Viviane,O grande dia chegou, o dia em que finalmente começaria a fazer Peter pagar por tudo que me fez. Nossa casa é linda, parecendo uma casinha de boneca. Achei bom, sozinha com ele eu não vou precisar fingir nada, apenas ser eu mesma, e botar todo meu plano em ação . Após a equipe de maquiagem e o vestido colocado, meu pai chegou para irmos à igreja.— Você está linda, minha filha, mas não parece contente, está realmente feliz?— Estou sim, pai, só não consigo acreditar que estou me casando com ele. Parece um sonho. Um sonho que nunca pensei que se tornaria realidade. — Quem diria que o pai dele o obrigaria a se casar comigo e ainda aceitaria todas as minhas exigências.O carro parou e meu pai segurou minha mão. Vesti a máscara da mulher mais feliz do mundo, por estar casando com o canalha da Itália. Paramos em frente à porta da igreja e, após alguns minutos, ela se abriu, revelando ele lá no altar ao lado de seu pai e o homem que ele pagou para me abusar.Com certeza o trouxe par
Peter,— Vim dar os parabéns aos noivos. — Meu pai dá um abraço primeiro nela e depois em mim. — Espero que sejam muito felizes.— Senhor Mourrett, sobre o contrato que o Peter tem que me... — Coloco a minha mão em sua boca. Ela nem é louca de falar nada.— Deixa assim mesmo, querida, não vamos refazer nada não. — Meu pai olha para nós dois sem entender nada. Olho para ela dando um sorriso nervoso, e ela pisca para mim.Tiro a minha mão da sua boca, mas fico atento, caso ela tente falar novamente. Meu pai diz que é hora da dança dos noivos, pego na mão da Viviane e a conduzo até a pista de dança. Uma música clássica começa a tocar, e eu seguro em sua cintura, enquanto ela segura em meu ombro.Traçamos as mãos e começamos a mover nosso corpo de um lado para o outro, como se fôssemos um casal de verdade. Mas os seus olhos me mostram que isso está longe de acontecer.— O que te levou à depressão, Viviane?— Já te respondi isso. — Ela fala virando o rosto para o lado.— Qual é, vamos fica
Peter,Ele balança a cabeça concordando, mas sai dali apontando o dedo, como se fosse para eu ficar esperto. Assim que ele sai, a Viviane se aproxima de mim e fica do meu lado.— Bela mentira, conseguiu enganar teu pai, mas a mim, você não engana. Estava conversando com ela, e ela me falou que você a puxou para dentro do banheiro, mas ouvi o que você falou para o seu pai.— Ah, é claro que ela ia tirar o dela da reta. Acha mesmo que eu ia dar em cima daquela mulher?— Não acho não. Eu tenho certeza. — Olho para ela de cara fechada, e ela continua. — Se eu não te conhecesse, acreditaria 100% em você, mas eu te conheço bem e sei que ela não está mentindo.Imito ela falando sem emitir som, fazendo caretas. Ela é muito esperta, tenho que tomar cuidado com o que faço ou vou ir à falência.— Dessa vez passa, porque não conseguiu se divertir. Deveria ter deixado mais tempo para depois chamar seu pai até o banheiro. Mas não se preocupe, serei paciente na próxima.Pego na mão dela e a levo até
Peter,Quando a porta do banheiro se abre e revela o que ela levou consigo para lá, meu queixo cai no chão. Eu já tinha me esquecido o quanto ela é gostosa embaixo de tantas roupas. Ela passa por mim indo até a mala, mexe e encontra seu perfume, e o passa.Como se estivesse sob o efeito de uma hipnose, me levanto indo em direção a ela. Assim que fico em suas costas, posso sentir o seu aroma. Agora sim, ela está com o mesmo cheiro de quando nos conhecemos.Ela se vira para mim, olhando nos meus olhos, e eu a miro, de cima para baixo e de baixo para cima, pairando em seus olhos.— Você está... Uau. — Não consigo nem falar, pois ela está perfeita. — Isso tudo é só para mim?— Claro... — Ela coloca uma mão em meu peito e me empurra até a cama, onde caio sentado. Do jeito que ela está, se ela quiser me usar, eu não vou negar. — Isso aqui é tudo para você. Para você olhar, porque não vai tocar em nada. — Ahhh desalmada.Puxo a mão dela com força, fazendo-a deitar na cama. Me deito em cima d
Peter,Me troco e vou atrás dela, pergunto na recepção do resort se alguém a viu, e a atendente me fala que ela foi em direção à praia. Saio praticamente correndo, até que avisto de longe uma roda de pessoas em volta de uma fogueira.Conheço ela de longe, mesmo que esteja de noite. Seu cabelo grande se destaca entre as mulheres de cabelos curtos. Um homem está tocando violão, enquanto todos cantam junto com ele.Viviane canta e toca violão, ela fazia isso para mim, mas aqui, ela só está ouvindo, sem cantar nada. Me sento ao seu lado, na única brecha que tem, e as pessoas se afastam para que eu caiba ao lado da minha esposa. Ela me olha surpresa por ter encontrado ela. Claro que não digo que perguntei a ninguém, apenas sorrio para ela, dando o meu melhor sorriso.— Vai tocar e cantar? — Pergunto baixinho no seu ouvido, e ela balança a cabeça negando. — Por que não? Lembro que você canta muito bem.— Engraçado, você se lembra de tudo, né?— Não tem como esquecer. — Falo sorrindo, e ela
Peter,Refaço a pergunta para ela, a segurando pelos braços. Ela não para de chorar, nem mesmo para me responder. Ela se apoia em meu braço quando ia caindo e balança a cabeça negando.— Não, você não merece saber. Eu não te devo nada, nem satisfação. — Ela fala apontando o dedo na minha cara, quase furando os meus olhos.— Se tivemos um filho, eu não mereço saber? — Ela balança a cabeça negando e quase cai de novo, mas eu a amparo, segurando em sua cintura fina.Passo a mão em seu rosto, contemplando a sua beleza delicada. Meu coração se quebra vendo ela assim, e olha que eu nunca me importei com ninguém, mas vendo ela nesse estado e sabendo que fui o culpado de toda sua dor, começo a me sentir um verdadeiro monstro.Mas preciso que ela me diga sobre esse filho. Será que ela engravidou e perdeu ou abortou? Muitas perguntas pairam sobre a minha cabeça, me deixando cada vez mais confuso.Pego ela no colo, vendo que ela não está conseguindo nem andar. Assim que a pego, ela entrelaça seu
Peter,— Você acha mesmo que eu iria dar uma chance a você? Eu te odeio, Peter, não tem amor nenhum dentro de mim. Eu não amo nem a mim mesmo, quem dirá você. — Ela fala me empurrando com as mãos, e eu a seguro, puxando ela para colar seu corpo ao meu. — Me solta...Aperto cada vez mais, e ela começa a se debater, abraço ela no meu corpo, e ela tenta escapar de todo jeito. Mas como não consegue, começa a se acalmar, e ao invés de me xingar, começa a chorar. Não sei como tratar uma pessoa que está com os problemas que ela está, mas imagino que ela se sinta sozinha, que ache que está só.— Vamos superar isso juntos, não sei o que você está sentindo, mas vou tentar te ajudar. — Ela volta à realidade e me empurra com tudo, e vai ao banheiro, mandando eu ir para o inferno com a minha ajuda.Vai ser mais difícil do que eu imaginava. Ela tem que ficar bem, pois assim eu também vou ficar. Minha cabeça está a prêmio na mão dela, e se eu não reagir, vou estar sem uma das minhas cabeças logo log
Peter,Ela se remexe em cima do meu corpo, o que eleva meu prazer. Passo a mão pelo seu corpo sem sair do beijo, até que ela se levanta com tudo, e eu fico com o bico do beijo.— Agora eu acho. — Ela vai para o meu lado, e quando eu olho na direção que ela está indo, vejo ela jogando toda minha roupa em cima da cama. — Cadê?— Você não fez isso não. — Ela procura pelo macho dela entre as minhas coisas e fica nervosa por não encontrar. — Você me enganou, Viviane?— Aprendi com o melhor. — Ela larga a última peça que estava na mão dela e se vira de costas para a cama. — Não tem problema, de onde veio aquele tem mais de mil.Me levanto da cama desnorteado, não acreditando que ela foi tão baixa ao ponto de me beijar só para procurar seu brinquedinho nas minhas coisas. Fico de frente para ela, com a cara zangada para ela entender que o que ela fez não teve graça nenhuma.Mas a desalmada olha para mim como se perguntasse o que ela fez de errado. Balanço a cabeça negando e volto a colocar mi