Matthew caminhava pelo quarto em uma ligação com a sua mãe que queria saber como estávamos. Deitei na cama com os braços esticados e olhando para o teto, contei ao Matthew que Colin é o meu irmão e todo o meu apetite foi embora. Até mesmo a minha animação por está em Veneza passou.– Ok. Me conta tudo agora. – Ainda deitado olhei para Matthew que colocou o celular em cima da mesa e veio até mim. – Que história é essa do Colin ser seu irmão?Matthew segurou minhas mãos e contra a minha vontade me fez sentar.– Sei que tem "Smith" no sobrenome, mas parece que simplesmente todos daquela cidade, resolveram esquecer de mencionar que você tem um irmão. – Matthew colocou as mãos na cintura. – São pessoas que adoram conversar, e quando perguntei sobre você, só souberam dizer coisas ruins. E informações óbvias sobre a sua família.Matthew ainda está absorvendo a ideia de ter um cunhado, mal ele sabe que eu amaria que continuasse do jeito que estava sem a presença do Colin.– Essa conversa não
Capítulo 68Dois dias, eu tive apenas dois dias de lua de mel. Matthew mudou completamente e pediu que a gente voltasse após dizer que faz um tempo que não tomo o anticoncepcional. Ele se calou completamente. A viagem de volta aproveitei para dormi, Matthew não estava a fim de conversa e estava muito aéreo. Deixei o sono tomar conta.– Aria, acorde. – Ouvia a voz de Matthew ao longe.Bocejei e me espreguicei, abrindo os olhos lentamente.– Já chegamos?– Sim, o carro está a nossa espera. – Ele me ajudou a levantar.– Por que você estava com tanta pressa? – Resmunguei me levantando.Matthew não me respondeu. Essa mudança de humor estava me deixando estressada. Resolvi não falar mais nada com ele e me levantei, Matthew digitava alguma coisa na celular enquanto saímos do jatinho indo para o carro.– Alguém está sabendo da nossa volta? – Puxei assunto ao ver que Matthew não largava aquele celular.– Martin. O carro ganhou movimento pelas ruas de Nova York. Matthew não estava disposto a c
— Se continuar esfregando o balcão desse jeito acabará fazendo ele sumir.Eu paro de esfregar e olho para Valéria.— Se eu não esfregar o balcão desse jeito, ele nunca vai ficar limpo.Ela começa a secar os pratos.— Deveria gastar suas energias em outras coisas.— Tipo o quê? Lavar os banheiros? A cozinha? Daqui a pouco chego lá. — Debocho.— Sabe o que estou falando, Aria.Olhei para ela e suspiro.— Não começaremos com isso de novo.
Corey, o filho perfeito tão perfeito que na primeira oportunidade de ir embora, ele foi sem pensar duas vezes. Foi aí que minha vida só piorou. O filho perfeito foi embora como se a culpa fosse minha. Enxugo as lágrimas e outras vinham. Deito na cama e encaro o teto. O que faço agora?Ouço meu celular tocar.— Oi?— Aria? - O homem misterioso. Sento na cama. - Você está bem?— Hum? Sim.— A sua voz. Você está chorando? — Sua voz ficou mais grave e áspera. - Aconteceu algo?— Estou bem. - Respiro fundo e minhas palavras soam firmes. - Por que está me ligando?
Pego o travesseiro colocando em cima da minha cabeça e pressionei para baixo. Mais um dia. Meu pai gritava horrores com minha mãe. Sai da minha cama e comecei a me arrumar o mais rápido que posso e saio do meu quarto. Com sorte eu não chegaria atrasada no restaurante.— Já vai vagabundeia, Aria. Nem mulher de família você consegue ser.— Roberto, não fala assim. - Isso é o máximo que ela faz por mim.Vou em direção a porta, sem dizer nada.— Estou falando com você!Antes que pudesse chegar na porta ele agarrou no meu cabelo e me puxou para trás, cair no chão. O primeiro soco que levei eu senti meu nariz san
— Seja Bem-vinda. – Matthew disse quando as portas se abriram.Eu não fico surpresa em ver onde ele mora, mas ver tudo isso pessoalmente é bem diferente do que ver por vídeo. Matthew já foi convidado pela Vogue para mostrar seu apartamento e sim eu assistir o vídeo. As paredes de vidro do teto ao chão nos dão uma vista espetacular. A sala é simples com dois sofás grandes na cor branca, uma mesa de centro. No lado esquerdo tinha um bar com diferentes bebidas, próximos ao balcão havia três cadeiras.Atravesso a sala me aproximando da parede
— Ok. Então tem até quarta. O mais rápido possível cuidamos disso, logo eles esquecem do seu passado e foque no futuro. – Matthew foi até o bar e pegou algo em cima do balcão. – Seu celular. Está salvo meu contato e do Martin. Algum problema que precise de advogado, algo sobre nosso contrato ou até mesmo perdida em algum canto, seja o que for entre contato comigo ou Martin. – Ele me entregou o celular. – Lembrando que ninguém pode saber do nosso contrato, nem mesmo meus pais. Temos que fazer isso dar certo.– E os funcionários?– Assinaram um termo de confidencialidade. – Concordo mexendo a cabeça. Matthew subiu os primeiros degraus e parou. – A propósito, bela escolha de roupa.&
– Não está um pouco cedo? – Matthew perguntou sem tirar os olhos da tela do notebook.– Precisava sair de casa. – Vou até a parede de vidro olhando a rua lá embaixo.– Já está no tédio?– Não, mas estou pensando demais no projeto que vou te mostrar na quarta. – Respondo.– Bom saber que está empolgada. – Ele ficou em silêncio por alguns segundos. – Achei que teria que pagar uma personal stylist para você.Olho para ele sorrindo.– Ontem provei que sei me vestir muito bem. – Me aproximo da sua mesa, sentindo seu olhar no meu corpo. &ndas