P.V. ARIA BARNESSempre que coloco esse vestido a sensação não muda. Muda um pouco, hoje é o dia do casamento e estou completamente pronta. A imagem da mulher no espelho me espanta. Meses atrás estava lutando para sair de uma cidade que a odiava devido a mentiras contadas. Hoje, hoje é tudo diferente. Queria ver a expressão de cada um quando souber com quem estou me casando.As notícias chegaram.- Você está tão linda. - Olícia chorava. - A noiva mais linda que eu já vi.Sorri para ela em agradecimento. Essa mulher é incrível, eu fico feliz que nos damos tão bem.- Eu assino em baixo, Olícia. - Lauren abraçou Reba. - Amiga, estou feliz em ser madrinha ao seu lado.- Você já bebeu umas, não foi, Lauren? - Reba olhou desconfiada para Lauren.Lauren se afastou e deu de ombros. - Era beber ou ficar chorando igual a Olícia.- Ei!Eu ri com a pequena discussão que se formava aqui. Não tem tempo de nervosismo com elas aqui e isso é bom. Também conseguia fugir de pensamentos que me deixariam
Ian estava belíssimo. Seu cabelo tão loiro que parece natural, gostaria de ver ele sem o loiro. Com certeza deve continuar lindo. Seu sorriso é contagiante e ele não parava de falar. Lauren puxou Ian quando ele iria começar com seu discurso em pedido de desculpas para mim. Era melhor ouvi ele do que Harry que foi pouco para vir nos cumprimentar.James veio me abraça com Reba e me desejaram parabéns. A maioria das pessoas, como esperado, eu não conhecia. Mantenho o meu sorriso no rosto como se tivesse alguma conexão com essas pessoas, pelo menos conheço uma parte das pessoas que estão no Buffet. A maioria do Buffet foi em parceria com o meu restaurante e assim programaria o marketing em cima.Harry e sua esposa nos parabenizaram pelo casamento. Não fiquei nada feliz de ver Harry, sei que estaria presente, mas é uma pessoa que se pudesse teria excluído da lista. Hoje puder reencontrar aqueles riquenhos chatos que conviver desde que estou com Matthew.- Deu um grande passo hoje, Matthew.
Pela sua reação, Matthew está considerando, sim, aceitar.- Sim, Matthew. - Lauren falou sorrindo. - É desse vinho que estamos falando e foi a gente que comprou.Os olhos de Matthew parecia brilhar de emoção.- Muito obrigado, mas a gente vai recusar. - Avisei.- Por que vamos recusar? - Matthew estava abismado.Ignorei Matthew.- E muito menos a casa, Ian. - Falei olhando para o belo loiro à minha frente. - São presentes caros demais dos quais a gente não precisa.- Mas eles s
– Enfim casados. – Matthew diz enquanto dançamos conforme a melodia da música. Um tom agradável de jazz, escolha da Olícia. – É, como está se sentindo CEO? Matthew me rodou, logo juntando nossos corpos novamente. Eu bebi pouco, mas sentia minha cabeça doer um pouco. Toda a confusão em preparar o casamento acabou e infelizmente senti todo o cansaço. Agora eu poderia aproveitar a festa e ainda, sim, ficava atenta para qualquer caso precisa resolver alguma coisa. Nesse tempo eu pensei muito em Matthew com a vida de CEO de uma empresa com tanto sucesso. Ele precisa pensar e resolver tudo rapidamente. Manter as coisas nos trilhos e mesmo ganhando tanto dinheiro, a vida não fica fácil para ele. A prova é a falta de cuidado com a sua saúde. Eu nem de longe passei e passo pelo o que ele faz, o restaurante requer uma atenção e sim sempre tenho ajuda. Para mim é mais fácil delegar do que Matthew. – Poderia está melhor. – Ele me olhou nos olhos. – Você está linda. Seus fios não estão tão ali
Veneza. Estou passando a lua de mel em Veneza! Nem nos meus melhores sonhos poderia imaginar vir para esse lugar. Matthew precisava apressar os passos para conseguir me alcançar. Eu olhava tudo com curiosidade e tentava me comunicar em italiano, Matthew que é fluente na língua precisava me ajudar sempre.– Aria! – Matthew segurou em minha mão. – Vou ter que colocar uma coleira em você?Ri, entrelaçando nossos dedos e deitar na minha cabeça em seu braço conforme andávamos pelas ruas de Veneza.– Cada esquina. – Olhei para os estabelecimentos. – Ponte e ruela… – Suspirei. Olhei para Matthew. – Você consegue sentir esse clima?Matthew negou com a cabeça com sorriso no rosto.– Não é atoa que é considerada a cidade do amor. – Senti um leve deboche em sua voz.– E com toda certeza não foi você que escolheu a nossa viagem.– Ei! – Ele falou de andar.Ergui uma sobrancelha e esperei o que fosse sair daquela boca maravilhosa.– Foi uma das opções dadas a mim. – Matthew olhou ao redor. – E por
Matthew caminhava pelo quarto em uma ligação com a sua mãe que queria saber como estávamos. Deitei na cama com os braços esticados e olhando para o teto, contei ao Matthew que Colin é o meu irmão e todo o meu apetite foi embora. Até mesmo a minha animação por está em Veneza passou.– Ok. Me conta tudo agora. – Ainda deitado olhei para Matthew que colocou o celular em cima da mesa e veio até mim. – Que história é essa do Colin ser seu irmão?Matthew segurou minhas mãos e contra a minha vontade me fez sentar.– Sei que tem "Smith" no sobrenome, mas parece que simplesmente todos daquela cidade, resolveram esquecer de mencionar que você tem um irmão. – Matthew colocou as mãos na cintura. – São pessoas que adoram conversar, e quando perguntei sobre você, só souberam dizer coisas ruins. E informações óbvias sobre a sua família.Matthew ainda está absorvendo a ideia de ter um cunhado, mal ele sabe que eu amaria que continuasse do jeito que estava sem a presença do Colin.– Essa conversa não
Capítulo 68Dois dias, eu tive apenas dois dias de lua de mel. Matthew mudou completamente e pediu que a gente voltasse após dizer que faz um tempo que não tomo o anticoncepcional. Ele se calou completamente. A viagem de volta aproveitei para dormi, Matthew não estava a fim de conversa e estava muito aéreo. Deixei o sono tomar conta.– Aria, acorde. – Ouvia a voz de Matthew ao longe.Bocejei e me espreguicei, abrindo os olhos lentamente.– Já chegamos?– Sim, o carro está a nossa espera. – Ele me ajudou a levantar.– Por que você estava com tanta pressa? – Resmunguei me levantando.Matthew não me respondeu. Essa mudança de humor estava me deixando estressada. Resolvi não falar mais nada com ele e me levantei, Matthew digitava alguma coisa na celular enquanto saímos do jatinho indo para o carro.– Alguém está sabendo da nossa volta? – Puxei assunto ao ver que Matthew não largava aquele celular.– Martin. O carro ganhou movimento pelas ruas de Nova York. Matthew não estava disposto a c
— Se continuar esfregando o balcão desse jeito acabará fazendo ele sumir.Eu paro de esfregar e olho para Valéria.— Se eu não esfregar o balcão desse jeito, ele nunca vai ficar limpo.Ela começa a secar os pratos.— Deveria gastar suas energias em outras coisas.— Tipo o quê? Lavar os banheiros? A cozinha? Daqui a pouco chego lá. — Debocho.— Sabe o que estou falando, Aria.Olhei para ela e suspiro.— Não começaremos com isso de novo.