Na manhã seguinte Alessandro insistiu em levar o Pedro na creche e depois me deixar no trabalho novamente. Dizia querer aproveitar cada segundo com a gente.Quando deixamos o Pedro na creche, a professora dele também achou que o Alessandro era o pai dele, dizendo o quanto os dois eram parecidos. Mais uma vez o Alessandro não me deixou desfazer o engano e agradeceu todo orgulhoso.Mas, no caminho para a Lince, Alessandro estava um tanto calado, pensativo mesmo. Imaginei que fosse por tudo o que conversamos na noite anterior. Quando estávamos quase chegando ele finalmente perguntou:- Cat, porque sua prima e o marido disseram que você não sabe que é o pai do Pedro? Eu sei que deveria esperar você estar pronta pra falar sobre esse assunto e eu vou respeitar se você não se sentir confortável para me contar. Mas isso ficou martelando na minha cabeça. Quando soube do Pedro, perguntei para a Mari se ela sabia quem é o pai dele, mas ela disse que só você poderia me contar isso por ser muito p
No fim do dia liguei para o meu namorado para avisá-lo que não nos veríamos.- Meu anjo, que bom que você me ligou. Está tudo bem?- Oi, amor, está sim. Só queria te avisar que hoje não vai dar pra gente se encontrar.- E eu posso saber por que a minha namorada está me dispensando?- Hoje é o dia do “clube da lulu”, dia das garotas. Nós vamos ao shopping e depois vão todas dormir lá em casa.- E eu sou obrigado a morrer de saudade de você e do Pedro? Não sei se gosto das suas amigas. – Alessandro choramingou feito uma criança.- Aproveite para sair com os seus amigos, estarão todos na mesma situação que você. Amanhã nos vemos. – falei rindo.- Está bem. Até porque não quero problema com a tropa.- Tropa?- Sim, tropa. Vocês são um batalhão de mulheres com uma estrutura muito bem organizada e prontas para a guerra. Prefiro evitar isso. – Ouvi-o dizer isso e caí na gargalhada.- Mas, meu anjo, nada de encontrar o Levy e os amiguinhos dele, por favor.- Fica tranqüilo, seremos só as garo
Durante o percurso até seu apartamento Alessandro estava muito calmo, deixou sua mão repousando sobre o meu joelho durante todo o caminho, só tirando às vezes para pegar minha mão e levar aos lábios depositando um casto beijo nela.Ele não falou absolutamente nada o caminho inteiro e eu achei curioso, porque no restaurante eu vi fogo nos olhos dele. Aqueles olhos violeta estavam quase incandescentes.Na garagem do prédio, ele soltou meu cinto de segurança, abriu a porta do carro e me ajudou a descer. Enlaçou minha cintura e me puxou pra perto. Caminhamos lenta e descontraidamente até o elevador e subimos ao seu apartamento ainda em completo silêncio.Quando entramos ele me disse para esperar que iria pegar um prato e os talheres na cozinha para comermos a torta. Voltou com a fatia de torta em um prato, dois garfos e um vidro de calda de chocolate. Me pegou pela mão e calmamente me levou até a cobertura do apartamento.Era lindo, com uma vista privilegiada da cidade. Eu tinha estado em
“Alessandro”Parei o carro no estacionamento da empresa. Eu estava ansioso, tão ansioso que fiz todo o trajeto em silêncio. Catarina me olhava o tempo todo desconfiada. Quando abri a porta do carro para ela descer eu a puxei pela mão para um beijo e disse:– Eu estou muito feliz que você finalmente decidiu voltar a trabalhar comigo.Ela sorriu e me beijou mais uma vez.Eu havia pedido ao Patrício que reunisse todos na recepção da presidência para que eu informasse da volta da Catarina. A reforma que a Sam fez ficou pronta na sexta e eu estava muito satisfeito com o resultado. Ela realmente tinha um toque especial para essas coisas. Eu estava ansioso para que a Catarina visse e esperava que ela gostasse das mudanças.Enquanto o elevador subia as mãos da Catarina estavam frias e trêmulas. Quando as portas foram abertas no andar, eu dei um leve apertão em sua mão que estava na minha tentando confortá-la.Era um grupo pequeno de funcionários que trabalhavam na presidência. Quando viram Ca
“Alessandro”Ouvi, meu amigo do outro lado da linha com uma voz nada bem humorada.- Desculpa, irmão, mas preciso de você agora!Mas o que foi agora. Desliguei o telefone com um suspiro, dei um beijo rápido na minha Catarina me desculpando e ela desceu do meu colo. Quando saímos da sala, a cena que vimos era tragicômica.- Que merda é essa! – Berrei irritadíssimo.Celeste estava montada em cima da Samantha, que estava jogada no chão. Celeste puxava seus cabelos e a estapeava, enquanto Samantha debatia o corpo sob ela. Samantha gritava para Celeste a soltar e Celeste gritava que a Samantha era uma puta oportunista. Dois funcionários tentavam tirar celeste de cima da Sam sem sucesso, pois Celeste não soltava os cabelos da Sam e havia grudado as pernas nas laterais do corpo da outra. Parecia cena de luta na lama em um bordel.- Sua vagabunda! Ordinária! Você vai me pagar! Eu vou arrancar os seus olhos a tapas, sua cadela do inferno! – Celeste gritava como se estivesse possuída.- Parabén
Meu primeiro dia de volta ao Grupo Mellendez foi muito agitado, teve a briga da Samantha com a Celeste, o Heitor aparecendo furioso porque a Sam foi agredida, os burburinhos pela empresa de que eu estava transando como chefe para conseguir privilégios.Claro que a Celeste ter sido demitida foi um alívio pra mim, eu não conseguiria trabalhar com ela e sabia que ela poderia armar outra confusão pra mim sem demora. O clima no andar da presidência era ótimo, a tensão havia se dissipado desde que a Celeste foi demitida e havia muito trabalho, tanto que eu e Alessandro nem tínhamos tempo para nossas provocações.Já era sexta feira quando, voltando do almoço com a Sam, o Junqueira entrou no elevador também. Senti meu corpo tensionar imediatamente. As portas se fecharam e o elevador começou a subir. De repente o Junqueira se virou pra mim e se aproximou mais do que o normal.- Você está muito segura de que agarrou o Alessandro, não é mesmo?- Isso realmente não é da sua conta, senhor. – Respo
Me levantei e caminhei com Alessandro até o sofá. Ele me enlaçou pela cintura e me puxou para um beijo, passeando as mãos pelo meu corpo, subiu meu vestido até a cintura. Foi me levando até o sofá e me sentou. Alessandro se ajoelhou diante de mim com os olhos violeta incandescentes, passou a língua pelos lábios e passou as mãos pelas minhas coxas, chegando a minha calcinha acariciou o meu sexo sobre o tecido fino. Eu estava vidrada nos olhos dele, sentindo meu corpo incendiar com o seu toque. Era sempre assim, quando ele me tocava eu simplesmente não me lembrava de mais nada, só que queria que ele me tomasse por inteiro. Ele espalhou beijos por minhas coxas, sem tirar a mão que me acariciava o meu sexo e foi subindo os beijos. Quando sua boca chegou a minha virilha ele me deu uma mordidinha e lambeu o local. Com as duas mãos nas minhas coxas ele abriu minhas pernas ao máximo e mordiscou minha intimidade sobre o tecido fino da calcinha.- Meu anjo, sempre tão molhadinha pra mim! – Ales
Os dias passavam rapidamente. Já havia quinze dias que eu tinha voltado a trabalhar no Grupo Mellendez. Tudo ia bem, estava acompanhando a auditoria e fazendo meu trabalho sem nenhum problema. Alessandro e eu continuávamos com nossas provocações e nossas tortas de chocolate. Como prometido, ele me comeu sobre sua mesa, deixou eu montá-lo em sua cadeira e perdi as contas de quantas vezes ele me possuiu naquele sofá. Dormíamos juntos quase todos os dias em minha casa e aos sábados eu dormia na casa dele.Eu estava muito feliz. Tinha um namorado maravilhoso que adorava o meu filho, um grupo de amigos que eu adorava e meu emprego era tudo o que sonhei profissionalmente. O Junqueira me via pela empresa, mas não conseguiu oportunidade de se aproximar novamente, e ele tentou, mas o Dênis estava sempre muito atento.Já era sexta feira de novo e Alessandro e eu estávamos a caminho da garagem para irmos para casa depois de um dia cansativo de trabalho. Estávamos combinando pedir comida chinesa