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– Não sei quem é você, nem por qual motivo está chorando mas tem em mim uma amiga e pode chorar no meu ombro que sempre estarei aqui por você.

Aquela moça me abraçou como se precisasse muito daquele abraço mas ela não tinha noção de como eu também precisava daquele abraço também. Sem perceber já estava chorando junto com ela, ali ajoelhada naquele chão abraçando uma desconhecida soube que o consolo nos momentos difíceis vinha de quem menos imaginávamos.

Peguei em sua mão em silêncio levando até a cozinha colocando um pedaço grande de bolo de chocolate em um prato de sobremesa junto com um copo de suco de maracujá, ela ficou olhando para mim como se pedisse permissão para comer.

– Não sou sua patroa, no máximo sou alguém com menos sorte que você na vida ou até estejamos na mesma posição social mas servindo interesses diferentes. Por isso não espere permissão minha para comer, apenas coma!

– Obrigada, sou Luana Vitorino, sou empregada da família Albertini, quem é você?

Apesar de
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