Peter, Trocamos o nome do Lucca para Lucca Mourrett, como meu filho, eu tinha que registrá-lo no meu nome. Uma semana depois da nossa festinha no hotel, estou novamente no altar esperando por ela. Não acredito que vou me casar pela segunda vez com a mulher que me odiava e jurou transformar a minha vida de casado em um inferno. Meu pai toca em meu ombro, dando um sorriso para que eu me acalme, pois ela virá. Eu sei que ela vem, afinal a ideia foi dela desse nosso segundo casamento, e ela não seria nem louca de me deixar plantado no altar. Até que a porta se abre, e eu solto um suspiro longo, carregado de felicidade. Ela está tão bonita quanto da outra vez... Não, agora ela está mais linda, principalmente porque tem um príncipe na sua frente, a conduzindo até o altar. Lucca, apesar de pequenino, ele tem uma expressão de seriedade, o que causa um certo medo em quem não o conhece. Medo de chegar perto e ele xingar, já que não tem tamanho para botar medo em ninguém. Eles chegam até mim
Viviane,O restaurante é perfeito, as luzes não são aquelas fortes, mas sim um pouco mais claras, o que dá uma sensação de romantismo. Nos sentamos próximos à janela, para contemplar a cidade enquanto comemos.— Lindo aqui, gostei. — falo olhando para fora e depois olho para ele sorrindo.— Eu sabia que você ia gostar. — ele levanta o dedo e o garçom nos traz dois menus. Escolhemos a mesma coisa, um espaguete ao molho sugo e uma taça de vinho para acompanhar.Me sinto até como no desenho da Dama e o Vagabundo, ele era o vagabundo, ainda bem que mudou. Terminamos de jantar, e eu jurando que íamos para casa, mas ele diz que a nossa noite ainda não acabou, que ainda temos muita coisa pela frente, que a noite é toda nossa.Ele me leva até uma boate e, segurando na minha mão, subimos até a área VIP, onde é tipo um quarto com um poste de pole dance no meio. Assim que entramos, ele puxa a cortina e diz que aqui é só nosso por essa noite.Ele se senta no sofá, pega uma garrafa de bebida que e
Capítulo 69.Viviane,Ele me deixa na minha sala e sai todo preocupado. Mexo na minha mesa pensando no telefonema dele hoje de madrugada. Será que vou encontrar algo lá na sua sala?Antes de começar o meu trabalho, saio da minha sala e resolvo ir até a dele. Subo pelo elevador e, assim que saio, dou de cara com a Lena. Ela olha para mim e baixa a cabeça, o que me mostra que ela está com ele escondendo algo. Me aproximo dela antes de entrar na sala dele e pergunto.— O que aconteceu que você está estranha?— Não é nada não, senhora Mourett.— Lena, eu te conheço. Você parou de me dar aquelas informações, o que está acontecendo?— Não é nada do que a senhora está pensando, mas é melhor falar com o senhor Peter. — olho desconfiada para ela e me viro para entrar na sala dele.Abro a porta bem devagar e ele está de costas, com o telefone no ouvido. Fico na porta, pois se a fechar, ele vai saber que estou aqui.— Droga, não tem como reverter essa merda? Minha esposa não pode nem sonhar com
Viviane,Pego o celular e atendo. Não falo nada, apenas ouço uma respiração do outro lado da linha. Até que o Peter sai do banheiro, e eu peço para ele ficar em silêncio.— Não vai falar nada, Peter? — Uma voz de mulher, mas eu não faço a menor ideia de quem seja. — Precisamos conversar.— Sobre o quê? — pergunto e sinto a risada do outro lado da linha.— Bom dia, Viviane. O Peter está?— Sobre o quê é? — Peter se aproxima, encostando-se na mesa.— Assunto particular. — tiro o telefone do meu ouvido, coloco no viva-voz e passo para ele, levantando-me.— Alô? — Ele pega o telefone confuso, e quando a mulher fala, ele solta um suspiro de alívio. — Oh, doutora, pode falar.— Não conseguimos identificar quem fez a transação, porém, já sabemos para onde a conta foi.— Mas é só identificar o dono da conta, não é? — Ele fala olhando para mim, e pelo que parece é uma advogada. Tinha que ser mulher?— Deveria ser assim, se não tivesse um probleminha. O dono da conta está morto e vivia em uma c
Peter,Nossa vida estava perfeita até que, na madrugada, o telefone toca. Um hacker invadiu o sistema e levou tanto dinheiro que eu poderia ter comprado o mundo todo. Isso me revolta, pois foram anos trabalhando para conseguir esse dinheiro para esse filho da mãe vir e levar tudo assim.Esse desfalque pesará muito na empresa se não voltar para o cofre, mas não quero que a Viviane se preocupe com isso, pois como homem, sou o provedor da casa. Bom, pelo menos era para ser.Saio de casa às pressas, sem fazer barulho nenhum para poder entender melhor o que está acontecendo. Chego na empresa já mandando todo mundo subir para a sala de reunião, pois se acham que não vão fazer nada a respeito disso, estão muito enganados.Mas, para o meu azar, foi tudo feito através de robôs, o que complica uma investigação de quem roubou o dinheiro. Ainda cheguei a pensar que seria a Diaz tramando contra nós de novo, mas, até onde eu soube, ela está no Caribe fazendo tratamento e terapia.Com muito custo, d
Peter,Ela vai embora e eu fico parado, tentando entender o que está acontecendo comigo. Parece que voltei no tempo e estou sendo ameaçado por uma nova Viviane. Agora, a questão é: ou eu recupero os meus cinquenta milhões e minto para minha esposa, ou perco esse dinheiro e conto tudo para ela.Do jeito que ela é, se eu não contar, ela vai descobrir. Além disso, vai me encher de perguntas sobre como eu consegui o dinheiro. Eu amo a Viviane demais, mas também tenho que recuperar esse dinheiro, são cinquenta milhões de dólares. Droga, droga, droga.Me levanto e volto para a empresa com a cabeça a mil. É difícil para mim estar nessa situação. Viviane entra na minha sala, olha para mim e fica preocupada. Deve estar deixando transparecer o problema que me assola.— O que você tem, Peter?— Estou entre o amor e o dinheiro. Não sei o que fazer.— Do que você está falando? — Ela se senta na cadeira e me olha confusa.Fecho os meus olhos e olho para baixo. Preciso ter certeza de que ela me ama
Viviane,Eu queria saber o que se passa na cabeça do Peter, se eu não coloco pressão nele, ele ainda fica querendo guardar segredo de mim. Foi até o restaurante conversar com a mulher e não me contou nada. Será que algum dia ele vai entender que somos um só? E que não deve guardar nenhum segredo de mim, ou vai quebrar a cara?Depois do meu plano bem bolado, colocamos em prática. Quero ver a cara dela quando ver que passou a noite com um homem qualquer e não com o meu marido. Certeza que ela vai dar um jeito de eu descobrir que ele me traiu, por isso, vou mudar um pouco os planos quando a hora chegar.Chego primeiro que eles no salão, e me sento numa parte mais escura e reservada. Peço pro garçom uma taça de vinho, só para acompanhar tudo de camarote. Mas só de pensar que, mesmo que seria só aqui eles estarão juntos, já fico com ódio na alma.Alguns minutos depois os dois entram no salão com os braços entrelaçados, e isso faz meu sangue ferver. Se o Peter não fosse tão obcecado por din
Viviane,Subo para o banco do e olho ao redor da casa para ver como vou sair daqui sem ser notada. Tem dois seguranças, mas estão vigiando a entrada da casa, olhando para fora. Passo para o banco do motorista e abro a porta bem devagar. Não a fecho, apenas encosto ela para não fazer barulho e chamar atenção deles. Vou agachada e consigo entrar na casa.Solto um suspiro, e passo os olhos no cômodo. A casa é mais luxuosa por dentro, parede até que não mora ninguém, tipo casas de revistas, que parece que ninguém cozinha e não usa nada. As luzes estão meio apagadas, mas posso ouvir a voz dela vindo do andar de cima rosa cheia de putaria, rindo pelo álcool na cabeça, e por achar que ganhou esse prêmio.Subo as escadas devagar, e dou de cara com um corredor que tem 3 portas. O barulho vem da última porta, a que fica bem no meio. Entro no quarto ao lado, e fecho a porta devagar. Não vou presenciar o romance dos dois. Pego o meu celular e coloco no mudo, e o nome do Peter aparece na tela. Afi