Capítulo 117: Deixe eu explicar

Acordei na penumbra. Havia uma fraca luz que emanava de um abajur do outro lado da sala. Olhei em volta e reconheci a sala do Patrício. Pela janela percebi que já havia anoitecido, mas não entendia o que havia acontecido. A última coisa que me lembro é que eu estava sentada em meu computador de trabalho e havia sentido um sono quase incontrolável, mas isso ainda era de manhã.

Me mexi e senti uma mão quente sobre o meu tornozelo que formigou. Reconheci aquele toque antes de vê-lo. Me dei conta de que meus pés estavam sobre sua perna. Esfreguei os olhos tentando me adaptar mais aquela pouca iluminação e olhei para ele, que estava gentilmente passando as mãos pelos meus pés.

- Acordou, meu anjo. Como se sente? – Alessandro me perguntou com a voz rouca.

- Meio estranha. Que horas são? Eu não me lembro de ter vindo me deitar aqui. – falei me sentindo bem confusa.

- São onze da noite. Dona Margarida fez um chá para você se acalmar e ela caprichou, disse que você precisava descansar. – Ele a
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