Malika somente conseguiu abrir a boca para fazer sua tentativa de falar, no entanto, foi impedida novamente por um beijo mais intenso dessa vez, não era rude ou firme demais, era macio e embriagador.O coração dela batia descompassado, mas o som que ouvia era da respiração de ambos ficando cada vez mais ofegante.As mãos fortes e grandes começaram a apertar os lugares em que estavam, deixando que a mulher tivesse mais espaço contra seu corpo.Não estava mais sendo presa contra sua vontade, agora queria mais calor do corpo dele, era uma sensação urgente. Uma necessidade absurda se apoderava do seu corpo cada vez mais, a levando a apertar os atributos presos por baixo daquelas roupas aos dele.Ahmed a empurrou devagar de volta para a mesa, deixando-a livre de suas mãos quando tentou limpar o que houvesse daquele lado, como não encontrou, agarrou sua cintura a colocando sentada sobre a mesa.Separou os lábios dos seus com a respiração pesada batendo contra o rosto dela, mas ele não olhav
Faziam semanas que Malika tentava evitar o ruivo, ela mesma fazia tudo rapidamente para não precisar topar com ele na casa.Naquele dia, ela não quis pegar carona com ele, como costumava fazer já há algum tempo, por isso, esperou a saída de Ahmed, para então caminhar para fora da universidade.Ela teve sucesso em evitar também as outras colegas, dessa vez saia primeiro, quase acompanhando o ruivo. Ou era o que acreditava, até ter o caminho bloqueado por elas. — Então conseguimos pegar a pequena covarde. — diz uma delas. — Agora é covarde se abster de brigas em uma universidade de prestígio? Ao meu ver, estou mantendo minha dignidade de boa aluna e futura enfermeira exemplar. — cruzou os braços para as colegas. — Está tentando nos insultar? — arqueou a sobrancelha a mulher dos olhos negros. — Veja como quiser, eu estava falando de mim. — Malika não se intimidou com elas.O grupo de seis pessoas se aproximou ameaçadoramente dela, na intenção de intimidá-la. — Descobrimos o que quis
Novamente estava em apuros com o marido, dessa vez tinha consciência da real briga que teriam, pois Ahmed não parecia gostar de Zyan. — Bem, eu preciso ir! — ela quis correr para longe do homem. — Espere! — Zyan quase agarra seu braço, mas para sorte da jovem, ela foi mais rápida, se afastando antes de ter as suas mãos sobre ela. — Não faça isso! — pediu com cautela, esperando sua compreensão. — Isso é pelo seu marido? — o viu apertar a mandíbula. — Não apenas isso. Estamos em um lugar público e não somos nada um do outro. — corrigiu. — Então podemos nos encontrar em algum lugar mais privado? — ele arqueou a sobrancelha sugestivo. — Eu não poderei fazer isso. Tenho muitas coisas para fazer ainda, pelo meu estudo. — não queria se explicar mais para ninguém, muito menos a um ex-noivo. — Não está sendo uma esposa velada demais para um cara que não se importa com sua presença fora, ou dentro de casa? — ela o encarou. — Eu estava em dúvida, mas agora tenho certeza sobre está sendo
Heitor ficou em silêncio, enquanto seu chefe, repassava novamente a gravação do fim da manhã. Os horários de Malika alternavam as vezes, era uma tática para evitar o encontro entre mulheres e homens na instituição.Agora ele desejava retornar para casa rapidamente, confrontar a esposa sobre o ocorrido e ver como ela reagiria, mas tinha em mente que precisava também capturar toda a conversa para entender o ocorrido.No início ele repassou a conversa entre as colegas de Malika e ela, mesmo que antes tivesse deixado passar despercebido, agora colocava os fones para ouvir melhor, pois a câmera estava um pouco distante. “O que significa isso?” com surpresa assistiu a tentativa das mulheres de intimidar sua esposa, como Malika não se rebaixou, algo surgiu na imagem, eram coisas afiadas, das quais deixaram a jovem com receio do grupo.O mais surpreendente para o ruivo foi escutar com clareza qual era o motivo daquela perseguição e ameaça. Ele era o motivo da esposa estar sofrendo intimidaçõ
Enquanto desejava que o marido demorasse a retornar para casa aquela noite, se contradizia com o pensamento persistente de dever, acreditando ter que esclarecer a filmagem daquele dia.Andando de um lado para outro, ela repassou os acontecimentos, aquilo a fez recordar de quando descobriu que estava noiva de Zyan, algo só revelado depois de um trato já feito entre ele e seu pai. “Pare de pensar nisso. Não tenho mais nada com aquela família.” “Não deveria ter nada com ele também.” Sua mente não tinha rédeas. “Com certeza Ahmed não compreendeu a filmagem, ele não vai acreditar nas minhas palavras.” temeu por sua verdade.Então parou, reclamou consigo mesma por estar se preocupando com a imagem formulada por ele, era algo sem sentido, o ruivo não se importava tanto assim com suas palavras no fim das contas. “Por quê eu deveria me ocupar em uma tarefa que já está perdida?”Malika se sentiu sufocada por aquela realidade um pouco semelhante a do passado, não havia como esquecer o que ti
— Estás louco? — teve as mãos apertadas, causando uma leve mudança entre suas feições delicadas. — Malika, haja como uma mulher casada. — Diga, o que não estou fazendo? — indagou irritada. — Quebra as regras da sociedade sempre que pode e agora está marcando encontros com seu ex? Pense bem nas suas ações! — ordenou. — E o que te incomoda? Não disse que seríamos ligados apenas pelo contrato de casamento, então não vejo diferença. Estou fazendo tudo que uma esposa deveria, não estou? — Não, não está. — Vai reclamar de algo? Então faça! — não pestaneja em continuar o confrontando. — Tudo que faz prejudicará minha imagem no futuro. Então não é difícil ser uma mulher comportada. Basta seguir as ‘porcarias’ das regras. — deixou que a raiva fosse filtrada em sua voz. — Se parece tão fácil, então por quê não busca agir como marido? — provocou. — Malika! — avisou com o rosto próximo ao seu, mesmo mais alto. — Vamos, seja um marido e me ensine as regras de um casamento perante a s
Zyan ainda se sentia nervoso pela ligação. Se recompôs quando chegou na entrada da sala de Alim, levantou a cabeça e desejou boa tarde a um dos assistentes do sogro. A empresa poderia estar em baixa, mas Alim preferia ter dois assistentes, um homem e uma mulher, os dois para diferentes tarefas.Logo se via a cumprimentar o sócio de forma profissional. Conversaram sobre coisas da empresa, novos projetos, o financiamento que Zyan provia diretamente dos fundos da outra empresa.A quantia retirada da Saudi eram valores balanceados, permitindo o levantamento daquela empresa, fazendo da outra, uma investidora matriz, a responsável pela Madini.Zyan ainda não havia parado para pensar sobre tudo que poderia envolver o verdadeiro dono da grande empresa, não fazia ideia de que cumpria cegamente com os planos de Ahmed, apenas agia de acordo com seu próprio projeto ambicioso de vida. No meio do assunto sobre trabalho, uma oportunidade surgiu, o mais novo não a deixaria passar. — Sei que a data d
— Diga-me, por quê me chamou até aqui? — A mulher de cabelos escuros, pele bronzeada e olhos igualmente negros, como seus fios médios e cheio de ondas, perguntou vendo o irmão adentrar a casa. — Que bela recepção, irmã. — sorriu para a mesma.Thurayya desconfiou de suas intenções imediatamente. Ambos eram próximos, mas apenas por meios de negócios que gerassem benefícios, caso contrário, eram apenas sangue sem importância, palavras dele. — Imaginei que era apenas um convite formal que receberia. — ela fingiu desapontamento.O homem se aproximou, sorrindo com astúcia, colocou a bolsa de negócios em cima da pequena mesa de centro. Sentando-se ao lado da mais nova. — Eu estou convidando você, claro. Quem seria, se não a minha bela e amada irmã. Um convite vip. — Soou menos falso do que poderia ser. — Alguém tem planos perversos novamente. — ela saboreou a ideia, mas não se conteve em perguntar do que se tratava. — Abra logo o jogo. Quanto vou ganhar? Querido soberano, dono da cadei