Viktor PetrovAo chegar à mansão, uma sensação de urgência me envolve, Helena definitivamente era minha, assim como toda sua família iria sentir a minha fúria, ela seria a minha primeira peça do tabuleiro da minha sede de vingança contra os Mancini. Sem hesitar, me dirijo diretamente ao quarto, mas antes que eu possa alcançar a maçaneta, as luzes da mansão são apagadas, mergulhando tudo na escuridão, de acordo com o que eu havia pedido a um dos meus funcionários.A escuridão não me impede. Com a determinação de um predador, abro a porta do quarto com um movimento rápido e preciso. Helena está lá, na cama, uma silhueta na penumbra. Sua voz, melodiosa e preocupada, corta o silêncio quando ela pergunta o que está acontecendo com as luzes.Sem dizer uma palavra, avanço rapidamente na direção dela. Minha presença a domina, como uma sombra sinistra que se aproxima. Ao me aproximar, sinto o calor do seu corpo, e meus desejos mais primitivos despertam.Sem hesitar, coloco minha boca nos seus
Helena Mancini Olhei para aquele louco, que sequer tinha medo de mim que mirava a sua arma diante dele, então digo:—O que você fez com meu esposo?Onde está o Viktor?—O que eu fiz?Não sou louco de me machucar Helena, e só para que possa estou a sentiru Viktor e estou diante de você, apesar de que estou sentindo alguns dos seus arranhões nas minhas costas, enquanto eu fodia você na nossa lua de mel.—diz ele com um sorriso malicioso ao olhar para meu corpo coberto pelo lençol.— Acha que eu não sei sobre o artigo 121? Ele não se caracteriza com o que está acontecendo aqui.Começo a dar passos enquanto miro a arma para ele, até alcançar um dos vestidos no closet e visto rapidamente.Ele fica deitado na cama, me chamando, então apontando a arma para ele, digo:—Abra a porta agora para mim.—E se eu não abrir ?—ele diz e eu atiro na perna dele, mas não havia bala alguma dentro da arma.Ele levanta e me pega em seus braços a força e me colocando presa a ela na cama, ele me olha furioso.—
Helena Mancini Eu estava completamente perdida em um turbilhão de emoções. A traição e a manipulação... Tudo parecia uma terrível distorção dos meus sonhos e expectativas. Eu não podia acreditar que aquele homem, me conhecia tão bem e mesmo que tenha mandado o seu irmão como um fantoche que me conquistou com gentilezas e atenções, era na verdade um impostor, do monstro disfarçado que era o verdadeiro Viktor.Mas enquanto ele tentava me convencer de que eu pertencia a ele, eu me agarrava a um fio de esperança, uma força interior que me impelia a resistir, a lutar por minha liberdade e por minha dignidade. Eu sabia que não poderia ceder, não poderia me render àquele controle doentio.Então, enquanto ele falava, eu planejava. Planejava cada movimento, cada passo em direção à minha libertação. Eu sabia que seria uma batalha difícil e perigosa, mas eu estava determinada a enfrentá-la.E assim, com cada palavra dele, eu fortalecia minha determinação, minha coragem. Eu não era uma pris
Viktor PetrovA raiva ferve dentro de mim, como um vulcão prestes a entrar em erupção. Como ela pôde fazer isso? Como pude ser tão estúpido a ponto de acreditar nela? A imagem de Lucas e Helena juntos, íntimos, não sai da minha cabeça, e o ódio que sinto por meu próprio irmão é avassalador. Eu condenei-o sem sequer ouvir a sua versão da história, tudo por causa dela. Agora, só resta o arrependimento amargo e a vontade de fazê-la pagar pelo soco que dei no meu irmão. —Lucas, essa é sua casa, desculpa-me por expulsá-lo, vamos para dentro, lavar essa boca e tomarmos o café da manhã juntos.Ela me olha irritada e Lucas a encara e antes de entrar, pergunta a ela:—Sei que minha presença é um incomodo para você, mas sempre morei com meu irmão aqui e apesar de infelizmente não ser minha esposa, eu não tenho a intenção de ferir seus sentimentos.Ela olha um pouco confusa para ele e eu pego-a nos meus braços e a levo para dentro contra a vontade dela.Subo com ela até o quarto e a coloco na c
Viktor PetrovSem que eles percebam, ouço tudo antes de entrar no meu quarto, o meu irmão está apaixonado pela Helena?Me pergunto enquanto espero ela responder a pergunta dele.—Sinto muito Lucas, mas você foi apenas um fantoche e como seu irmão disse, eu me apaixonei não pelo seu rosto, mas pela forma como me tratou e me conquistou, parece loucura, mas talvez eu possa estar me apaixonando pelo Viktor, mas tenho medo de que ele apenas me queira aqui para seu plano de vingança que eu não tenho culpa.—diz ela me deixando surpreso com a sua confissão.—Helena, eu estou apaixonado por você, se você puder sentir o mesmo por mim, poderemos fugir juntos, eu posso fazê-la feliz, longe daqui, longe do Viktor—diz o Lucas me deixando furioso.Ele a beija e ela começa a gritar mandado ele parar, mas ele continua a agarrando com força e eu entro e o jogo contra parede com toda minha força e miro a minha arma diante dele.Helena segura a minha mão e fica na frente da minha arma.—Viktor, ele é seu
Helena Mancini—Talvez eu tenha adquirido a síndrome de estocolmo, isso explicaria o fato de não querer que se machuque e principalmente por estar apaixonada por você.Olho para Viktor, tentando decifrar os seus olhos em busca de qualquer sinal de arrependimento ou remorso, mas tudo o que vejo é uma expressão fria e determinada.Ele não parece se importar com o impacto das minhas palavras ou declaração.Um nó se forma na minha garganta, misturando-se com a dor física que ainda sinto no meu braço. Por um momento, me sinto vulnerável e impotente diante da situação. Mas então, uma chama de determinação surge dentro de mim. Se Viktor pensa que pode me controlar assim tão facilmente, ele está enganado. Eu não serei apenas mais uma peça em seu jogo. É hora de eu recuperar o controle da minha vida, custe o que custar.Levanto-me e cubro-me com o lençol, em seguida ando em direção a porta.—O que pensa que está fazendo?—diz ele diante de mim.—Quero ir para nossa casa, não me sinto confortá
Viktor Petrov Ela segura na minha mão e nos olhamos por um momento, pela primeira vez me senti vulnerável, mas também confiante em revelar uma parte da minha dor a ela. —Eu sinto muito pela perda que você enfrentou quando era criança. Ninguém deveria passar por algo assim. Perder alguém que amamos é uma dor que nunca desaparece completamente.Não há nada que eu possa dizer para amenizar a sua dor, mas agradeço por revelar uma de suas dores a mim. Helena aperta suavemente a minha mão, transmitindo seu apoio, eu apenas saio para fora e fico um tempo lá até voltar e ouvir ela ao telefone no jardim. —Antony, finalmente consegui atender. Desculpe por não ter respondido antes, mas as coisas estão difíceis aqui. Estou sendo mantida como prisioneira, em uma situação realmente que foi assustadora. Não quero que se preocupe demais agora, mas precisava que soubesse, você é o meu melhor amigo e não quero que se preocupe comigo. Por favor, não faça nada por enquanto, estou tentando encontrar um
Cold ManciniEra manhã, quando acordo de mais um dos meus pesadelos, o que havia se tornado frequente, desde que perdi a Caterina, costumava pensar que quando a conheci e me apaixonei pela segunda vez, que eu poderia ser feliz, mas da mesma forma que perdi a Luna, o meu primeiro amor, a Caterina também se foi e dessa vez consigo entender que o amor para mim é como um veneno, quando eu o sinto, ele se torna perigoso ao ponto de perder quem amo.Minhas noites de sono eram transformados em pesadelos e lembranças das tragédias que tive em minha vida ao perder as duas mulheres que amei.Desperto ainda cansado, suado e cheio de dor, mas não era o meu corpo que estava dolorido, mas meu coração, já havia se passado quatro anos que perdi a Caterina, mas era como se fossem dias para mim.Ouço um som de batidas na porta do meu quarto e logo ouço a voz da Eloise, irmã da Caterina que prometi a mim mesmo proteger e cuidar dela, eu devia isso a ela, que perdeu a sua irmã, por minha culpa, por s