Capitulo 85 – Confrontando o inimigo

Tentei me lembrar do rosto da mulher que apareceu no sonho, mas cada vez que eu tentava focar nela, a memória me escapava. Eu sabia que a amava. Eu sentia isso profundamente. Como poderia amar alguém sem nem sequer conhecê-la? Sem nunca ter visto seu rosto? Sem sequer saber o seu nome?

E o homem. O desconhecido que me chamava de Afonso. Afonso... Eu me perguntei, de novo, por que ele me chamava assim. Por que meu nome não era mais Giovani no sonho? O que isso significava? Eu estava começando a duvidar se aquilo realmente havia sido só um sonho. Não podia ser, não podia. Havia uma sensação de urgência que ainda me consumia, algo não resolvido.

Eu me levantei, andei pela casa como um espectador perdido, meu corpo em movimento, mas minha mente ainda lá, naquele altar, naquele jardim cheio de flores, esperando por uma mulher que nunca pude ver. Eu precisava entender. Eu precisava saber o que aquilo tudo significava.

A sensação de perda não me deixava. Era como um peso, como se eu tivesse
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