EU ME CASO AMANHÃ

POV XAVIER

Levantei-me da cama e fui direto ao banheiro. Depois de tomar um longo banho quente, me vesti e tomei o café da manhã, que foi servido por uma de minhas empregadas.

Subi no meu carro e fui até a casa dos pais de Emily. Falando em Emily, fiquei surpreso com suas ações ontem. Nunca pensei que ela não fosse uma interesseira, mas ainda não sei. Pode estar fingindo, e eu não confio em interesseiras!

Ao chegar na casa dos pais dela, vi alguém dormindo no degrau em frente à porta.

Quem era?

Saí do carro e me aproximei da porta para ver melhor o rosto.

Emily?

O que ela está fazendo lá fora?

Cheguei perto, me agachei e tentei acordá-la.

—Emily? —disse, dando um leve toque em seu ombro.

—Mamãe, papai? São vocês? Ainda me odeiam? —sussurrou.

Ela não parece nada bem.

De repente, a porta se abriu com tudo.

—Meu Deus! Emily? —disse sua mãe, preocupada—. Querida? Você está bem?

Não sei por quê, mas fiquei irritado com aquelas pessoas.

—Por que diabos ela estava do lado de fora na neve, e por quanto tempo esteve aqui?

—Eu... eu... ela disse que ia sair e que voltaria e-e... ela... ela... —seu pai tentou explicar.

—Cale a boca, seu idiota! —gritei em um tom mortal.

Pegando-a nos braços, avisei:

—Rezem para que ela fique bem ou, se não...

Dito isso, levei-a para meu carro, coloquei-a no banco de trás e fui embora.

—Sinto muito! —sussurrou—. Mamãe? Papai? Sinto muito.

*

Chegando em minha casa, levei-a para dentro e a deitei em minha cama.

—Chame o médico! —disse à minha empregada.

—Desculpe —sussurrou de novo.

Por que ela continua falando enquanto dorme?

Ela fez algo aos pais dela e está pedindo desculpas?

—Senhor, o médico estará aqui em 5 minutos —me informou minha empregada, a quem depois dispensei.

Cinco minutos depois, o médico chegou.

—Olá, senhor Xavier. É um prazer revê-lo —ele estendeu a mão, e eu a apertei.

—O que posso fazer por você? —perguntou. Conduzi-o até o meu quarto e expliquei o que havia acontecido.

—Quanto tempo ela ficou no frio?

—Não sei. Só vim buscá-la e a encontrei lá fora —respondi. Ele verificou o pulso e os batimentos cardíacos dela.

—Como ela está?

—Ela não está muito bem. Precisa descansar um pouco, mas ficará bem —respondeu, e eu soltei um suspiro de alívio.

—Então, ela estará bem para o casamento amanhã? —perguntei.

Se ela não estiver bem para o casamento amanhã, terei que adiá-lo.

—Sim, se descansar o suficiente, ela estará bem para amanhã. Mas precisarei aplicar soro porque agora ela está muito fraca —ele explicou.

—Certo. Vá em frente.

Depois de aplicar o soro, ele me deu um remédio para quando ela acordasse e foi embora.

Enquanto estava sentado ao lado dela, muitos pensamentos me intrigavam.

Por que ela pedia desculpas à mãe e ao pai?

Ela os machucou?

E também me perguntava: Por que estava dormindo nos degraus?

*

Minutos depois...

Finalmente, ela acordou.

Eu a sentei e dei o remédio. Logo, ela voltou a dormir.

POV EMILY

Depois de dormir não sei por quanto tempo, acordei. Olhei ao meu redor e vi que estava em um quarto que parecia pertencer a um homem, e eu estava deitada em uma cama.

Tentei me levantar, mas parei ao sentir uma dor no braço direito. Havia uma solução salina conectada.

Onde estou?

Ah, sim, agora me lembro. Antes, Xavier me deu um medicamento, e não sei o que aconteceu depois.

Ao ouvir a porta se abrir, virei-me e vi alguém entrar.

Era Xavier.

—A organizadora do casamento chegará em alguns minutos. Não se preocupe, você não precisa se levantar nem fazer nada, só precisa escolher algumas coisas para o casamento —ele explicou.

—Ah, tudo bem.

*

—Olá. Meu nome é Olivia Thomas, e sou sua organizadora de casamentos —ela se apresentou com um sorriso educado.

—Oi, sou Emily.

—Prazer em conhecê-la. Então me diga, qual é o seu orçamento, quantas pessoas você está convidando e qual é o seu local dos sonhos?

—Meu orçamento? Humm... qual é o mais barato?

—O mais barato? Bem, o mais barato fica até 200 mil —ela respondeu.

Meu Deus! Tudo isso?

—Tem algo mais barato?

—Não. Isso é o mais barato.

—Oh, então...

Xavier apareceu do nada e cumprimentou a organizadora de casamentos.

—Olá, senhor Stephano —disse Olivia, cumprimentando Xavier.

—E o que ela escolheu? —perguntou, lançando-me um olhar fulminante.

—Bem, estávamos discutindo o orçamento mais barato com sua esposa —disse ela, e Xavier me olhou.

—Não se preocupe com ela. Ela não está se sentindo bem, eu ajudarei —disse a Olivia, lançando-me outro olhar mortal.

Não estou me sentindo bem?

Estou perfeitamente bem. Ele é quem deveria estar no hospital.

—Certo. Então deixe-me começar de novo. Qual é o orçamento?

—Hmm... qual é o mais alto? —perguntou.

—Por volta de 5,6 milhões.

Minha boca caiu aberta.

—Certo, então vamos com 8 milhões.

—O quê! Não! —o interrompi.

—Sim, defina o orçamento em 8 milhões —disse ele, ignorando-me completamente, e virou-se para Olivia.

—Certo, anotarei. Quantas pessoas você vai convidar?

—Entre 900 e 1.000 pessoas.

Tanta gente?

Nunca soube que tantas pessoas, exceto famosos, iam a um casamento.

—Certo. Qual é o local dos seus sonhos?

—Gotham Hall, em Nova York —respondeu.

—Certo, e qual é o casamento dos seus sonhos? Que tipo de casamento você quer? —perguntou.

Xavier se virou para mim e me lançou um olhar que dizia:

—Qual é o seu casamento dos sonhos?

Casamento dos sonhos?

Bem, quando Mark e eu ainda estávamos juntos, imaginava meu casamento dos sonhos com um tema de inverno encantado, com lindas luzes e velas acesas, romântico, mas esse sonho foi destruído.

—Um tema de casamento de inverno —respondi com uma expressão apagada, e Olivia anotou.

—Luzes bonitas, romântico com velas acesas, clássico e caro —acrescentou Xavier.

Uau! É coincidência?

—Certo, isso é tudo então. Prepararemos tudo para amanhã.

—Obrigada —disse, e ela sorriu para mim.

—Então, adeus —disse, apertando as mãos de Xavier e minhas antes de ir embora.

Quando ela saiu, sentei-me na cama e pensei no meu casamento.

Meu Deus!

Eu me caso amanhã.

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