Peter,Ela fica pensando se pega ou não pega. Lucca vai até ela e manda ela pegar, ela sorri para ele e olha para mim. Ela estende a mão, pega e se senta no chão. Lucca e eu nos sentamos próximo a ela. Ela então começa a mexer nas cordas, ajustando o violão. Até que dá a primeira nota e começa a tocar.— Quero ouvir a sua voz. — Ela sorri envergonhada, concorda com a cabeça e começa a tocar novamente do começo, a música "You’re Still The One" de Shania Twain.Abraço o Lucca e o coloco em minha perna. Ela vai tocando e nós batendo palmas. Ela canta sorrindo, rodando envergonhada, o que a deixa mais linda. Droga, eu disse que nunca a perdoaria pelo que ela me fez passar, e olha só, estou novamente apaixonado por ela.Deixo o Lucca no chão, me levanto e começo a fazer as coisas. A noite chega, e já terminei de montar as barracas e acender a fogueira, agora sim, é um acampamento de verdade. Ela para de tocar, e colocamos as carnes para assar no palitinho. Lucca fica tão alegre que agora e
Viviane,Chego em Florença, e passo primeiro na minha casa, junto todas as minhas coisas, e as coisas do Lucca, e vou colocando em malas e caixas. Ele tem um apego por alguns brinquedos, e esses vou levar todos. O que não cabe no porta malas, vou colocando nos bancos, tento da frente, quanto os do meu lado.Após trancar a porta, dirijo-me à imobiliária para colocar a casa à venda, um passo necessário para seguir em frente. Em seguida, encaminho-me para a agência do Luigi. Ao chegar, sou recebida por ele, que me puxa rapidamente para sua sala, sua expressão já denunciando a emoção que o invade diante da minha partida.— Você não pode me deixar, criamos um vínculo aqui, você criou uma vida, seu filho me ama, não faça isso, Vivi, não pode me abandonar agora que estamos crescendo na vida.— Eu tenho a oportunidade de ser feliz com o homem que eu amo, o pai do meu filho, não posso deixar passar, Lulu. Ele é tudo que eu sempre quis, suportou todo meu drama, me ajudou na depressão e... Ele e
Peter, Não gosto dessa história de ela vir dirigindo, as estradas são muito perigosas, ainda mais para uma mulher sozinha. Quando ela me liga, fico um pouco aliviado, mas quando ela desliga, minha preocupação aumenta. Queria ligar novamente, mas sei que isso só vai tirar a atenção dela da via, e as chances de um acidente são muito altas. Tomara que ela pare para descansar, já está de noite. Mas, tudo que eu queria era que ela me ligasse para falar que já está em uma cama de qualquer hotel de beira de estrada, mas ela não liga. Minha mãe deu janta, banho no Lucca e o colocou para dormir. Estou sentado no meu escritório com o telefone em cima da mesa, olhando para ele, praticamente sem piscar, esperando a sua ligação. Até que ele começa a vibrar antes de tocar, não conheço o número, o que faz meu coração acelerar. Pego com as mãos trêmulas, já imaginando que algo tenha acontecido com a Viviane. — Alô. — minha voz sai Téo trêmula quanto o meu corpo. — Boa noite, aconteceu um a
Peter, Depois de fazer o pagamento no hotel, a levo no colo até o quarto. Vamos nos beijando e quase esbarro em uma porta por não estar prestando atenção no caminho. Assim que entramos, a jogo na cama e ela dá um sorriso sem vergonha para mim, mas quando eu me aproximo dela, ela estende a mão. — Preciso de um banho, Peter. — Quebrou o clima, Viviane. — Então conserte-o, pois estou fedendo a fumaça. Não me queimei no carro, mas a fumaça se instalou em mim. — Como você escapou? — O carro rodopiou na pista, bateu em uma caminhonete que colidiu com outro carro e nos jogou para a beirada da estrada. De repente, senti um cheiro forte de fumaça e vi o carro de trás começar a pegar fogo. Desço do meu e vou até o dela para tentar tirá-la de lá, mas as chamas aumentam muito e só ouço uma voz de longe mandando eu correr, porque o carro ia explodir. Me aproximo dela, tocando em seu rosto. Ela dá um sorriso triste e abaixa sua cabeça. — Eu corri olhando para trás, não sabia se ela a
Peter, Trocamos o nome do Lucca para Lucca Mourrett, como meu filho, eu tinha que registrá-lo no meu nome. Uma semana depois da nossa festinha no hotel, estou novamente no altar esperando por ela. Não acredito que vou me casar pela segunda vez com a mulher que me odiava e jurou transformar a minha vida de casado em um inferno. Meu pai toca em meu ombro, dando um sorriso para que eu me acalme, pois ela virá. Eu sei que ela vem, afinal a ideia foi dela desse nosso segundo casamento, e ela não seria nem louca de me deixar plantado no altar. Até que a porta se abre, e eu solto um suspiro longo, carregado de felicidade. Ela está tão bonita quanto da outra vez... Não, agora ela está mais linda, principalmente porque tem um príncipe na sua frente, a conduzindo até o altar. Lucca, apesar de pequenino, ele tem uma expressão de seriedade, o que causa um certo medo em quem não o conhece. Medo de chegar perto e ele xingar, já que não tem tamanho para botar medo em ninguém. Eles chegam até mim
Viviane,O restaurante é perfeito, as luzes não são aquelas fortes, mas sim um pouco mais claras, o que dá uma sensação de romantismo. Nos sentamos próximos à janela, para contemplar a cidade enquanto comemos.— Lindo aqui, gostei. — falo olhando para fora e depois olho para ele sorrindo.— Eu sabia que você ia gostar. — ele levanta o dedo e o garçom nos traz dois menus. Escolhemos a mesma coisa, um espaguete ao molho sugo e uma taça de vinho para acompanhar.Me sinto até como no desenho da Dama e o Vagabundo, ele era o vagabundo, ainda bem que mudou. Terminamos de jantar, e eu jurando que íamos para casa, mas ele diz que a nossa noite ainda não acabou, que ainda temos muita coisa pela frente, que a noite é toda nossa.Ele me leva até uma boate e, segurando na minha mão, subimos até a área VIP, onde é tipo um quarto com um poste de pole dance no meio. Assim que entramos, ele puxa a cortina e diz que aqui é só nosso por essa noite.Ele se senta no sofá, pega uma garrafa de bebida que e
Capítulo 69.Viviane,Ele me deixa na minha sala e sai todo preocupado. Mexo na minha mesa pensando no telefonema dele hoje de madrugada. Será que vou encontrar algo lá na sua sala?Antes de começar o meu trabalho, saio da minha sala e resolvo ir até a dele. Subo pelo elevador e, assim que saio, dou de cara com a Lena. Ela olha para mim e baixa a cabeça, o que me mostra que ela está com ele escondendo algo. Me aproximo dela antes de entrar na sala dele e pergunto.— O que aconteceu que você está estranha?— Não é nada não, senhora Mourett.— Lena, eu te conheço. Você parou de me dar aquelas informações, o que está acontecendo?— Não é nada do que a senhora está pensando, mas é melhor falar com o senhor Peter. — olho desconfiada para ela e me viro para entrar na sala dele.Abro a porta bem devagar e ele está de costas, com o telefone no ouvido. Fico na porta, pois se a fechar, ele vai saber que estou aqui.— Droga, não tem como reverter essa merda? Minha esposa não pode nem sonhar com
Viviane,Pego o celular e atendo. Não falo nada, apenas ouço uma respiração do outro lado da linha. Até que o Peter sai do banheiro, e eu peço para ele ficar em silêncio.— Não vai falar nada, Peter? — Uma voz de mulher, mas eu não faço a menor ideia de quem seja. — Precisamos conversar.— Sobre o quê? — pergunto e sinto a risada do outro lado da linha.— Bom dia, Viviane. O Peter está?— Sobre o quê é? — Peter se aproxima, encostando-se na mesa.— Assunto particular. — tiro o telefone do meu ouvido, coloco no viva-voz e passo para ele, levantando-me.— Alô? — Ele pega o telefone confuso, e quando a mulher fala, ele solta um suspiro de alívio. — Oh, doutora, pode falar.— Não conseguimos identificar quem fez a transação, porém, já sabemos para onde a conta foi.— Mas é só identificar o dono da conta, não é? — Ele fala olhando para mim, e pelo que parece é uma advogada. Tinha que ser mulher?— Deveria ser assim, se não tivesse um probleminha. O dono da conta está morto e vivia em uma c