“Samantha”Foi muito difícil acalmar o Heitor, quando liguei contando o que houve na lanchonete ele queria que eu me demitisse imediatamente e convencê-lo de que eu estava segura dentro da empresa levou muito tempo.Eu sabia que ele sairia do escritório correndo para ir até o meu trabalho de novo, isso estava se repetindo com muita frequência. Mas, felizmente já estava no final do dia, de modo que o trabalho dele não ficaria deixado de lado mais uma vez por minha causa.Heitor chegou em menos de meia hora, se apoiou em minha mesa e olhou dentro dos meus olhos, sua irritação era palpável.- Samantha, isso de você estar trabalhando e se expondo ao perigo já não me agradava antes, estando grávida me agrada muito menos. Nós deveríamos repensar isso. – Heitor apoiou as duas mãos sobre a minha mesa e já foi falando o que lhe incomodava.- E você pretende que eu fique trancada em casa? – Perguntei calmamente. – Porque isso não vai acontecer.- Sam! – Heitor se jogou na cadeira em frente a mi
“Reinaldo”Eu estou me perguntando até agora como foi que o idiota do Heitor conseguiu chegar naquele hotel. Quando a Samantha entrou eu tive certeza de que ela esperava se encontrar com ele e só pelo fato dela estar ali eu tinha certeza de que ela não havia falado com aquele idiota. Mas de alguma forma ele descobriu e estragou meus planos.E não foi só isso, ainda por cima chegou acompanhado daquele delegado brutamontes que já chegou me enquadrando. Nossa a mão daquele delegado é muito pesada, o soco que ele me deu no rosto ainda estava doendo.Eu só queria minha noite de prazer com a Samantha e não estava disposto a dividir minha primeira vez com ela com aquele bandidinho do Rômulo. Eu fiz um trato com ele, mas eu não estava interessado em esperar até que ele tivesse vontade de me deixar foder aquela gostosa, então dei meu jeito, descolei um dinheiro emprestado com o Rubens e coloquei meu plano em prática. Me lembrei do almoço na casa da Hebe e da Samantha contando que o Heitor fazi
“Heitor”A semana já estava acabando. Os dias têm sido difíceis, mas em uma semana eu diria sim para a mulher da minha vida e estaríamos unidos pelo matrimônio, porém, o que realmente nos unia era o nosso amor. E a cada dia eu a amava mais.Se me dissessem há um tempo atrás que eu estaria ansioso para me casar e ter uma família, eu chamaria essa pessoa de louca, mas agora, era tudo o que eu sentia, ansiedade pelo casamento, pela chegada do meu filho ou filha, ansiedade para chegar em casa todos os dias e ver a mulher da minha vida sorrindo pra mim. Eu era um homem de sorte, tinha tudo o que me fazia feliz e até mais.- Bom dia, Martinez! – Melissa me recebeu com um bom dia muito animado e festivo.- Bom dia, maluca! Qual o motivo de tanta alegria? – Perguntei a achando efusiva demais.- Ah, sei lá, uma festinha só para mulheres amanhã talvez ou o casamento do maior mulherengo da história na semana que vem... – Melissa conjecturou olhando para cima com a caneta na boca e me fazendo rir
“Samantha”A semana tinha chegado ao fim e foi cansativa. O Rômulo insistia em me ligar me ameaçando, mas o Flávio disse que a escuta estava ativa e que eles estavam reunindo muitas provas e de outros crimes que o Rômulo estava praticando, de modo que logo ele seria preso de novo. Mas era horrível continuar recebendo as ligações dele e escutando ameaças e não saber o que esperar.Como se não bastasse, desde que descobriu que as irmãs do Eduardo organizaram a despedida de solteira para mim, o Heitor estava me atormentando para saber o que elas tinham preparado, porque deixei que elas organizassem a festa, ou se haveria algum tipo de ritual libertino, como ele mesmo disse. Eu assegurei que não sabia de nada, mas que ele não deveria se preocupar. Contudo, ele insistia a cada cinco minutos que nós fugíssemos dos nossos amigos e família e aproveitássemos o tempo só nós dois. Ele estava me deixando maluca com essa história, mas eu não arredei o pé, teria minha despedida de solteira e seria
Cheguei em casa depois de um dia puxado e meus pais estavam me esperando na sala. - Catarina, senta aí que precisamos conversar. – Meu pai falou e parecia bem nervoso. - Pode falar, pai, o que aconteceu? – Perguntei ao meu pai cansada, eu tinha trabalhado o dia todo, ido pra faculdade à noite e, ao chegar em casa, a única coisa que eu queria era tomar um banho e cair na cama. Mas não foi possível. - Catarina, chegou o convite de casamento da sua prima. – Minha mãe falou. - Aquela mulherzinha não é minha prima! – Falei já ficando nervosa. - Catarina, ela é a sua prima. – Minha mãe falou. – É melhor você parar com esse ataque de infantilidade. A Melissa já bateu nela e fez um escândalo aqui em casa. Agora chega! Ela é filha da minha irmã, portanto é sua prima. - Me desculpa, mãe, mas ela não é nada pra mim. – Tentei manter a calma. – Ela ficou com o meu namorado na minha cama, isso não é coisa que se faça. Eu namorava o Cláudio há quatro anos, ele foi meu primeiro namorado, e o en
Não teve jeito, minha amiga me arrastou para o baile. Logo que entramos a Mel nos arrastou para o bar e falou no meu ouvido: - A festa é open bar, então hoje você vai beber para afogar de vez a tristeza! –A Mel me entregou dois shots de tequila e com mais dois em suas mãos me falou: - Vamos virar! – viramos a tequila e o Fernando já entregava uma taça de cosmopolitan para cada uma. Melissa me arrastou para a pista de dança e até que eu estava me divertindo. Começou uma música lenta e o Nando e a Mel começaram a dançar agarradinhos, aproveitei a deixa e me encaminhei para o buffet, mas não consegui chegar, senti uma mão puxando a minha e quando olhei para trás havia um homem com uma máscara preta sorrindo pra mim, e que sorriso! Ele beijou minha mão e me puxou para perto dizendo no meu ouvido com uma voz rouca: - A mulher mais linda do salão não vai me negar uma dança, vai? - E por que não? Vamos dançar. – Sorri pra ele. Era impossível resistir aquela voz rouca sedutora e aque
Na segunda, na hora do almoço, encontrei a Mel e ela me entregou uma sacolinha de uma loja chique. Olhei pra ela sem entender.- Minha mãe mandou eu te entregar. Ela disse que ele é perfeito para você e não combina com ela. – A Mel falou com um grande sorriso.Abri a sacolinha e lá dentro estava o perfume que eu usei para ir ao baile. Eu abri um grande sorriso. Eu amei aquele perfume e ele era parte da melhor noite da minha vida. Só esperava que a minha melhor noite não tivesse me deixado uma doença sexualmente transmissível de lembrança. Com esse pensamento agradeci a Mel e mais tarde ligaria para a mãe dela, então falei pra Mel que queria ligar para o laboratório e marcar os exames.Liguei para o laboratório e fui informada que precisaria apresentar um pedido médico para fazer os exames pelo plano de saúde. Graças a Deus a empresa pagava plano de saúde para os funcionários, porque se não, não sei o que faria, meu salário não era alto e o pouco que sobrava depois de cobrir as despesa
Quando eu me formei, Pedro já estava com dois anos. A essa altura ele já andava para todos os lados, sempre agarrado na vovó, que foi a primeira palavrinha que ele disse. Era um menino lindo, cabelinhos pretos bem lisinhos, pele clara, um nariz arrebitadinho e aqueles enormes olhos violeta que me faziam suspirar. Ele era o meu sol! E agora eu teria mais tempo pra ele.Após a formatura meu chefe me chamou para conversar, ele era um ótimo chefe, disse que estava muito feliz comigo na empresa, mas sabia que eu merecia chegar muito longe, então eu deveria procurar emprego na minha área, que ele compreenderia. Garantiu que meu emprego na construtora seria meu enquanto eu quisesse e que se eu saísse e não desse certo eu teria para onde voltar. Mas que eu deveria buscar algo na minha área de formação, para dar um futuro muito melhor para o meu filho. Eu fiquei muito emocionada com isso e aceitei o seu bom conselho.Contei pra Melissa e ela logo me disse que ia falar com o pai dela para que e