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Significava paz e harmonia
— De que cor era o cachorro?

A cada passo que dou as coisas parecem mais difíceis e a cada segundo Lian me pergunta sobre a droga do cachorro que não existe.

— Era... não sei não vi direito — Minto — Só ouvi sei lá uns latidos e vim ver o que era, talvez fosse coisa só da minha cabeça.

Ele parece pensar a respeito.

— Você não o viu então? — Pergunta.

— Olha, se não acredita em mim pode ir embora, ok?

Espero que ele se vire e vá, mas ele não faz isso, apenas sorri e diz:

— Acredito em você.

Pois não deveria.

— Você realmente quer encontrar esse cachorro, né? — Pergunto, levemente irritada por ele ainda estar aqui.

Lian dá de ombros.

— Eu já tive um.

Não preciso perguntar quando, ele tinha um antes de morrer.

— Sente falta dele? — Pergunto desinteressada.

Ele solta um suspiro.

— Não é como se sentir falta adiantasse algo, não faz mais sentido, é um passado que não me lembro muito bem, é um passado que não posso concertar.

— Queria poder pensar assim também — Digo fazendo careta.

E n
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