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Esse capítulo possui cenas fortes, alguns objetos do mundo BDSM serão apresentados no decorrer da história mas Dário não segue as regras do movimento, pelo jeito que promove a dor. Devo lembrar que em relações como essas sempre deve haver o consentimento de ambas as partes por este motivo apesar de ser sadomasoquista, ele não vivi da maneira que o movimento divulga no meio daqueles que são adeptos da forma de viver dentro do aspecto sexual.

Dário

Nunca conheci em minha vida uma mulher como Cecília, como se ela fosse boa demais para ser verdade!

Em nenhum momento discordava ou tinha uma postura rebelde além disso aquela pele macia e sedosa me enlouquece a níveis que jamais imaginei que ficaria por outra mulher. Apesar de ser uma garota parecia ser bem mais velha pela forma que encara sua realidade e responde tudo que lhe é perguntado.

– Existe um lugar longe de tudo onde vai ficar, meu brinquedo, minha mansão que fica fora da cidade é o lugar perfeito para me divertir com você.

Á mansão que comprei há 15 anos atrás para viver com a infeliz traidora depois do nosso casamento. Florência até foi esperta em se infiltrar em minha vida para obter informações sobre minha família, estávamos em guerra com os Tolentino tudo que eles pudesse fazer para ter informações sobre nós faziam inclusive colocar a amante do filho para se aproximar de mim. Era ingênuo e jovem demais, Florência parecia um anjo e no meio de toda aquela loucura foi realmente uma luz no meio de todas aquelas mortes e perigo constante que vivíamos mas tudo era uma mentira.

Tive ódio e raiva pelo que ela fez comigo, a morte era pouco para ela, Florência merecia sofrer por tudo que fez comigo e pelo que tentou fazer para minha família, não tenho nenhum tipo de arrependimento pelo que fiz com ela. Depois do ocorrido, o velho Tolentino e meu pai perceberam que não podiam continuar com a guerra, assim eles resolveram fazer um contrato de paz e trégua mas isso custou muito caro para o meu pai. Mariana terá que se casar com Vinicius Tolentino, o filho mais novo da família pois meu pai não aceitou Nuno como genro principalmente depois de ter acesso as filmagens dele transando com a m*****a puta que matei.

– Entendo, senhor, posso buscar minhas coisas?

– Não precisa, meu brinquedo, já mandei meus soldados se encarregarem disso, se quiser se despedir de Nicolas e Lucrécia pode ir até eles.

Ela balançou a cabeça em negação, seus olhos não possuíam nenhum tipo de emoção ou sentimento por eles. Conhecendo Nicolas como conheço sei que tentou algo com meu brinquedo e que a vagabunda da Lucrécia não faz ideia de que seu amado amante não vale nada.

– Não gosta deles?

– Não! Por mim nunca mais olhava em seus rostos, senhor, para ser sincera, prefiro ver Nicolas apodrecendo junto com Lucrécia.

Gostava da forma que ela conseguia odiar alguém, parecia um doce anjo mas na verdade ela não tinha nada de angelical. Começo a rir de vê-la se revelar tão abertamente para mim, ela consegue disfarçar e ao mesmo tempo transparecer seus sentimentos tão bem que confesso que me surpreendeu muito.

– Tenho tantos planos para você, meu brinquedo, agora venha, já que não vamos perder tempo com despedidas inúteis, vamos embora logo!

Acariciei seu rosto sentindo o leve arrepiar de sua pele pelo meu simples toque, meu brinquedo pode saber muito sobre como tratar um homem mas é inexperiente, o que será uma vantagem para mim afinal de contas poderei fazer o que quiser com ela sem ter nenhum tipo de reação adversa. Ela entrou no meu carro ainda vestida com a roupa transparente e com os seios quase que à mostra apenas sendo protegido pelos seus longos cabelos claros mas a partir de agora não queria que outros homens olhassem meu brinquedo com cobiça.

Chamei um soldado ordenando que buscasse entre os pertences da garota algo que ela pudesse vestir, não suportaria vê-los olhando algo que agora é meu. O soldado voltou instantes depois com um vestido florido parecia algum dos vestidos que minha irmã gostava de usar.

– Entre no carro e vista isso!

Esperei por alguns minutos até que ela já estava devidamente vestida esperando por mim. Em todo caminho até a mansão na saída da cidade, meu brinquedo olhava em todas as direções parecia nunca ter visto a cidade antes em toda vida.

– Como é a cidade de dia? Porque à noite é tão bonita.

– Nunca parei para observar isso, meu brinquedo! Nicolas não permitia que saísse?

Seu semblante se entristeceu como se realmente não tivesse saído daquela mansão.

– Não, senhor, não haveria surpresa no item leiloado se saísse por aí exibindo minha beleza, palavras de Lucrécia, não minhas!

Meu brinquedo saia de uma prisão para entrar em outra, quando estivesse cansado dela iria mandá-la para um clube de prostituição onde ficaria até enquanto tivesse uma boceta jovem depois seria jogada em qualquer sarjeta em que com certeza estaria velha demais para poder aproveitar a vida, isso se não à matar primeiro!

– Sabe que para onde está indo não poderá sair nunca? Viverá lá apenas para servir à mim, nunca poderá passear ou algo do gênero.

– Tudo bem, senhor, entendo que não queira que eu saía, não tem problema!

Ela voltou sua atenção para janela do carro olhando admirada cada prédio, casa ou lugar diferente que via enquanto entrávamos na estrada que dava acesso à minha mansão notei sua animação ao ver o caminho repleto por natureza. Meu brinquedo não ligava em estar saindo de uma prisão para entrar em outra, ela admirava cada visão que tinha do mundo exterior como se fosse a última vez que iria ter a oportunidade de ver tudo isso.

Assim que chegamos na mansão, os soldados desceram dos seus carros primeiro para averiguar a área apenas após darem um sinal que foi transmitido para o meu segurança pessoal que era seguro saimos do carro, meu brinquedo olhava cada detalhe da mansão como se quisesse guardar cada pedaço desse lugar. Para ser sincero, quase não venho aqui normalmente levo as mulheres que tenho relação para meu apartamento na cidade onde na grande maioria das vezes matava mas meu brinquedo não é qualquer mulher, é um espécime raro que deve ser mantido em segredo de todos.

– Essa mansão pertence à mim, enquanto estiver aqui poderá circular pelos cômodos e o jardim dos fundos e da frente, apenas um lugar jamais deve ir, mostrarei depois à você. Uma vez por semana alguém vem cuidar da manutenção da mansão, são todas as sextas feiras quando isso acontecer terá de ficar no quarto trancada. Não quero saber de você interagindo com ninguém. Estamos combinados?

Ela já precisava saber como seria sua vida aqui assim me pouparia o tempo e o estresse de explicar isso toda hora, mas pelo que notei Cecília é inteligente e pega as coisas muito rápido.

– Sempre terá um soldado na guarita da mansão mas jamais deve conversar com nenhum soldado meu e eles também sabem que não devem conversar com você! Relacionado à suas refeições, sabe cozinhar?

– Sei sim!

Ela parecia muito mais atenta aos móveis em minha casa do que iria acontecer aqui hoje. Meu brinquedo realmente é uma criatura fascinante, em nenhum momento questionou sobre o que irá acontecer ou ficava com perguntas idiotas.

– Não verei com frequência, tenho negócios importantes que merecem minha atenção mas enquanto estiver fora essa mansão e tudo que tiver aqui dentro é seu apenas há um lugar que jamais deve entrar.

Mostrei pra ela o quarto que estava trancado, lá escondia algo do meu passado quando ainda era um homem com coração antes de tudo que aconteceu.

– Se abrir essa porta apesar de estar trancada mato você, estamos entendidos?

– Essa porta do lado esquerdo do corredor não vou abrir, entendi sim!

Ela apenas sorriu esperando a próxima ordem, uma mulher realmente intrigante, diferente de todas que conheci.

– Venha conhecer meu quarto de diversões, tenho uma surpresa para você lá, meu brinquedo!

Meu brinquedo olhou em expectativa até conseguia ver ansiedade em seu olhar mesmo ela tentando disfarçar. Ela não sabe mas seu corpo será marcado de uma forma que jamais irá esquecer.

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