Minutos depois...LukeO FDP não tirou os olhos de Natália desde que chegamos aqui. Mesmo de onde estou, é óbvio constatar que ele está a assediando na cara dura. A vontade de arrancar seu sorriso sedutor para ela com um golpe certeiro de direita em seu queixo arrogante, borbulha em minhas veias. Eu conheço esse desgraçado. Sei quando ele está interessado em uma mulher.A minha mulher! Ele não perderia tempo com uma conversa mole se não tivesse mal-intencionado. Sim, Natália é bonita. Seu rosto é fascinante, as curvas de seu corpo me levam a loucura com seu bumbum empinado, seios eretos de bicos rosados. Tamanho ideal para o encaixe da minha mão. Sua pele alva e macia com pequenas sardas, as coxas e panturrilhas torneadas. Dificilmente um homem ser imune a isso e esse idiota a olha como um lobo babão.Alarmes soam na minha cabeça quando ela ri de algo que ele disse. A imagem dos dois daqui a pouco trocando telefones me fazem interromper as falas de Mark Logan, integrante da Câmer
Antes que eu pense no que ele quis dizer com “enquanto”, Luke toma a minha boca com um beijo avassalador. Alto, ágil, forte e muito mais que isso, envolvente. Em um minuto eu me vejo despida de minhas roupas e em outro na cama nos braços dele. Mantendo-me junto ao seu corpo, sou torturada com seus beijos sedutores e suas mágicas mãos. Ofegando, eu o aperto mais em meus braços, roçando minhas pernas nas dele, nossos suores se misturando junto com nossos gemidos. Ele me penetra e solto um suspiro de prazer. Ele se move me levando a loucura. Esqueço tudo, lugar, espaço, quem sou, só sinto o prazer envolvente que é ele estar dentro de mim. Então ele para. Abro meus olhos e o encaro. Ele solta o ar e sai de dentro de mim. Eu pisco aturdida e então o vejo abrindo o criado mudo e com as mãos trêmulas pegar uma camisinha e rasgar a embalagem com os dentes.Repouso minha cabeça novamente na cama com a respiração ofegante. Abro os olhos quando ele está em cima de mim estudando meu rosto. Prot
NatáliaEstamos fazendo o caminho praticamente em silêncio. Luke está calado ao meu lado. Ele não me olha para mim como olhava antes no carro, daquele jeito que me constrange. Seus pensamentos parecem longes.O que é tudo isso? O que ele tanto pensa? Por que ele não consegue ficar feliz por mim?Por que estou vendo um lado dele que não gosto a de um homem egoísta? Estou fazendo sombra para ele? Afinal, ele sempre foi o centro das atenções!Chegamos ao centro de convenções. O motorista desce do carro. Abre a porta. Eu desço primeiro.Flashes brilham na minha direção. Luke desce depois e novamente somos alvejados pelo brilho das lentes. Ele me toca nas costas me conduzindo para dentro, eu me arrepio sempre quando ele faz isso, sempre tenho o mesmo arrepio quando ele me toca. O cheiro dele é único, sua presença me acalma. Acho que por ele ter a constituição forte, marcante, exalando sempre uma energia poderosa. Quando estou ao lado dele sinto como se nada de ruim pudesse me acontecer.
—Assim seja! —Duque diz erguendo sua taça bem no alto e a bebe com um sorriso.Então todos levantaram suas taças brindando. Aos poucos o círculo vai se desmanchando e as pessoas se dispersando.Graças a Deus! É bom estar sozinha com ele novamente. Um sorriso de canto de lábios surge na sua boca sexy.—E agora? —Eu pergunto.Ele respira fundo e retira a taça da minha mão e a deposita junto com a sua na mesa. Luke então me envolve com seus braços.—Diga-me você. E agora?Eu respiro fundo, me sentindo a mulher mais feliz do mundo.—Sugiro sentarmos e aproveitarmos a noite. Usufruir da boa comida, da boa companhia um do outro e terminar a noite dançando.Ele captura uma das minhas mãos e olhando para mim a leva aos seus lábios sem se afastar de mim. A intensidade dança em seu rosto extremamente masculino.—Tudo bem, mas eu prefiro estar com você em um quarto fechado.Eu respiro fundo tentando pegar mais ar. O contato da sua mão em minha pele é como fogo indo em direção a um barril de pólv
Dias depois....Hoje é um dia feliz...Ryan Luke Crawford Terceiro conseguiu uma cadeira na Câmera Baixa e ele está me rodopiando no meio da sala. Todos ao nosso redor também estão vibrando com essa notícia. —Consegui! Consegui! —Ele então me coloca no chão.Ele se afasta de mim para cumprimentar sua equipe com entusiasmo. Abraços, beijos e toque nos ombros o felicitando.Kate se aproxima timidamente, por último, e o abraça apertado.—Parabéns. Você conseguiu!Luke diz com um sorriso: —Nós conseguimos Kate! Devo muito a você e toda a sua equipe. — Ele então olha todos. — Quero agradecer o empenho de todos vocês e dizer que todos estão convidados ao meu casamento que será daqui há um mês no Castelo de Cornualha.Risos se espalham e gritinhos de felicidade. Luke vem na minha direção e me abraça apertado e depois beija a minha barriga. Quando ele se levanta eu digo entre suspiros:— Rose está tão feliz com tudo. Nosso casamento, nosso filho. Minha amiga Carly deve estar achando que dei
LukeSete meses se passaram e eu nunca imaginei que eu pudesse ser tão feliz ao lado de alguém como tenho sido com Natália. Como curti sua gravidez. Como vibrei com cada movimento do nosso filho. Cada dia que eu passo ao lado de Natália só confirma que ela é a mulher da minha vida. Aquele vazio que eu tinha foi preenchido. Hoje me sinto quase completo se não fosse pela ausência do meu pai. Ainda sinto a falta do velho. Agora estou no castelo, no quarto do nosso filho recém-nascido abraçado a ela olhando com cara de bobo Edward dormindo no berço.— Ele é tão pequenininho.Natália me beija no rosto exibindo um sorriso.—É, eles são quando nascem.Eu suspiro pensando no nascimento do meu anjinho.—Fui conhecer Catarina quando ela tinha dois meses de idade, acho que por isso estou estranhando.—Sim, amor, é isso mesmo. Mas não se preocupe, eles crescem rapidinho.—E eu não sei? —Eu olho para Natália. Ela parece cansada. —Vem, você precisa descansar. Nosso filho parece um bezerro mamand
Tempo presente, InglaterraNatáliaUrg!Que frio.Entrego o ticket ao funcionário do porto e caminho pela grande embarcação, puxando minha mala de rodinhas. O cheiro salgado do mar e o ranger suave do barco me envolvem, aumentando a sensação de que estou deixando para trás tudo o que conheço.Encontro um lugar próximo à janela e me sento. Mesmo dentro do barco, o frio é cortante. Aperto o casaco ao redor do corpo e inspiro profundamente, preparando-me para a travessia até Cornualha.O sudoeste do Reino Unido é pontilhado por castelos e vilarejos pacatos, lugares que parecem suspensos no tempo. Cada ruína, cada pedra, carrega histórias antigas, como sussurros do passado ainda ecoando pelo presente.O castelo para onde estou indo é parte desse cenário. Considerado uma das seis "Nações Celtas", preserva tradições únicas e um ar de mistério. Ele pertence ao Duque de Cornualha, Ryan Luke Crawford Terceiro. Um homem recluso, mas cuja fama de mulherengo o precede.Não quero ser escolhida pel
Logo que faço a curva, avisto Edward, o mordomo. Ele está conosco há gerações, uma peça fundamental na engrenagem do castelo. Ao lado dele, vejo nosso carro estacionado em frente à entrada principal. O motorista se apressa para abrir a porta. Todos os empregados são peças essenciais para o funcionamento impecável do castelo, e faço questão de que sejam eficientes. Roupas bem alinhadas, sapatos brilhando—cada detalhe reflete a ordem que exijo.Então, do carro, desce uma mulher. A babá. Não há dúvidas.Deus! Seu vestuário austero me faz pensar que ela cogitou ser freira ou estudou em um colégio rigorosamente tradicional. Antes mesmo que possa cumprimentar Edward, estaciono meu carro atrás e saio.Ela vira a cabeça em minha direção, e sou literalmente nocauteado. O rosto mais perfeito e angelical que já vi. Um calor súbito se espalha pelo meu corpo.Nenhuma maquiagem, mas quem precisaria com um rosto como esse? Percebo então que meu som ainda está ligado e o desligo imediatamente. Me apr