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Dormi por tanto tempo que quando acordei acabei me assustando ao ver a quantidade de sangue que havia perdido encobrindo todos os lençóis da cama, minha bunda ainda doía e no meio das minhas pernas também, mas não tinha forças para gritar, minha mente já havia processado de maneira muito rápida tudo que havia acontecido por este motivo por mais que quisesse não queria gritar. Apenas segurei firme na cabeceira da cama tentando levantar lentamente mesmo sentindo o incômodo na minha bunda. – Vamos, Cecília, você consegue, levante devagar! Respiro bem fundo tentando me levantar e ir até o banheiro, quase que arrastando chego até lá vendo o estado deplorável do meu corpo, meu pescoço estava roxo enquanto minha bunda estava com pequenas feridas redondas provenientes dos furos da palmatória. Tive vontade de chorar mas isso não ia resolver muita coisa precisava encontrar algum remédio ou algo do gênero para diminuir à dor. Abro o armário embaixo da pia procurando por algo que ajudasse com a
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Meses depois Olhando meu reflexo agora percebo como não sou mais aquela menina que entrou nessa mansão há meses atrás as marcas em meu corpo e grandes cicatrizes mostrava isso, tentei processar todas as vezes que meu anjo caído dava um tapa no meu rosto, puxava meu cabelo ou quando ele batia em mim com seus cintos de couro mas minha mente não conseguia processar isso como se os meus gritos de dor e sofrimento causasse alegria e podia até dizer que ficava mais excitado ao me ver sentindo toda dor possível para uma mulher sentir. Todas as vezes que gozava em meios aos meus gritos e choros sentia que um pequeno pedaço de mim morria naquela cama e uma parte dele renascia. – Amo tanto você, porque me faz sofrer e sentir dor dessa maneira? Seguro uma camisa dele como se pudesse com aquele simples gesto sentir seu abraço mesmo nunca recebendo um em todos esses meses, talvez a parte mais difícil seja fingir que não sinto falta disso mesmo sentindo. Por mais louco que pareça acabei me apaix
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– Não sei quem é você, nem por qual motivo está chorando mas tem em mim uma amiga e pode chorar no meu ombro que sempre estarei aqui por você. Aquela moça me abraçou como se precisasse muito daquele abraço mas ela não tinha noção de como eu também precisava daquele abraço também. Sem perceber já estava chorando junto com ela, ali ajoelhada naquele chão abraçando uma desconhecida soube que o consolo nos momentos difíceis vinha de quem menos imaginávamos.Peguei em sua mão em silêncio levando até a cozinha colocando um pedaço grande de bolo de chocolate em um prato de sobremesa junto com um copo de suco de maracujá, ela ficou olhando para mim como se pedisse permissão para comer. – Não sou sua patroa, no máximo sou alguém com menos sorte que você na vida ou até estejamos na mesma posição social mas servindo interesses diferentes. Por isso não espere permissão minha para comer, apenas coma! – Obrigada, sou Luana Vitorino, sou empregada da família Albertini, quem é você? Apesar de
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Esses últimos meses tendo meu brinquedo ao meu lado foram os melhores que já tive em muito tempo, Cecília conseguia acalmar e aliviar a fera monstruosa que sou apenas com um olhar ou um gesto simples vindo dela. A forma como ela grita e chora quando estou causando dor em seu lindo corpo é realmente fantástico, não há uma noite sequer que não esteja lá metendo em sua boceta gostosa e apertada como um louco e deixando seu corpo com as marcas que tanto gostou de ver. Naquela mansão em que um dia sonhei viver com aquela vagabunda da Florência que antes era um lugar que evitava ir agora é meu refúgio, pensei que seria passageiro mas cada vez que sentia seu perfume, via seu lindo sorriso ao me receber e deixava seu corpo marcado pelas surras mais ligado à ela ficava. Um maldito vício é isso que Cecília é mas como há coisas mais importantes que meu lindo brinquedo preciso cumprir com minhas obrigações mesmo que não goste nada disso. – Caetano, assim que essa palhaçada acabar quero que este
Bônus 1
Três anos antes – Feliz aniversário, Lu! Depois que papai morreu vítima de um atentado contra os Albertini, não tínhamos muitos momentos felizes mas quando tínhamos aproveitávamos bastante como hoje que faço 15 anos, a grande maioria das vezes conseguíamos comemorar nossos aniversários mas depois que papai morreu mamãe evita comemorações talvez por pensar que seria um desrespeito à memória dele. Mas hoje ela abriu uma exceção fazendo até um bolo com alguns docinhos para mim, Tomás depois da morte do meu pai teve que ser iniciado muito novo o que nos distanciou um pouco mas sei que ele me ama apenas não tem mais tempo para mim como antes. – Obrigada, mama! Será que Tomás vai achar ruim se for levar um pedaço de bolo pra ele? – Mas é claro que não, bambina! Aproveite que esse horário, os soldados estão trocando o posto para ir mas não demore, estarei na cozinha da mansão preparando o jantar da família Albertini! Estava feliz em ver meu irmão, como vou para escola na hora que ele v
Bônus 2
Dois anos depois – O que Natanael quer com sua irmã, Tomás? Luana é minha, ninguém pode tê-la, ela sabe disso mesmo assim deixou outro se aproximar dela, cortejá-la e até pedir minha loirinha em namoro. – Ele e minha irmã estão juntos, mas o que tem haver com isso? Natanael é um bom soldado não há do que se preocupar! Não podia perguntar demais, poderia levantar suspeitas sobre meu real interesse em Luana por isso preciso despistar. – Realmente não é da minha conta, mas Natanael é um soldado novo não seria melhor arrumar um soldado mais velho na nossa causa para zelar por sua irmã? – Caetano, tenho um grande apreço por você mas da minha família cuidou eu, Luana é uma boa menina, por isso deixei que ela decidisse com quem quer ficar! Tomás é um bom soldado mas agora está me deixando bastante irritado, ninguém contradiz o que digo por isso terei que lidar com a situação por minha própria conta. Saio indo em direção ao posto de Natanael, ele está com Luana de uma maneira muito pró
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Depois que Luana foi embora levando cinco livros meus emprestados fiquei andando pela mansão olhando cada canto daquele enorme lugar sentindo um vazio imenso, sentia falta do meu anjo caído mais do que imaginava, essa é a primeira noite que passo sem ele parece que vou morrer de saudades, Dário faz parte de mim mais do que queria infelizmente pra mim. Enquanto ando pelo corredor passo pela porta do quarto que não devo abrir, durante todos esses meses nunca tive curiosidade de abrir mas alguma coisa dentro de mim começou à gritar para abrir essa porta coloquei a mão na maçaneta notando que não estava trancada como Dário falou da primeira vez, abri a porta olhando dentro do quarto, tudo parecia tão sombrio mas assim que acendo a luz vejo um lindo ambiente cheio de fotos e retratos de família em todo essas memórias registradas em imagens, meu anjo caído parecia estar feliz e animado nada ligado com o homem que conheço. – O que aconteceu com você, meu anjo? Havia algumas fitas cassetes
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Já tinha lido dois dos cinco livros que Cecília me emprestou, chegaria afiada para nossa reunião do livro. Estava feliz por ter uma amiga com quem compartilhar meus momentos bons e ruins, sei que ainda vai demorar para sexta feira chegar mas vou fazer questão de contar à ela sobre o senhor Dário, minha amiga merece saber a verdade sobre o casamento pois tenho certeza que o senhor Dário não irá contar pra ela. Como minha mãe me pediu coloquei a carne para assar e fiz a massa italiana do jeito que me ensinou, tomei um banho ficando bem arrumada como pediu antes de ir para mansão. Fiquei esperando a chegada dela ou do meu irmão sentada na sala aguardando também a visita surpresa que mama mencionou ontem, escutei uma batida na porta imaginando que seria meu irmão que com certeza esqueceu a chave como sempre mas infelizmente não era. – Loirinha, você está linda! Foi difícil não chorar ao ver aquele monstro na minha frente, ele estava todo arrumado usando o seu perfume que tanto odiava a