Acordei sem saber onde estava, como cheguei… ou mesmo quanto tempo tinha ́ passado. minhas costas doíam pelo tempo que tinha ficado parado, olhei ao meu redor na tentativa de me encontrar. Fitei tudo, dos grandes aos pequenos detalhes e percebi que não havia entrado naquele em momento algum…
Era uma sala de cor laranja e amarelo, cortada por uma linha preta que passava verticalmente dando uma volta pela estrutura. Me levantava já bem exausto, meu corpo estava bem enfaixado nos lugares que tinham sido cortados, até onde as flechas haviam me penetrado. Fiquei parado por alguns instantes pensando, escutei um barulho saindo de fora e fiquei na espera. Percebo que era um dos rattans acompanhando Ergon Paxa, ele me olhava enquanto o outro se aproximava analisando meu corpo ferido. 
--entendo. vou verificar se eles estão bem e obrigado por cuidar de meus equipamentos.--comecei a me equipar aos poucos, tirava o feno de minha vestimentas enquanto puxava meus equipamentos que estava empoeirados com a poeira que ficava no milho. aos poucos terminava de me armar e sai da carroça, o meio elfo olhava para mim por alguns segundos e se levantava me seguindo logo após terminar de devorar sua batata não tendo cerimônias iniciamos a caminhada em busca daquele incomum dueto de amigos.Eu e ele procuramos naquela estrutura, ele com seus olhos e eu na tentativa de convencer os guardas e os viajantes locais... a procura foi demorada e lenta, mas no fim fitamos o "casal". Ambos estavam em uma espécie de pequeno restaurante, ambos estavam sentados comendo algo que não v
-- cara, espero que você lembre que manchar a minha imagem pode manchar a sua também--ele dizia enquanto se limpava ainda irritado--tá...tá entendi, pode parar de reclamar? Você que começou isso--ele me dava um soco em minha barriga com certa força na tentativa de revidar os danos que lhe causei--Próxima vez vem na mão. Usar essa cordinha não vai te ajudar em nada, babaca--O minotauro se mostrava irritado e agressivo já pronto para quando ia começar outra intriga entre nos dois o escravo tinha entrado no meio apartando aquela in
começava a rir em conjunto com eles dois enquanto o escravo olhava para o lado de fora do carro não se passava alguns minutos e a caravana começava a tocar novamente, não tive tanto proveito naquele lugar como o resto do grupo. mas como toda viagem, tem um prazo a se cumprir, começamos aos poucos adentrar a mata densa da floresta das ondas, seus troncos tinham aparência de algo moldado, sendo retorcidos de formas bem incomuns, os galhos por sua vez apontados para cima com uma gigantesca esfera de folhas enquanto outras árvores mais jovens subiam e parasitavam as mais velhas. cobras, insetos, aranhas e pássaros que viviam naquela floresta eram silenciosos e bem discretos. seus sons eram escutados de forma bem suave e rara em meio aquele território tão hostil. O tempo passava que não se percebia. As folhas, os galhos e os troncos tampavam o sol e a lua. Suas luzes raramente tocavam o ch
O elfo por sua vez havia trazido consigo uma corda e algumas pedras fazendo um objeto que facilitava o nosso esforço para deixar a estrutura de pé tiramos a roda e logo seguida começamos a encaixá-la, porém quando estávamos a introduzi-la... senti um coisa me agarrando em meu ombro, peguei para ver oque era e percebi que era um pequeno animal peludo. Quando o puxei de minhas costas observei oque era, parecia um coelho filhote com garras afiadas, ele olhava em minha cara e logo o soltei para cima e o mesmo começou a planar para longe. --Madha kan hadha?(oque era aquilo?)-- perguntava para um dos rattans que estava ao meu lado -- khufaash waeiz , 'iinaha afat huna. (Morcego pregador, é uma praga aqui.)-- suas falas mostravam grande paixão, fiquei de cara com tais falas e fiquei bem reflexivo com tal discurso. --você está ficando louca?-- ela botava o dedo no queixo --não, estou vendo no aspecto de ganho hehe-- dava um leve tapa em minha própria cara enquanto via o plano mirabolante de minha colega já percebendo que aquilo não daria bem em um futuro próximo , quando tivemos nossa pausa e foi armada a pausa, Boudicie desceu da carroça junto de Marco já armados como se fossem para uma batalha, o escravo olhou para mim com uma cara de simplicidade enquanto eu me levantava já tocando no ombro dos dois -- vocês Capítulo 3- As Fronteiras de Ninguém (Parte 6)
a ladina disparava novamente enquanto o guerreiro arremessava novamente uma das azagaias na criatura que se virava contra ele, comecei a ter só minha cabeça para fora do lago e o elfo voltava usando a lança para me puxar para fora da lama. a criatura investia agora na direção do minauro de forma bem ágil e violenta, Marco se jogava ao chão desviando da criatura que passava direto sobre ele. Boudicie olhava aquilo enquanto estava acima de um galho já disparando um de seus virotes na criatura mas errando por besteira. Com um pouco de força eu era removido das águas, olhei para situação já vendo que o perigo era evidente.--consegue segurar ele enquanto preparo uma magia?--o elfo acenava positivamente com a cabeça
partimos pela trilha de boudicie, voltávamos a caravana agora mais rápido. a noite se iniciava com certa força, os barulhos noturnos se emergiram da floresta, as corujas, as cigarras e os seres da noite tocavam sua sinfonia que em meio ao caos da natureza se criava uma ordeira melodia. A luz das estrelas e da divindade lunar não apareciam diante as densas folhas sobrando o brilhas apenas dos vaga-lumes, o caminhar se tornava mais barulhento, os ventos trepassavam o lugar fazendo sons semelhantes a vozes humanoides... nossa caminhada continuou desta forma, mesmo no quase escuro absoluto havia forma de localizar o caminho "já que todos (exceto o Marco) tínhamos uma visão para o escuro", aproximando do lugar da primeira marca...encontramos com um ser, uma criatura bípede trajando uma roupa esverdeada em suas costas eram cobertas por
-- no minimo agora não precisamos chamá-lo de escravo. fica muito zuado repetir muito a mesma fala----realmente... bom agora, vamos esperar ela para ver como está o Marco--Ela se sentava e olhava para cima vendo as estrelas enquanto o carro andava pelo terreno amanheceu mais um dia, Fenik mostrava sua graça a nós mortais, mesmo com toda vegetação e sombra que faziam as copas das árvores da terra de ninguém. A caravana chegava em um ponto que por sua vez parava sem nenhuma pressa, aos poucos escutava-se as vozes do guerreiros que se saiam de suas carroças enquanto os escoltadores entravam para descansar… nos levantávamos, e sairmos da carroça, algumas mesinhas de madeira sendo montada no lugar enquanto o p