107 HORA CERTA II

CLARA ASSUNÇÃO

Daniel falava calmamente, mas podia ouvir o som das batidas de seu coração acelerado:

_ Foi enquanto esteve naquele abrigo, certo? _ conformei sem encara-lo. _ Não diga mais nada anjo, a menos que realmente queira desabafar. _ Daniel ergueu meu queixo e afastou as lágrimas de meu rosto. _ O que fizeram com você foi crueldade, foi hediondo e você não tem culpa de absolutamente nada. Saber que viveu uma merda dessas não muda nada em relação ao que sinto por você, na verdade, acho que sua integridade diante de tudo só me faz admirá-la mais. _ me apertou forte contra si e beijou o topo de meus cabelos.

_ Desculpa por estragar tudo. _ pedi tentando segurar as lagrimas teimosas que insistiam em continuar pulando de meus olhos.

_ Primeiro preciso deixar claro que não estragou nada! Ainda parece a garota mais linda desse mundo mesmo com o nariz vermelho e os olhos inchados. _ brincou e conseguiu me arrancar sorrisos com suas cócegas. _ E sobre

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