Duas semanas se passaram desde o incidente da biblioteca, depois disso, passei a avisar sempre que ia a qualquer lugar.
A frase de Rubi não me deixou em paz, e mesmo tendo certeza que a morena não faria nada contra mim, eu ainda ficava preocupada.
Eram oito da manhã, eu já estava de pé, eu tinha um longo dia e tinha que organizar todo um casamento e ligar para os meus pais. Já havia avisado a minha mãe, por mensagem, na semana anterior.
— Pronta? — Henry parou ao meu lado, ajeitando a gravata no pescoço.
— Hunrum. — Tirei um fio do meu cabelo do rosto e sorri fraco.
— Bom, tenho que trabalhar hoje. — Ele disse pela milésima vez. — não diga nada que pode nos prejudicar e tome cuidado, tudo bem? — assenti e revirei os olhos. — Que foi, Bruna?
— você age como se eu fosse uma criança, Henry. — Reclamei, puxando a manga do meu casaco.
— Eu não estarei aqui, então é bom repassarmos tudo, sempre! — Ele resp
— Oi, mãe! — Falei alto. Estava sentindo tantas saudades.— Oi, minha filha. — A voz dela aqueceu meu coração e senti meus olhos se enchendo de lágrimas. — Estamos com saudades.— Eu também estou morta de saudades, como estão vocês? — perguntei, me sentando na poltrona do meu quarto.— Estamos ótimos, e você? Como anda?— Muito bem. — Fiz uma pausa e respirei fundo, tomando coragem para falar. — eu vou me casar.— Aí, Meu Deus! — Minha mãe disse do outro lado da linha. — Com aquele seu namorado... o Lucas? — perguntou eufórica.— Minha filha, com quem você vai se casar? — Meu pai perguntou dessa vez.— Não é com Lucas, mãe! — afirmei. — Ele se chama Henry Coleman, é um magnata.— E porquê só estamos sabendo disso agora? — Minha mãe estava brava, eu podia sentir.— Desculpa, mãe! — respirei fundo. — eu deveria ter contado. — passei os dedos nervosa nos meus cachos.&nb
Abri os olhos devagar, sentindo a ardência em ambos. Olhei ao redor, já era noite, e a luz de um abajur estava acesa ao meu lado, reparei um pouco mais no lugar em que eu estava. Me mexi um pouco, tentando me levantar, sem sucesso.A porta se abriu e Henry me encarou por alguns segundos. Ele não estava com o terno que vi hoje mais cedo, Henry estava com uma calça Jeans e uma camiseta de mangas longas, sensualmente puxadas até o cotovelo.— Ah, oi.. — Ele sorriu fraco e se aproximou. — Como você está?— Eu.. eu estou bem. — Disse atordoada. — Onde estamos? Quanto tempo eu dormi?— Três anos. — Ele disse sério e eu encarei seu rosto assustada. — No hospital.— Como? — Franzi a testa.— Brincadeira. — ele riu. — foram só algumas horas.Soltei o ar que nem sabia que segurava e sorri.— Você me assustou. — Ele disse depois de um tempo.— Desculpe. — Disse baixo.— Porqu
[1 semana depois.]O dia amanheceu. Levantei cedo demais. Fiquei olhando para as paredes brancas, e pensando na vida. Lembrei que meus pais chegariam logo e me senti culpada por não estar lá.Henry já não estava em meu quarto, provavelmente, foi para o trabalho depois de garantir que eu estava bem. Prendi meus cabelos em um coque no topo da cabeça e me sentei na cama.— Oi. — Henry entrou pela porta, me assustando um pouco. — Já acordou? — Ele sorriu.— Pensei que tivesse ido trabalhar. — Disse rouca.— Não, não hoje! — Sorriu de lado. — Estava assinando a sua alta, vamos para casa?Assenti animada. Me levantei da cama, percebendo que o soro já não estava mais sendo administrado na minha veia.Henry me acompanhou até o banheiro, e depois de muita insistência, consegui tomar um banho sozinha. Abri a bolsa puxando as peças de roupas.O vestido era justo até a cintura e se abria em uma saia rodada
Henry me beijava com fervor, suas mãos passeavam pelo meu corpo. Minhas mãos estavam apoiadas em sua nuca, arranhando devagar.Suas mãos desceram até a barra do meu short, puxando para baixo junto com a calcinha fina, e sem perder tempo, arrancou a blusa do meu corpo, me deixando completamente exposta.- Você é tão linda. - Disse, voltando a beijar o meu pescoço.Gemi quando ele mordeu devagar o meu pescoço, me levando a loucura. Sua boca desceu para os meus seios, ele passou a língua sobre os meus bicos, logo, ele mordeu e sugou com força, me levando ao prazer intenso.Seus dedos desceram para a minha buceta encharcada e me penetraram devagar, fazendo movimentos firmes e diretos, logo, ele aumentou os movimentos indo mais rápido. Seu dedão foi ao meu clitóris, onde Henry fazia movimentos circulares, indo mais rápido me levando ao ápice da minha excitação. Senti seus dedos se curvarem dentro de mim, chegando ao ponto G, me arrancan
Henry ColemanAcordei antes de Bruna, era pouco mais dos meio dia. Ainda cansado, me arrastei para fora da cama e entrei no banheiro, tomando uma ducha.Sai do box com uma toalha enrolada na cintura, meu celular vibrou e eu o peguei sem ligar o ecrã. Caminhei até o closet, e enquanto decidia o que usar, meu celular vibrou mais algumas vezes, me fazendo bufar.Era Rubi. Ela tem me mandado muitas mensagens ultimamente, está disposta a ficar comigo, quer que eu largue Bruna."Me encontre hoje, e eu prometo deixar você em paz, será a última vez. Eu prometo."Revirei os olhos, ela me levava aos nervos."Eu vou contar a ela sobre o jogo." ela disse na última mensagem e eu engoli o seco."Que horas?" enviei, sentindo náuseas."Agora, no meu apartamento." ela respondeu imediatamente.Pesquei uma calça qualquer
quase dois meses estou sedendo aos caprichos de Rubi, contando com um único descuido da mais nova para me livrar disso e conseguir desaparecer com ela da minha vida.Rubi era perversa, tinha sentimento de posse sobre mim, mesmo sabendo que eu jamais conseguiria nutrir qualquer amor por ela. Me queria por perto, queria sentir que eu era dela.Ajeitei o smoking no meu corpo uma última vez, a morena me olhava com os olhos brilhantes, enquanto virava uma taça de champanhe.— Onde vai tão cedo? — perguntou.— Hoje é meu noivado, Rubi. — Bufei, sem conseguir olha-la, ela me causava repulsa.— E eu não fui convidada? — Ela debochou, se sentando na poltrona.— Não, e não vai ser. — peguei meu celular, algumas chamadas perdidas de Bruna.— Qual é o problema? Porquê não posso ir ao seu noivado?— Porquê eu não quero você perto da minha mulher. — gritei, me aproximando dela.Rubi deu uns
Meus pés doíam um pouco pelos saltos dourados. Bufei, antes de tomar um último gole do meu champanhe.Levantei um pouco os pés e massageei meu calcanhar, tentando relaxar. Me sentei na cadeira e apoiei o cotovelo sobre a superfície dura.— Por que você não sobe um pouco? — Amberly perguntou.— Ah, não precisa. — Sorri fraco.— E Henry onde está? — Ela perguntou, alisando meus dedos.— Só Deus sabe. — torci a boca.— Suba um pouco. — Ela beijou minha testa e eu assenti. — Eu cuido de todos aqui.Agradecida, me levantei e entrei para dentro da casa. Os empregados eufóricos, andavam para lá e para cá.Subi as escadas e abri a porta do quarto vazio, me sentei na cama confortável e soltei o ar que segurava, me abaixei um pouco e tirei os saltos, esticando meus dedos.Me joguei sobre os lençois brancos, me esticando um pouco e me ajeitando sobre os travesseiros. Fechei meus olhos e relaxe
Thomas dirigiu por quase uma hora, antes de entrar em uma parte afastada da floresta e pegar uma pequena trilha.Ele estacionou o carro sobre as árvores e desceu calmamente. Reparei enquanto dava a volta no carro e parava ao meu lado, abrindo a porta do passageiro, ele estendeu a mão por alguns segundos e percebendo meu êxito sorriu fraco, antes de dizer:— Eu não vou matar você, Bruna. — Ele disse calmo. — Vamos, tem uma boa razão para eu trazer você aqui.— Eu vou confiar em você. — Coloquei minha mão sobre a sua. — Se me matar, pode me levar para algum lugar onde vão encontrar meu corpo?Thomas bateu a porta atrás de mim e riu fraco, voltando para o meu lado e colocando sua mão no fim das minhas costas.— Garanto que não vou matar você. — Thomas sorriu. — Não