Peter, Não gosto dessa história de ela vir dirigindo, as estradas são muito perigosas, ainda mais para uma mulher sozinha. Quando ela me liga, fico um pouco aliviado, mas quando ela desliga, minha preocupação aumenta. Queria ligar novamente, mas sei que isso só vai tirar a atenção dela da via, e as chances de um acidente são muito altas. Tomara que ela pare para descansar, já está de noite. Mas, tudo que eu queria era que ela me ligasse para falar que já está em uma cama de qualquer hotel de beira de estrada, mas ela não liga. Minha mãe deu janta, banho no Lucca e o colocou para dormir. Estou sentado no meu escritório com o telefone em cima da mesa, olhando para ele, praticamente sem piscar, esperando a sua ligação. Até que ele começa a vibrar antes de tocar, não conheço o número, o que faz meu coração acelerar. Pego com as mãos trêmulas, já imaginando que algo tenha acontecido com a Viviane. — Alô. — minha voz sai Téo trêmula quanto o meu corpo. — Boa noite, aconteceu um a
Peter, Depois de fazer o pagamento no hotel, a levo no colo até o quarto. Vamos nos beijando e quase esbarro em uma porta por não estar prestando atenção no caminho. Assim que entramos, a jogo na cama e ela dá um sorriso sem vergonha para mim, mas quando eu me aproximo dela, ela estende a mão. — Preciso de um banho, Peter. — Quebrou o clima, Viviane. — Então conserte-o, pois estou fedendo a fumaça. Não me queimei no carro, mas a fumaça se instalou em mim. — Como você escapou? — O carro rodopiou na pista, bateu em uma caminhonete que colidiu com outro carro e nos jogou para a beirada da estrada. De repente, senti um cheiro forte de fumaça e vi o carro de trás começar a pegar fogo. Desço do meu e vou até o dela para tentar tirá-la de lá, mas as chamas aumentam muito e só ouço uma voz de longe mandando eu correr, porque o carro ia explodir. Me aproximo dela, tocando em seu rosto. Ela dá um sorriso triste e abaixa sua cabeça. — Eu corri olhando para trás, não sabia se ela a
Peter, Trocamos o nome do Lucca para Lucca Mourrett, como meu filho, eu tinha que registrá-lo no meu nome. Uma semana depois da nossa festinha no hotel, estou novamente no altar esperando por ela. Não acredito que vou me casar pela segunda vez com a mulher que me odiava e jurou transformar a minha vida de casado em um inferno. Meu pai toca em meu ombro, dando um sorriso para que eu me acalme, pois ela virá. Eu sei que ela vem, afinal a ideia foi dela desse nosso segundo casamento, e ela não seria nem louca de me deixar plantado no altar. Até que a porta se abre, e eu solto um suspiro longo, carregado de felicidade. Ela está tão bonita quanto da outra vez... Não, agora ela está mais linda, principalmente porque tem um príncipe na sua frente, a conduzindo até o altar. Lucca, apesar de pequenino, ele tem uma expressão de seriedade, o que causa um certo medo em quem não o conhece. Medo de chegar perto e ele xingar, já que não tem tamanho para botar medo em ninguém. Eles chegam até mim
Viviane,O restaurante é perfeito, as luzes não são aquelas fortes, mas sim um pouco mais claras, o que dá uma sensação de romantismo. Nos sentamos próximos à janela, para contemplar a cidade enquanto comemos.— Lindo aqui, gostei. — falo olhando para fora e depois olho para ele sorrindo.— Eu sabia que você ia gostar. — ele levanta o dedo e o garçom nos traz dois menus. Escolhemos a mesma coisa, um espaguete ao molho sugo e uma taça de vinho para acompanhar.Me sinto até como no desenho da Dama e o Vagabundo, ele era o vagabundo, ainda bem que mudou. Terminamos de jantar, e eu jurando que íamos para casa, mas ele diz que a nossa noite ainda não acabou, que ainda temos muita coisa pela frente, que a noite é toda nossa.Ele me leva até uma boate e, segurando na minha mão, subimos até a área VIP, onde é tipo um quarto com um poste de pole dance no meio. Assim que entramos, ele puxa a cortina e diz que aqui é só nosso por essa noite.Ele se senta no sofá, pega uma garrafa de bebida que e
Capítulo 69.Viviane,Ele me deixa na minha sala e sai todo preocupado. Mexo na minha mesa pensando no telefonema dele hoje de madrugada. Será que vou encontrar algo lá na sua sala?Antes de começar o meu trabalho, saio da minha sala e resolvo ir até a dele. Subo pelo elevador e, assim que saio, dou de cara com a Lena. Ela olha para mim e baixa a cabeça, o que me mostra que ela está com ele escondendo algo. Me aproximo dela antes de entrar na sala dele e pergunto.— O que aconteceu que você está estranha?— Não é nada não, senhora Mourett.— Lena, eu te conheço. Você parou de me dar aquelas informações, o que está acontecendo?— Não é nada do que a senhora está pensando, mas é melhor falar com o senhor Peter. — olho desconfiada para ela e me viro para entrar na sala dele.Abro a porta bem devagar e ele está de costas, com o telefone no ouvido. Fico na porta, pois se a fechar, ele vai saber que estou aqui.— Droga, não tem como reverter essa merda? Minha esposa não pode nem sonhar com
Viviane,Pego o celular e atendo. Não falo nada, apenas ouço uma respiração do outro lado da linha. Até que o Peter sai do banheiro, e eu peço para ele ficar em silêncio.— Não vai falar nada, Peter? — Uma voz de mulher, mas eu não faço a menor ideia de quem seja. — Precisamos conversar.— Sobre o quê? — pergunto e sinto a risada do outro lado da linha.— Bom dia, Viviane. O Peter está?— Sobre o quê é? — Peter se aproxima, encostando-se na mesa.— Assunto particular. — tiro o telefone do meu ouvido, coloco no viva-voz e passo para ele, levantando-me.— Alô? — Ele pega o telefone confuso, e quando a mulher fala, ele solta um suspiro de alívio. — Oh, doutora, pode falar.— Não conseguimos identificar quem fez a transação, porém, já sabemos para onde a conta foi.— Mas é só identificar o dono da conta, não é? — Ele fala olhando para mim, e pelo que parece é uma advogada. Tinha que ser mulher?— Deveria ser assim, se não tivesse um probleminha. O dono da conta está morto e vivia em uma c
Peter,Nossa vida estava perfeita até que, na madrugada, o telefone toca. Um hacker invadiu o sistema e levou tanto dinheiro que eu poderia ter comprado o mundo todo. Isso me revolta, pois foram anos trabalhando para conseguir esse dinheiro para esse filho da mãe vir e levar tudo assim.Esse desfalque pesará muito na empresa se não voltar para o cofre, mas não quero que a Viviane se preocupe com isso, pois como homem, sou o provedor da casa. Bom, pelo menos era para ser.Saio de casa às pressas, sem fazer barulho nenhum para poder entender melhor o que está acontecendo. Chego na empresa já mandando todo mundo subir para a sala de reunião, pois se acham que não vão fazer nada a respeito disso, estão muito enganados.Mas, para o meu azar, foi tudo feito através de robôs, o que complica uma investigação de quem roubou o dinheiro. Ainda cheguei a pensar que seria a Diaz tramando contra nós de novo, mas, até onde eu soube, ela está no Caribe fazendo tratamento e terapia.Com muito custo, d
Peter,Ela vai embora e eu fico parado, tentando entender o que está acontecendo comigo. Parece que voltei no tempo e estou sendo ameaçado por uma nova Viviane. Agora, a questão é: ou eu recupero os meus cinquenta milhões e minto para minha esposa, ou perco esse dinheiro e conto tudo para ela.Do jeito que ela é, se eu não contar, ela vai descobrir. Além disso, vai me encher de perguntas sobre como eu consegui o dinheiro. Eu amo a Viviane demais, mas também tenho que recuperar esse dinheiro, são cinquenta milhões de dólares. Droga, droga, droga.Me levanto e volto para a empresa com a cabeça a mil. É difícil para mim estar nessa situação. Viviane entra na minha sala, olha para mim e fica preocupada. Deve estar deixando transparecer o problema que me assola.— O que você tem, Peter?— Estou entre o amor e o dinheiro. Não sei o que fazer.— Do que você está falando? — Ela se senta na cadeira e me olha confusa.Fecho os meus olhos e olho para baixo. Preciso ter certeza de que ela me ama