Peter,Refaço a pergunta para ela, a segurando pelos braços. Ela não para de chorar, nem mesmo para me responder. Ela se apoia em meu braço quando ia caindo e balança a cabeça negando.— Não, você não merece saber. Eu não te devo nada, nem satisfação. — Ela fala apontando o dedo na minha cara, quase furando os meus olhos.— Se tivemos um filho, eu não mereço saber? — Ela balança a cabeça negando e quase cai de novo, mas eu a amparo, segurando em sua cintura fina.Passo a mão em seu rosto, contemplando a sua beleza delicada. Meu coração se quebra vendo ela assim, e olha que eu nunca me importei com ninguém, mas vendo ela nesse estado e sabendo que fui o culpado de toda sua dor, começo a me sentir um verdadeiro monstro.Mas preciso que ela me diga sobre esse filho. Será que ela engravidou e perdeu ou abortou? Muitas perguntas pairam sobre a minha cabeça, me deixando cada vez mais confuso.Pego ela no colo, vendo que ela não está conseguindo nem andar. Assim que a pego, ela entrelaça seu
Peter,— Você acha mesmo que eu iria dar uma chance a você? Eu te odeio, Peter, não tem amor nenhum dentro de mim. Eu não amo nem a mim mesmo, quem dirá você. — Ela fala me empurrando com as mãos, e eu a seguro, puxando ela para colar seu corpo ao meu. — Me solta...Aperto cada vez mais, e ela começa a se debater, abraço ela no meu corpo, e ela tenta escapar de todo jeito. Mas como não consegue, começa a se acalmar, e ao invés de me xingar, começa a chorar. Não sei como tratar uma pessoa que está com os problemas que ela está, mas imagino que ela se sinta sozinha, que ache que está só.— Vamos superar isso juntos, não sei o que você está sentindo, mas vou tentar te ajudar. — Ela volta à realidade e me empurra com tudo, e vai ao banheiro, mandando eu ir para o inferno com a minha ajuda.Vai ser mais difícil do que eu imaginava. Ela tem que ficar bem, pois assim eu também vou ficar. Minha cabeça está a prêmio na mão dela, e se eu não reagir, vou estar sem uma das minhas cabeças logo log
Peter,Ela se remexe em cima do meu corpo, o que eleva meu prazer. Passo a mão pelo seu corpo sem sair do beijo, até que ela se levanta com tudo, e eu fico com o bico do beijo.— Agora eu acho. — Ela vai para o meu lado, e quando eu olho na direção que ela está indo, vejo ela jogando toda minha roupa em cima da cama. — Cadê?— Você não fez isso não. — Ela procura pelo macho dela entre as minhas coisas e fica nervosa por não encontrar. — Você me enganou, Viviane?— Aprendi com o melhor. — Ela larga a última peça que estava na mão dela e se vira de costas para a cama. — Não tem problema, de onde veio aquele tem mais de mil.Me levanto da cama desnorteado, não acreditando que ela foi tão baixa ao ponto de me beijar só para procurar seu brinquedinho nas minhas coisas. Fico de frente para ela, com a cara zangada para ela entender que o que ela fez não teve graça nenhuma.Mas a desalmada olha para mim como se perguntasse o que ela fez de errado. Balanço a cabeça negando e volto a colocar mi
Viviane,Mesmo que aquele dia tenha sido o melhor dia da minha vida, o outro dia foi o pior. Eu não vou deixar ele acreditar que sabe fazer nada, vou deixar ele bem deprimido por acreditar que não sabe transar.— Nenhuma mulher nunca disse que eu não sei transar, todas imploram por mais. Você está com o seu coração ferido, por isso fala essas coisas para mim. — Ele fala bem nervoso. É tão bom quando acertamos bem no alvo, a pessoa fica até desequilibrada.— Bom, quantas quiseram repetir? — Desafio ele, o que o deixa mais irritado ainda.— Todas, mas sempre disse que seria caso só de uma noite. Você foi a única que conseguiu me prender. Mas só fez isso na base da chantagem, se não, eu estaria comendo geral por aí. Mas me diga uma coisa, se eu fui tão ruim, por que você ficou tão mal quando eu fui embora?— Porque eu sempre fui uma mulher sonhadora, e você acabou com todos os meus sonhos. Eu era uma mulher que amava o romantismo, e você me converteu em uma mulher que ama o pragmatismo.
Peter,Fico olhando para ela pelo canto dos olhos, que come bem devagar como sempre. Sei que deve estar me xingando mentalmente, mas não posso deixá-la ficar sem comer aqui em casa. Peguei a receita com a mãe dela e assim vou levando até comer tudo.Mas, claro que ela não come. Comeu a metade e já resmunga que está cheia, e afasta a cadeira para se levantar.— Trinta minutos sentada na cadeira.— Minha mãe te contou, não foi?— Foi. Agora senta aí até acabar os minutos. — Ela não senta e vira as costas para mim. Me levanto e vou atrás dela, e quando percebe que estou a seguindo, ela se senta no sofá e pega o controle da televisão. — Já que acabou a lua de fel, vamos voltar amanhã para a empresa, está bem?— Está, mas antes tenho que passar em um lugar, então você vai e eu vou depois.— Onde tem que ir? — Ela olha para mim erguendo uma sobrancelha. — Nem vem, como minha esposa, você precisa me falar onde você vai. Tem a obrigação de me manter atualizado de suas saídas.Ela cruza as per
Peter,Levo minha mão até o seu cabelo, que fica na parte da nuca, e aperto com força, trazendo ela para mais perto de mim.— Você ainda vai me implorar para te foder, e eu vou negar. — falo entre os dentes para ela.— É mesmo? Que dia você vai sonhar com isso, ou já sonhou?— Não, não vai ser no sonho não, vou te provocar até você ceder.— Jura? E como faria isso? — Do jeito que estou segurando o seu cabelo, eu apenas viro seu corpo para encostar no azulejo.Abro as pernas dela com meu pé e levo meu nariz até o seu pescoço, aspirando o seu perfume. Vejo seu corpo arrepiando, e eu continuo com as investidas. Passo a mão pelo seu corpo e levo até a sua boceta. Toco em seu clitóris, e ela empurra o corpo um pouco para trás, roçando no meu pau, que está bem pertinho da sua bunda.Dou o meu melhor com os meus dedos para masturbá-la, mas assim que sinto que ela vai gozar, eu retiro minha mão e a puxo para debaixo do chuveiro, aumentando mais a água para deixá-la gelada.– Viu, seria desse
Viviane, Saio de casa antes que ele termine o banho, não quero ninguém no meu pé, pois tenho que passar na consulta com o psiquiatra. Preciso que ele aumente a dosagem do meu medicamento, pois estando agora perto do Peter, tenho medo de piorar. Chego na hora marcada e, assim que me sento na cadeira, ele pergunta como estou, se estou tendo algum efeito colateral do remédio, ou se tenho alguma pergunta. — Quero que aumente a dosagem do remédio, pois parece que não está mais fazendo tanto efeito. — Não posso aumentar, se eu fizer seu organismo não vai aguentar. Eu já te dou a dosagem máxima, Viviane, esse remédio é tarja preta, já é forte demais. — Não, o senhor não está entendendo. Eu estou casada com a pessoa que me causou tudo isso, e sei que uma hora ele vai parar de funcionar, e vou voltar a ficar agressiva de novo. Não quero voltar a ser internada. — Você tem que sair do problema para poder ficar bem. Como a pessoa está perto de você? — Estamos casados, e o divórcio nã
Peter,As vergonhas que temos que passar pelos casos que deveriam ser apenas de uma noite. Tentei me esconder embaixo da mesa, mas esqueci com quem estou acompanhado. É muito pedir para ela me ajudar de vez em quando?– Que bonito, se escondendo, Peter?– Claro que não, estou apenas procurando a fivela do meu relógio que caiu aqui no chão. – Volto a me sentar na minha cadeira, olhando para Viviane e a repreendendo pelo que ela fez.– Você é um cafajeste, o pior sujeito que já ouvi falar. Poxa, Peter, fiquei esperando a sua ligação, meus pais ficaram todos felizes por eu estar namorando e você faz isso.Viviane coloca os dois cotovelos em cima da mesa e me condena com seus olhos. Solto um suspiro pesado e jogo limpo com a... a... esqueci o nome da mulher.– Eu sinto muito, mas no mesmo dia que cheguei em casa, meu pai disse que eu ia me casar. Fui obrigado, na verdade, e essa aqui é minha esposa, a Senhora Mourett.Jogo a bomba no colo de Viviane, que olha para a mulher com um sorriso