perder o peso. Ficar nua não foi tão difícil quanto pensei e ver o corpo despido de um homem também não. O toque de das mãos, a sensação dos lábios em meus seios, o atrito do membro rígido em meu sexo, tudo pareceu uma descoberta fantástica que me fez abandonar os dogmas que possuía sobre me entregar. De todas as surpresas que pensava que minha primeira vez poderia reservar, nunca havia concebido nada tão perfeito quanto o que aconteceu. Daniel foi cuidadoso ao extremo, pareceu mais nervoso do que eu mesma em alguns momentos e tentou evitar de todas as formas que eu sentisse qualquer dor. Sabia que a dor era inevitável, era como um ritual de passagem onde pouquíssimas mulh
CLARA ASSUNÇÃO Não precisei ir muito longe, pois dei de cara o safado entrando pelo corredor assim que sai pela porta de meu quarto: _ O que faz fora da cama mocinha? _ sorriu provocador. Apertei os olhos e quase esfreguei a tela do telefone na cara dele quando se aproximou: CLARA ASSUNÇÃO Pedi que soltasse pote com frutas e me pus de joelhos em frente a ele. Comecei beijando sua boca antes de partir para o pescoço, o provocando com minha respiração e língua como ele mesmo fazia sempre que queria me excitar. Enquanto o provocava, levei minhas mãos até seu pau e com delicadeza comecei a move-las para cima e para baixo. Quando me afastei para observa-lo, Daniel parecia furioso, o olhar turvo e o maxilar trincado causariam medo a qualquer um em outras circunstâncias, mas naquele momento, achei tão excitante que foi impossível não sorrir: Último capítulo113 CAIXA DE PANDORA III