Capítulo 60

Peter,

Entro em casa e vejo ela pegando ele no colo e rodando. Me aproximo dela e ela o coloca no chão. Ele sai correndo para o lado da sala, e quando ele vai junto, seguro em seu braço e pergunto:

— Quantos anos você tem?

— Se virar para ser um pai igual um velho rabugento, eu levo meu filho de volta. Tudo que eu passei, e superei, eu devo a ele. E essas brincadeiras que temos um com outro só fortalecem a nossa amizade. Logo ele vai crescer e vai ter as melhores lembranças de mim, se lembrando que eu dei uma infância de criança feliz para ele.

— Mas não é assim que se cria uma criança. Quer que ele seja um abobalhado quando crescer? — ela balança a cabeça negando e tira minha mão do seu braço.

— Um dia você vai entender, só olha como se faz, e logo ele nem vai precisar que eu venha junto. — ela vira as costas e vai atrás dele. Sério que eu vou ter que brincar com ele assim, como se fosse uma criança também?

Balanço a minha cabeça em negação. Talvez, se fosse há cinco anos atrás, onde
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