Helena Mancini Eu estava completamente perdida em um turbilhão de emoções. A traição e a manipulação... Tudo parecia uma terrível distorção dos meus sonhos e expectativas. Eu não podia acreditar que aquele homem, me conhecia tão bem e mesmo que tenha mandado o seu irmão como um fantoche que me conquistou com gentilezas e atenções, era na verdade um impostor, do monstro disfarçado que era o verdadeiro Viktor.Mas enquanto ele tentava me convencer de que eu pertencia a ele, eu me agarrava a um fio de esperança, uma força interior que me impelia a resistir, a lutar por minha liberdade e por minha dignidade. Eu sabia que não poderia ceder, não poderia me render àquele controle doentio.Então, enquanto ele falava, eu planejava. Planejava cada movimento, cada passo em direção à minha libertação. Eu sabia que seria uma batalha difícil e perigosa, mas eu estava determinada a enfrentá-la.E assim, com cada palavra dele, eu fortalecia minha determinação, minha coragem. Eu não era uma pris
Viktor PetrovA raiva ferve dentro de mim, como um vulcão prestes a entrar em erupção. Como ela pôde fazer isso? Como pude ser tão estúpido a ponto de acreditar nela? A imagem de Lucas e Helena juntos, íntimos, não sai da minha cabeça, e o ódio que sinto por meu próprio irmão é avassalador. Eu condenei-o sem sequer ouvir a sua versão da história, tudo por causa dela. Agora, só resta o arrependimento amargo e a vontade de fazê-la pagar pelo soco que dei no meu irmão. —Lucas, essa é sua casa, desculpa-me por expulsá-lo, vamos para dentro, lavar essa boca e tomarmos o café da manhã juntos.Ela me olha irritada e Lucas a encara e antes de entrar, pergunta a ela:—Sei que minha presença é um incomodo para você, mas sempre morei com meu irmão aqui e apesar de infelizmente não ser minha esposa, eu não tenho a intenção de ferir seus sentimentos.Ela olha um pouco confusa para ele e eu pego-a nos meus braços e a levo para dentro contra a vontade dela.Subo com ela até o quarto e a coloco na c
Viktor PetrovSem que eles percebam, ouço tudo antes de entrar no meu quarto, o meu irmão está apaixonado pela Helena?Me pergunto enquanto espero ela responder a pergunta dele.—Sinto muito Lucas, mas você foi apenas um fantoche e como seu irmão disse, eu me apaixonei não pelo seu rosto, mas pela forma como me tratou e me conquistou, parece loucura, mas talvez eu possa estar me apaixonando pelo Viktor, mas tenho medo de que ele apenas me queira aqui para seu plano de vingança que eu não tenho culpa.—diz ela me deixando surpreso com a sua confissão.—Helena, eu estou apaixonado por você, se você puder sentir o mesmo por mim, poderemos fugir juntos, eu posso fazê-la feliz, longe daqui, longe do Viktor—diz o Lucas me deixando furioso.Ele a beija e ela começa a gritar mandado ele parar, mas ele continua a agarrando com força e eu entro e o jogo contra parede com toda minha força e miro a minha arma diante dele.Helena segura a minha mão e fica na frente da minha arma.—Viktor, ele é seu
Helena Mancini—Talvez eu tenha adquirido a síndrome de estocolmo, isso explicaria o fato de não querer que se machuque e principalmente por estar apaixonada por você.Olho para Viktor, tentando decifrar os seus olhos em busca de qualquer sinal de arrependimento ou remorso, mas tudo o que vejo é uma expressão fria e determinada.Ele não parece se importar com o impacto das minhas palavras ou declaração.Um nó se forma na minha garganta, misturando-se com a dor física que ainda sinto no meu braço. Por um momento, me sinto vulnerável e impotente diante da situação. Mas então, uma chama de determinação surge dentro de mim. Se Viktor pensa que pode me controlar assim tão facilmente, ele está enganado. Eu não serei apenas mais uma peça em seu jogo. É hora de eu recuperar o controle da minha vida, custe o que custar.Levanto-me e cubro-me com o lençol, em seguida ando em direção a porta.—O que pensa que está fazendo?—diz ele diante de mim.—Quero ir para nossa casa, não me sinto confortá
Viktor Petrov Ela segura na minha mão e nos olhamos por um momento, pela primeira vez me senti vulnerável, mas também confiante em revelar uma parte da minha dor a ela. —Eu sinto muito pela perda que você enfrentou quando era criança. Ninguém deveria passar por algo assim. Perder alguém que amamos é uma dor que nunca desaparece completamente.Não há nada que eu possa dizer para amenizar a sua dor, mas agradeço por revelar uma de suas dores a mim. Helena aperta suavemente a minha mão, transmitindo seu apoio, eu apenas saio para fora e fico um tempo lá até voltar e ouvir ela ao telefone no jardim. —Antony, finalmente consegui atender. Desculpe por não ter respondido antes, mas as coisas estão difíceis aqui. Estou sendo mantida como prisioneira, em uma situação realmente que foi assustadora. Não quero que se preocupe demais agora, mas precisava que soubesse, você é o meu melhor amigo e não quero que se preocupe comigo. Por favor, não faça nada por enquanto, estou tentando encontrar um
Cold ManciniEra manhã, quando acordo de mais um dos meus pesadelos, o que havia se tornado frequente, desde que perdi a Caterina, costumava pensar que quando a conheci e me apaixonei pela segunda vez, que eu poderia ser feliz, mas da mesma forma que perdi a Luna, o meu primeiro amor, a Caterina também se foi e dessa vez consigo entender que o amor para mim é como um veneno, quando eu o sinto, ele se torna perigoso ao ponto de perder quem amo.Minhas noites de sono eram transformados em pesadelos e lembranças das tragédias que tive em minha vida ao perder as duas mulheres que amei.Desperto ainda cansado, suado e cheio de dor, mas não era o meu corpo que estava dolorido, mas meu coração, já havia se passado quatro anos que perdi a Caterina, mas era como se fossem dias para mim.Ouço um som de batidas na porta do meu quarto e logo ouço a voz da Eloise, irmã da Caterina que prometi a mim mesmo proteger e cuidar dela, eu devia isso a ela, que perdeu a sua irmã, por minha culpa, por s
Cold Mancini—Me perdoa Harper! Minha querida, eu prometi ao seu pai que a oficina seria sua, mas me afundei em dívidas e um gangster me convenceu a esconder as peças lá na oficina em troca da dívida, mas eu não sabia que a mercadoria era do Senhor Mancini—disse o tio da motorista.— Ao menos o seu tio não mentiu, se ele mentisse, eu o mataria na sua frente, mas vou dar a ele a oportunidade de morrer sem a sua presença, agora diga quanto quer por me trazer até aqui, que te pagarei o valor que desejar, já que me ajudou.Ela olha para mim e se ajoelha, fico confuso, então a ouço dizer:— Eu não quero que me pague, apenas que não mate o meu tio, eu faço o que quiser, posso ser sua motorista, sabe que dirijo bem e posso ser útil, faço o que for preciso, mas não mate a única família que ainda me resta.Ela parecia desesperada, suas lágrimas persistiam, por um momento senti vontade de consolá-la, ela me lembrava alguém que eu não conseguia recordar.Os capangas riram e um deles disse:— A
Cold ManciniEloise, aproxima-se e após observar a Harper, diz :—Ela é apenas a sua motorista?Antes que eu explicasse a Eloise a situação, minha mãe olha atentamente para mim e aponta para a minha mão, revelando a aliança que eu estava usando.—Eles chegaram de mãos dadas, os dois estão usando o mesmo modelo de alianças, ela irá morar conosco, tudo indica que eles são casados, então o Cold não mentiu quando disse que estava casado —diz o meu pai.— Desculpe senhor e senhora Mancini, o Cold queria contar desde o princípio que somos um casal, mas eu tive receio, pois não queria que pensassem que estou com ele apenas por puro interesse.— Vocês estão casados a quanto tempo?—perguntou a minha mãe, olhando para Harper.Fiquei surpreso como ela conseguiu mentir tão bem.—Estamos casados a pouco tempo, mas o conheço tem mais de seis anos, eu sempre o mantive seguro, quando saia bêbado do cassino infinite money, foi difícil fazer com que ele me notasse, até que me lembro como se fosse o