Mundo de ficçãoIniciar sessão
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Os pais de Renê...
– Finalmente você tomou jeito Vincent. Em breve queremos celebrar seu casamento meu querido. Disse Vivian enquanto abraçava meu sogro com carinho.– Eu espero que sim, tia. Só depende da Glória. Vincent deu um sorriso sugestivo para Glória. Eu não imaginava que o relacionamento dos dois já tivesse evoluído tanto.– O papo está bom, mas vamos começar a comer. Tenho que alimentar a minha mulher. Renê se aproximou de mim me abraçando por trás. Sorri olhando para ele. – Você já está há muitas horas sem se alimentar, meu amor. Não quero que você se sinta mal.Fiz um gesto positivo com a cabeça. Ele caminhou até a mesa me servindo com uma taça de suco de laranja gelado e montando um prato bastante diversificado para mim.– Abre a boca princesa, me deixa te alimentar. Renê colocou um bolinho de bacalhau em minha boca. Continuamos a nos alimentar mutuamente, compartilhando salgadinhos e doces. Ficamos tão entretidos que quase nos esquecemos de todos ao nosso redor.– Vocês dois me fazem lembr
Abandonado...
Victor Depois da noite intensa de amor com Dora, acordei com um sorriso largo estampado no rosto. Me virei para o lado, estendi o braço para abraçá-la, mas percebi que ela não estava mais na cama. A noite anterior ainda dançava na minha memória. O seu cheiro e as sensações dos seus toques ainda estava presente em meu corpo. Olhei em volta do quarto imaginando que ela poderia estar na cozinha, seu novo local favorito na casa. Senti uma certa inquietação dentro de mim, mas por estar atrasado, caminhei em direção ao banheiro. Eu precisava tomar um banho e me vestir, já estava atrasado para ir para a empresa. Eu havia acabado de chegar quando fui abordado pela minha secretária. Meu tio me chamava até a sua sala e pelo visto hoje seria um daqueles dias. Minha secretária havia me alertado que o hoje o humor do meu tio estava péssimo.– Victor! Eu não quero acreditar no que acabei de ler! A voz do meu tio era carregada de indignação.– O que aconteceu, tio?– A nota na mídia Victor! S
O noivado...
Celine Eu me sentia deslumbrante enquanto Vivian me auxiliava com os últimos retoques nos meus cabelos. Optei por um coque elegante com algumas mechas soltas emoldurando meu rosto. Fiz uma maquiagem marcante nos olhos optando por um batom mais suave nos lábios. Fiquei encantada enquanto me observava no espelho. O vestido branco de renda delicada, se ajustava perfeitamente ao meu corpo. A renda trouxe um toque de elegância e romantismo. Os pequenos detalhes em pérolas se misturavam à beleza da renda, criando um brilho suave ao seu redor. Calcei as sandálias de salto alto na cor champanhe completando o meu look. Descemos as escadas e encontramos o Renê que estava vestido elegantemente com um terno escuro e uma gravata clássica. Seus cabelos estavam penteados de forma impecável.– Você conseguiu ficar ainda mais linda Celine! Ele me olhava com admiração, segurando a minha mão enquanto caminhávamos em direção ao carro. Enquanto isso, os pais de Renê, elegantemente vestidos, entraram
Ferido...
– O que está acontecendo aqui? Quem é você? Afaste-se da minha filha! Fui surpreendida pela entrada do meu pai na sala. A última pessoa que eu esperava ver ali naquele momento. Ele caminhou alguns passos em direção a Emily, mas ela apontou a faca em sua direção, fazendo-o parar. Ela alternava a faca entre mim e ele.– Ahhhh! Então o papai da Celine chegou! É você então o tal empresário todo poderoso milionário? Fica e assista o que eu vou fazer com a sua filhinha maldita! – Não se atreva a tocar na minha filha!– Pai! Por favor pai! Não se aproxima dela! Eu estava tomada ainda mais pelo medo e angústia. Uma tragédia anunciada se desenrolava na minha frente. Eu temia pela minha vida e agora a do meu pai também.– Eu não vou permitir que ela faça mal a você Celine!– Que bonitinho! O papai defendendo a filhinha! Dito isso a Emily avançou em minha direção. Eu soltei um grito desesperado. Meu pai por um impulso agarrou a Emily pelas costas enquanto tentava com uma das mãos tomar a faca.
Grávida...
– Renê, o meu pai não pode morrer! Ele não pode morrer! Não pode! Ela implorava com sua voz tremendo.– Eles estão fazendo de tudo para salvá-lo. Ele está em boas mãos agora. Tentei acalmá-la mas no fundo eu também sentia o peso da incerteza. Vincent adentrou o ambiente acompanhado da Glória e da dona Nice. Dona Nice imediatamente se aproximou da Celine, sentando-se ao seu lado. Eu caminhava de um lado para outro, enquanto aguardava por notícias. O ambiente estava tomado pelo silêncio da tensão que estávamos vivendo. Richard adentrou a sala de espera, em que todos nós estávamos reunidos e se aproximou de mim com uma certa discrição.– O quadro é grave Renê! Meu amigo cochichou ao pé do meu ouvido, mas seu semblante era péssimo. – Seu sogro está sendo atendido pelo Dr. Everton, você sabe que ele é um excelente cirurgião, mas a situação do pai da Celine é bem crítica. Me mantive em pé de costas, tentando evitar que ela percebesse algo. Algum tempo depois, o Dr. Everton surgiu, sua
Minha nova vida...
– Estamos esperando por informações da polícia Victor. Mas pode ter certeza que a Emily não ficará impune. O Vincent está acompanhando o caso e as investigações junto a polícia. Não vão demorar a encontrá-la, ela não conseguirá se esconder por muito tempo. Meu tom era apaziguador. Ele acenou com a cabeça concordando comigo. Victor se aproximou do Pablo, dando um abraço de conforto no primo. Fiquei em silêncio observando a interação dele com a família. Cheguei a conclusão que apesar do Victor ter agido de forma incorreta prejudicando a Celine em apoio ao tio, nesse momento de dor, ele demonstrava preocupação genuína e apoio a sua família. – E como está o meu tio? Houve alguma melhora no quadro? Victor me inquiriu preocupado.– O Álvaro está sendo mantido em coma induzido pelos médicos para ajudar a controlar a dor e a inflamação causada pelo ataque de faca. Foi necessária uma transfusão de sangue devido a forte hemorragia. Os médicos estão monitorando de perto o estado de Álvaro,
A transferência...
Celine Eu estava com o coração acelerado, enquanto entrava na sala de ultrassom de mãos dadas com o Renê. Enquanto eu me preparava para o exame, a sala era iluminada por uma luz suave, e o som do equipamento criava um zumbido familiar que enchia o ambiente. A médica entrou nos cumprimentando com um tom amigável e começou a preparar o aparelho. Eu sentia um misto de nervosismo e excitação, enquanto o Renê segurava a minha mão com firmeza, como se quisesse transmitir toda a força e apoio. Quando a médica aplicou o gel frio na minha barriga e começou a mover o transdutor, o silêncio foi interrompido por um som que parecia uma batida suave. O meu coração disparou ao ouvir o som suave que poderia ser o bebê. Meus olhos encheram de lágrimas de alegria, enquanto o Renê me olhava com uma expressão de felicidade e amor. A médica confirmou uma gravidez de quatro semanas. Foi um momento mágico para nós.– Veja… Aqui está o seu bebê! Essa pequena imagem escura dentro do útero, corresponde
Bêbado...
Victor Eu estava sentado em minha mesa de trabalho, cercado pelo caos da rotina diária, ainda mais intensa com a ausência do meu tio. Eu olhava os papeis em minha frente, mas a minha mente estava bem longe dali. O ambiente ao redor parecia opressivo, como se as paredes estivessem se fechando sobre mim. Tirei o bilhete de despedida do bolso do meu paletó. Enquanto eu relia as palavras da Dora no bilhete, nossas lembranças ecoavam em minha mente. “Eu mereço ser amada de verdade, ser respeitada e valorizada como pessoa, e eu sei que nunca vou encontrar isso com você.” O que ela disse era como um golpe profundo em mim. Eu tenho me sentido muito vazio, como se uma parte de mim tivesse sido arrancada, e o orgulho que sempre me sustentou, agora se tornou um fardo. Eu não queria admitir para mim a intensidade do que eu sentia por ela. Admitir significaria vulnerabilidade, e eu nunca fui bom em me permitir sentir isso. Mesmo quando eu era criança e sentia falta do meu pai, eu chorava escond
Último capítulo