22. Feeling something bad

Dante Baldini

Eu passava meus dias imerso no tumulto da casa de apostas, onde o tempo parecia escorrer pelos dedos como areia. Cada carta virada, cada aposta feita, era um mergulho mais profundo em meu trabalho, distanciando-me ainda mais de Beatrice. O sol e a lua viam-me permanecer lá, testemunhando minha dedicação ao ofício.

O casamento, ainda fresco como uma página em branco, mal tinha espaço para ser escrito. Eu mal vislumbrava Beatrice, e o leito conjugal permanecia intocado, uma sombra da intimidade que deveria florescer. Ambos parecíamos seguir caminhos paralelos, evitando o inevitável encontro de olhares e toques que o matrimônio prometia.

Envolto em minhas responsabilidades e talvez por receios não expressos, tentava evitar os momentos a sós com ela. Enquanto buscava refúgio na casa de apostas, ela não parecia fazer questão de me ter ao seu lado. O silêncio entre nós tornou-se uma barreira, onde as palavras pareciam perder-se antes mesmo de serem ditas.

Minha mãe se aproximo
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