CEO ESTÚPIDO

POV EMILY

Era o dia seguinte. Acordei com o corpo todo doendo. Sim, o sofá não era nada confortável!

Fui até a cozinha e vi a empregada de ontem preparando o café da manhã. Ao me ver, ela me olhou com desprezo e continuou cozinhando.

Eu, por outro lado, não liguei. Peguei uma frigideira e fritei alguns ovos e fiz torradas. Também preparei um café para beber.

Sentei à mesa e comi. Depois do café da manhã, tomei banho e me arrumei.

"Estou indo para casa. Mesmo que eu não queira ir para lá, estou indo porque não tenho outro lugar para ir."

Vesti uma legging preta e um suéter com um casaco de neve por cima, já que está nevando. Quando terminei, voltei para a sala para pegar minha bolsa, que estava com minhas coisas dentro.

Ao entrar na sala, vi Xavier sentado no sofá e Vanessa sentada do outro lado com papai e mamãe.

—Bom dia, querida —me cumprimentou papai com um sorriso falso no rosto.

Ignorei-o e peguei minhas coisas, que estavam ao lado de Xavier.

—Tchau —disse e caminhei em direção à porta.

Assim que abri a porta, encontrei dois guarda-costas fortes bloqueando a entrada.

—Humm... com licença, por favor —disse educadamente, mas eles não se moveram.

—Eu disse com licença! —Falei um pouco mais alto, mas também não se moveram.

—Me deixem passar! —Gritei, mas novamente...

Decidi que correria por entre eles, mas isso não funcionou muito bem, pois, quando tentei, eles eram fortes demais e me agarraram, levando-me até um carro preto.

—Para onde estão me levando?! Socorro! AJUDA! —Gritei, mas ninguém veio me resgatar.

Abrindo a porta, eles me empurraram para dentro e a fecharam.

—Socorro! Alguém está me sequestrando! —Gritei.

—Cale a boca! —disse uma voz masculina, e eu dei um salto de susto.

Virei-me na direção de onde vinha a voz e vi Xavier sentado ao meu lado.

Como diabos ele entrou aqui?

—Dirija —ele disse a um homem, que suponho ser o motorista, e o carro deu partida.

—Para onde está me levando? —perguntei.

—Para comprar seu vestido.

—Eu não quero me casar com você —disse irritada.

—Sim, eu sei, mas você não tem escolha, garota.

Suspirei e me recostei no assento.

—Por que eu? —murmurei.

"Por que sempre as coisas ruins acontecem comigo? O que eu fiz para merecer isso?"

Ele olhou para o meu rosto por um momento antes de perguntar:

—Quem te deu um tapa?

—Hã... ninguém —menti.

—Então por que seu rosto está inchado e vermelho?

—Sério? —Perguntei e peguei meu celular para dar uma olhada no meu rosto.

Droga! Eu deveria ter colocado gelo ontem à noite.

—Quem te deu um tapa? —Ele repetiu.

—Humm... eu caí ontem —menti de novo.

—Tem certeza? Porque eu não gosto que mintam para mim —disse em um tom sério que me fez estremecer de medo.

—Sim... Não.

—Então?

—Bem, foi meu... pai... —Hesitei.

—Seu pai? —Ele me interrompeu, e eu assenti.

—Mas, por favor, não diga que fui eu quem disse isso —implorei.

Não quero mais problemas com aquelas pessoas.

—Chefe, já chegamos —disse o motorista, e o carro parou em frente a uma enorme loja de vestidos de noiva.

—Vamos —ele disse, e eu saltei do carro e entrei na loja com ele.

—Ah, senhor Stephano. Que bom vê-lo. Em que posso ajudá-lo? —perguntou o senhor idoso, que suponho ser o dono da loja.

—Vim buscar um vestido para minha noiva —respondeu.

—Olá! —Cumprimentei com um aceno, e ele se aproximou de mim e apertou minhas mãos.

—Olá. Sou o senhor Brown, o dono da loja. Farei o possível para ajudá-la a encontrar o vestido de noiva perfeito para você.

—Obrigada —sorri, e ele me levou para a seção de vestidos, com Xavier me seguindo de perto.

—Sinto muito, senhor Xavier, mas o senhor não poderá ver o vestido da sua noiva até o casamento. Por que não se senta aqui e espera? —perguntou, e Xavier assentiu e se sentou.

—O que acha deste? —perguntou.

—Já te disse, qualquer coisa serve —respondi.

Duas horas se passaram.

Duas horas inteiras e ainda não escolhi meu vestido. Bem, não me importo com o vestido. Disse ao senhor Brown que qualquer vestido serviria, mas ele continuava insistindo que eu precisava escolher um.

—Certo. Então escolherei um para você —disse, e trouxe um vestido lindo com ele.

—Experimente —me disse. Entrei no provador e o vesti.

Uau.

Era lindo.

—Já terminou? —perguntou o senhor Brown, e eu respondi com um "sim".

Saí e me olhei no espelho.

—Maravilhoso! Magnífico! Você está muito bonita com este vestido! —Ele me elogiou.

—Ok. Então escolho este —sorri e fui me trocar.

*

—Já terminei —disse a Xavier, que parece que estava sentado me esperando pacientemente.

—Ótimo, vamos pagar logo —disse, e fomos até o balcão.

—Quanto custa? —perguntei.

—100 mil dólares —ele respondeu, e minha boca caiu aberta.

Tanto assim?

Xavier foi até a carteira para pegar o dinheiro. Eu o detive e o empurrei para o lado.

—Você não precisa pagar. Eu... escolherei um mais barato.

—Eu não compro coisas baratas, garota! —disse com severidade.

—Mas, não é demais? —perguntei.

—Não para um bilionário —respondeu, e voltou ao caixa.

Caramba, ele deve ser mesmo.

—Dê-me o vestido.

E assim o vestido foi comprado.

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