Peter,Eu sabia que algum dia ela ia me mandar para o hospital com essas maluquices dela. Parece que tem gosto de me ver passando mal, me fazendo mal, que às vezes estou pagando meus pecados até hoje por tê-la deixado naquele hotel cem anos atrás. Tenho a impressão de que não me perdoo, e que realmente vai continuar transformando minha vida em um inferno.Passamos a noite aqui, e só de manhã o médico me dá alta. Ele avisa que se eu tiver outro episódio desse, ele vai me mandar para o psiquiatra para começar um tratamento. Olho para a Viviane, e acho que ele tinha que mandar ela, pois se ela se tratar, eu não terei mais nenhum problema.Depois seguimos para casa, e ela ficou calada o tempo todo, de um jeito que até me assusta, já que ela é totalmente a inimiga da paz. Subimos para o nosso quarto, e assim que eu me deito na cama, ela vai direto ao banheiro. Volta com as nossas escovas de dentes na mão e alguns produtos de beleza dela.Vai até o closet e coloca algumas roupas em cima...
Peter,Como já estava anoitecendo, preferimos apenas dormir. Viviane trouxe os meninos para dormir conosco, já que a cama é bem grande. Ela os coloca no meio, e nós dois ficamos cada um em uma ponta. Ela fica fazendo carinho na cabecinha da Sara até ela dormir, e como Lucca apagou, apenas abraço ele e fecho os meus olhos.Acordo já de manhã. Viviane e as crianças não estão mais na cama, porém, ouço o barulho do chuveiro. Me arrisco a pensar que ela esteja sozinha lá dentro, e ao abrir a porta, percebo que estava certo. Tiro a minha roupa, e entro no box com ela. Passo a mão pelos seus braços e vou subindo até o seu pescoço.Empurro ela com tudo para a parede de azulejos, e ela sorri. Desço as mãos até a sua barriga, e continuo descendo até chegar na sua barriga. Mas aí ela pega na minha mão e tira e se vira para mim.— Vamos ter uma noite incrível, mas só à noite.— Já estou de pau duro, Viviane, vai fazer isso mesmo?— Preliminares, pensa assim. — Ela fica na ponta do pé, me dá um be
Viviane,Hoje foi um daqueles dias em que cada instante parecia pulsar com uma energia diferente, uma expectativa de algo especial prestes a acontecer. A ideia de uma noite dedicada apenas a nós dois, no SPA do hotel, era como um convite para explorar novas dimensões do nosso amor.Por isso eu trouxe as babás com a gente, não teria como nos termos esse momento nosso se as crianças estivessem sozinhas, mesmo ele reclamando, ele aceitou e agora vai levar a recompensa por ser um bom menino.Ao adentrar na sala luxuosa do SPA a tranquilidade me invadiu, senti muita ansiedade e excitação, ainda mais por está somente nós dois aqui dentro. Ver Peter se entregar à experiência, com um brilho de curiosidade nos olhos, era como uma confirmação de que aquela noite seria única e memorável para ambos.Na sala de massagem, a luz suave e a música relaxante criavam o cenário perfeito para o que estava por vir. Ver Peter deitado na maca, pronto para receber a massagem, despertou em mim uma sensação de
Viviane,Acho a proposta dele muito tentadora, então, aperto o botão para o térreo como minha resposta. Ele sorri e me puxa para nos beijarmos enquanto o elevador vai descendo. Saímos do resort indo em direção à praia, há uma parte onde algumas pessoas estão sentadas em círculo de frente para uma fogueira, cantando sobre a luz do luar.— Esse lugar tem muita gente, vamos para cá. — ele me puxa para um lado mais vazio, tira o chinelo e o roupão e entra na água. — Venha, a noite está quente e a água está maravilhosa.Sorrio para ele, tiro o meu roupão de forma sensual, enquanto ele espera ansioso dentro d'água. Assim que molho os meus pés, sinto o quanto ela está gelada. Respiro fundo e vou entrando mais e mais até ele. Assim que chego, ele me puxa com força contra o seu corpo e já começa a beijar o meu pescoço.— A água está gelada, mas vamos fazer ela ferver com o nosso prazer. — ele se abaixa para segurar na minha bunda e me faz subir em seu colo. Em seguida, já me envolve em um beij
Último capítulo.Viviane,— O que essa mulher aprontou?— Ela tentou fugir da delegacia junto com alguns presos, houve troca de tiros, e ela acabou sendo baleada. Chegou no hospital infelizmente sem vida.Solto um suspiro pesado, pois o meu maior medo era dela ter conseguido escapar e vir até aqui.— E o que eu tenho que fazer, o velório dela? — Ele solta uma risada na linha, depois fala que não, pois vão procurar a família dela, se não encontrarem, vão enterrá-la como indigente.Seria pecado contra os mortos rezar para que a família não seja encontrada, só para ela ser enterrada como ninguém? Desligo o telefone desejando boa sorte para ele, e olho para o Peter e conto tudo.— Cada um planta o que colhe. — ele fala e me puxa para ficarmos coladinhos. — Não tenho dó, se achou esperta, que poderia fugir da cadeia, bem feito.— Pois é, a pessoa apronta, faz besteira e acha que vai encontrar uma brecha para não pagar pelo que fez. Bom, pelo menos agora temos certeza absoluta de que ela nu
Milão, Itália.Peter,Sou filho do homem mais rico de Milão. Meu pai tem uma empresa de softwares, vários aplicativos que as pessoas usam no celular, vêm da empresa do meu pai.Terminei a faculdade que ele tanto mandou eu fazer. Na verdade, me ameaçou, ou eu fazia, ou ele me expulsava de casa sem direito a nada. E, um homem como eu não pode ficar sem dinheiro nenhum.Adoro curtir a vida, balada, beber e transar a noite toda. Mas só isso, não quero nenhum tipo de responsabilidade. Casamento e filhos não estão nos meus planos. Sou jovem, bonito, gostoso para caramba, e não quero perder a minha liberdade tão cedo.Mas, como nenhuma alegria é eterna, no meu aniversário de 25 anos, veio uma bomba drástica. Meu pai quer que eu trabalhe na empresa dele como diretor geral. É um bom cargo, não nego. Mas tenho que usar terno, gravata e o pior, acordar cedo todos os dias.Com a minha recusa, ele mandou novamente a chantagem para cima de mim e, como não tive alternativas, acabei cedendo mais um c
Peter,Tudo estava fluindo perfeitamente bem, eu era um homem de negócios durante o dia e à noite nos encontros que o meu pai me forçava a ir, eu era o nerd.Mas claro que depois dos jantares, eu ia me divertir como eu sou, afinal, eu não quero me casar, mas quero viver a minha vida com o prazer que as mulheres têm para me dar.Chego no escritório como todos os dias, o que eu pensei que ia ser chato, até que está sendo bem legal. Como sou o diretor geral, tenho várias regalias, e ouvir as pessoas me chamando de senhor me dá um grande prazer. Assim que eu me sento na minha cadeira, meu pai entra e se senta.– Preparado para o encontro de hoje? – ele pergunta todo animado colocando as mãos no bolso.– Pai, vamos parar com essa coisa de encontro e casamento? Não está dando certo, as mulheres não me querem. Fora que estou vindo trabalhar todos os dias, isso mostra que eu sou responsável, não?– Tudo bem, mas terá que ir nesse encontro de hoje, pois já está marcado. Se ela não te aceitar,
Viviane,Sempre fui uma menina reservada. Não era fã de sair à noite, curtir, beber e só voltar no outro dia caindo de bêbada. Acho que por meus pais serem assim, eu também acabei sendo igual a eles.Porém, no meu aniversário de 18 anos, Camy e o Bem vieram até a minha casa para me chamar para um passeio, já que eu nunca comemorava o meu aniversário desde que meu irmão faleceu de câncer no cérebro. A morte dele foi bem no dia em que eu completava 15 anos.Camy e Bem pediram para os meus pais deixarem eu dormir na casa dela, que seria apenas uma social entre nós três: um filme, uma pipoca e depois iríamos dormir. Meus pais deixaram, pois confiam seguramente na Camy.Seguimos até a casa dela, onde ela me vestiu, me deixando sensual, mas não vulgar, e me maquiou. Ela gosta de treinar em mim, está fazendo um curso para ser maquiadora. Já o Bem é herdeiro, o pai dele tem várias concessionárias de carros espalhadas pelo mundo todo.Saímos em um dos carros do Bem e seguimos para uma balada r