Natasha e Arthur. Diferença de idade de apenas dois anos. Descendente de Italianos, que nasceram e cresceram na serra gaúcha entre Gramado e Canela RS. Filhos de pais vizinhos. O destino começava a escrever uma história para ambos, que desde criança costumavam brincar aos arredores da casa. E não desgrudava um do outro por nada. Foi assim desde que tinham dois anos. Como era de costume no interior vizinho frequentar a casa do outro na maior normalidade que as crianças ficavam o tempo todo brincando. O que chamava atenção porque até os sete anos viviam juntos como se fossem irmãos. Arthur tinha dois irmãos mais velhos; ele o caçula da família, que eram muito unidos. Natasha tinha dois irmãos, ela caçula. Menos apegada aos irmãos do que Arthur, que sempre queria sair com os mais velhos para caçar ou levar a criação de gado para o campo. Mas que não deixavam por ser um menino e tinham responsabilidade pelas coisas dos irmãos mais novos. Então, para fugir de tantas perguntas curiosas do irmão mais novo, eles criaram histórias de que havia o bicho-papão nas redondezas? Arthur gravou em sua mente e passou a sentir medo, então nunca mais quis sair com seus irmãos. Sentia-se sozinho. E procurava sua amiga Natasha por quem tinha grande afinidade. Brigavam de vez em quando. Natasha gostava de brincar de boneca, e convidava Arthur que não aceitava pelo fato dele ser um menino; gostava jogar futebol como é o costume de todo garoto na idade dele. E quando os dois começaram a estudar na escolinha sempre iam e voltavam juntos. E na medida em que o tempo passava aumentava mais a intimidade e o apego deles dois. Uma dependência de ambos, um sentia falta do outro. Como os dois tinham a mesma idade de sete anos, sentavam juntos. Estudavam a mesma matéria. Difícil era saber quem era mais inteligente. Embora muito cedo para terem sonhos, ou quem sabe pensar numa carreira profissional, mas seguiam estudando e aprendendo facilmente a matéria escolar sem dificuldade no aprendizado.
Tiravam boas notas para orgulho das professoras e dos pais. Quando tinham dez anos, ambos na terceira série estavam bastante adiantados nos estudos, tinham planos. Arthur tinha planos de ser um arqueólogo ou até mesmo um biólogo, sonhava em viajar o mundo e descobrir novos horizontes.
Tinha fascínio por história de arqueologia. Era fã de filmes de Indiana Jones e tudo que diz respeito a pesquisas de arqueologia. Adorava ler livros de história bíblica. Natasha sonhava ser bailarina de balé clássico.
Tinha algo em comum com Arthur: viajar o mundo, conhecer lugares, e novos continentes. Tinha orgulho da sua (terra) natal Gramado famosa no Brasil inteiro pelo turismo. Lembrava muito a Europa, e sendo assim fazia jus ao que Natasha desejava. Até porque seus avós vieram da Itália assim como os de Arthur.
Pela mistura de raça o casal Arthur e Natasha na medida em que cresciam se tornavam mais lindos. A beleza dos dois chamava atenção.
Natasha tinha cabelos castanhos escuros e olhos verdes. Arthur cabelos pretos olhos castanhos, aos 14 anos viviam distante um do outro, eram muito assediados por onde passavam, e isso despertava ciúmes nos dois. Sem eles entenderem por que. Natasha não gostava muito de ver seu amigo ser assediado pelas suas amigas, e Arthur ouvir seus amigos falar de sua amiga, e muito menos as insinuações que faziam a respeito dele estar apaixonado por ela, ou vice-versa.
O tempo foi passando e os dois se distanciavam por motivos de fofocas, não queriam dar a visão a ninguém que fizesse insinuações a respeito da amizade que havia entre os dois. Havia um sentimento muito forte de cumplicidade.
Com 15 anos já bem crescidinhos cada um seguia suas vidas. E não tinham muito tempo para ficar conversando o dia inteiro como faziam quando eram crianças, mesmo assim quando sobrava tempo estavam juntos longe de todos para não surgir boatos de que estivessem namorando.
Natasha colocava defeito em todas as garotas que queriam namorar Arthur. Um dos rapazes mais assediado do lugar, na escola, ou festa onde fazia sucesso com as garotas.
Embora (sendo) atraente e inteligente, mas que era tímido e assim como Natasha que também fazia sucesso com os rapazes da cidade. O sonho dela era ser uma bailarina quando criança, mas na adolescência descobriu novo talento, e mudou de planos. Sonhava ser uma arquiteta e “designer”, estudava muito para atingir seus objetivos.
Uma jovem especial de grande potencial, decidida no que queria, e persistente em busca dos seus sonhos. E um deles era viajar e conhecer o mundo, isso estava mais que certo. Enquanto esse dia não chegava, continuava firme nos estudos, assim como Arthur que não mudou de planos em relação ao que queria, a decisão estava tomada. Sua paixão por arqueologia estava viva na sua mente.
Fã de filmes de dinossauros e outras espécies de pesquisas científicas, outro sonho é descobrir sobre animais pré- históricos na idade média, na áfrica e no Egito, e histórias bíblicas, obcecado em conhecer países africanos Europeus e árabes. Arthur, um jovem inteligente concentrado nos estudos levava a sério seus objetivos, embora (sendo) tímido, mas que por dentro havia uma chama grande, a necessidade intensa de viver aquilo que mais gostava.
Obcecado em chegar à perfeição de que as coisas tinham que ser do jeito dele, não media esforços para destruir e reconstruir aquilo que achava errado. Determinado em querer atingir suas metas não havia desistência da parte dele. Seu foco era naquilo que buscava, seguir suas intuições, tinha opinião própria e respeitava opinião alheia. E persistente naquilo que queria.
Se Arthur era assim, não era diferente de sua amiga Natasha que também tinha a mesma personalidade. Não seguia as opiniões dos outros. Sabia o que queria, seu sonho de ser uma arquiteta estava na mente, mas por enquanto estudava desenhos gráficos, e planejava montar um estúdio fotográfico e criação de moda sua especialidade. Inteligente ativa sempre em busca de novos desafios.
Embora (sendo) romântica que gostava de assistir filmes de romance, sonhou encontrar seu príncipe encantado, mas enquanto não chegava, estava mergulhada nos estudos e no trabalho de “designer”.
Jovem de classe média. Seus pais tinham condições financeiras para bancar os sonhos, e suas vontades. Mesmo estudando e trabalhando como estagiária numa empresa de móveis ajudava com as despesas da casa.
Ela e Arthur nas horas vagas trabalhavam como guias turísticos da cidade de Gramado que recebia turistas do Brasil inteiro todos os dias. Com o carisma conquistava as pessoas que chegavam de outros estados. O clima de harmonia que havia entre os dois despertava curiosidade nas pessoas que perguntavam:
— Vocês são namorados?
— Não. — Respondiam rapidamente. — Somos grandes amigos!
— Amigos? Sei!
— Falavam algumas pessoas mais próximas do casal. Para estranheza dos dois que no íntimo nunca imaginavam um namorar outro! Respeitavam muito a individualidade de cada um. Sentia falta do outro, e tentavam de todas as formas atrapalhar um possível namoro com alguém.
Era uma sensação estranha. Se sentiam egoístas, por atrapalhar outro, porque, na verdade, um não queria perder a companhia do outro. Queriam estar juntos para sempre, mesmo que fosse impossível. Uma grande amizade difícil de ser compreendida pelas outras pessoas.
Na cabeça de Arthur era impossível imaginar Natasha como sua namorada ou esposa. Até porque sabia que como os namorados brigam muito, Artur odiava brigar com as pessoas que ele amava, principalmente com Natasha. Embora eles nunca tenham brigado por qualquer motivo.
Natasha não se sentia bem fazendo intriga dos namoros de Arthur, ela sempre arranjava um jeito de fazer com que Arthur não seguisse adiante com as namoradas que ele arranjava, nem ela mesma entendia porque dessa atitude, e se sentia culpada quando fazia isso.
E Arthur ficava triste e a primeira pessoa que ele procurava, era justamente ela, que se sentia muito mal, e se julgava como uma bruxa má. E se perguntava por que agia assim? Amava mais que tudo na vida, mas não queria dividir com ninguém, seria um vazio caso um dia fosse embora, ou se casasse?
“Isso não!” pensava ela. Arthur também fazia a mesma coisa, todo rapaz que se interessava por ela fazia intrigas, caso ela soubesse nunca a perdoaria, e nem ele entendia porque agia assim.
Um tentava atrapalhar a vida do outro. O tempo foi passando, e os dois continuaram firmes nos estudos e nos objetivos traçados. Estava marcado um baile de formatura, para muitos jovens formados. Uns receberiam o diploma de direito, outros médicos. E por fim Natasha de arquitetura.
E Arthur arqueólogo. Após a entrega dos diplomas houve um baile de máscaras. O combinado era que todos estivessem mascarados e irreconhecíveis. Apenas não haveria trote como era de costume em outras formaturas. Natasha e Arthur embora tímidos, mas estavam ansiosos para ir a este baile. Amigos, parentes conhecidos e outros convidados estavam presentes.
E como o baile era de máscara, Natasha tinha comprado um vestido longo da cor azul. Por causa da timidez não queria ser reconhecida por ninguém. Arthur usava calças preta e camisa rosa clara seda e máscara e uma gravata da cor preta com um casaco de couro, embora os dois não guardavam segredos um do outro, mas naquela noite não queriam ser reconhecidos, por um motivo banal, o ciúme de ambos.
Natasha detestava ver Artur com outras garotas que não fosse ela por perto. Sempre foi assim desde criança de não querer separar-se dele, e para a surpresa dela Arthur confessou que tinha ciúmes também.
— Porque você tem ciúmes de mim? — Perguntou Natasha a ele?
— Não sei, talvez eu seja egoísta, mas me incomoda ver os rapazes dando em cima de você!
— Eu também sinto ciúmes de ver as garotas dando em cima de você, não queria sentir isso, por isso que, não quero ser reconhecida e nem reconhecer você no baile!
— Então está combinado vamos nos manter afastados um do outro e assim nós não sofremos, e nem quero saber a roupa que vai usar, riso! — Assim foram para o baile de formatura. Todos da família de ambos estavam presentes. Era muito importante na vida dos dois a família estar presente.
Uma conquista de cada um com diploma na mão e seguir a vida na luta pelos objetivos traçados pelos dois. Arthur seguiria viagem pela Europa Itália de preferência. País origem de seus avós. Natasha precisava dar mais um tempo no Brasil até encontrar uma forma de poder sair do País.
A festa estava animada, e todos dançavam. Natasha fazia sucesso com os pretendentes, mas nenhum deles a interessava, assim como Arthur rodeado por garotas lindas e interessantes. Dançavam e bebiam à vontade, a festa estava animada num pisca, pisca de luzes de “boate”.
Salão decorado todos de máscaras irreconhecíveis lindos, a (juventude) Empolgada com a bebida na cabeça. Natasha estava mais preocupada com seu amigo Arthur se perguntando com quem ele estava. Deve estar aprontando alguma! Na medida em que ela dançava com um rapaz e nem prestava atenção no que ele falava nos ouvidos dela. Os olhos percorriam os lugares onde Arthur poderia estar?
— Quem você está procurando?
— O que?
— É alguém que você gosta?
— Do que você está falando? Perguntava ela irritada?
— Desculpe-me se ofendi não está mais aqui quem falou! — Ela ficou em silêncio, agradeceu a música e foi sentar perto da sua mãe perguntando se não havia visto Arthur.
— Porque está tão preocupada com Arthur, minha filha?
— Por nada mamãe.
— Filha, você se preocupa demais com seu amigo Arthur até parecer à namorada dele!
— O que isso mãe, para de (falar) besteira é como se fosse meu irmão? — Irmão? Sei me engana que eu gosto! — Natasha Estava ficando impaciente com sua mãe pelas insinuações. E saiu de perto e foi andar um pouco no Jardim do salão que havia, e sentou numa cadeira, e ficou pensando. — Será que a minha mãe tem razão? Sou apaixonada por Arthur? Não pode ser! Ele é apenas meu amigo e nada mais, é como um irmão pra mim. Porque desse ciúme dele? Não é normal eu sentir? — Estava pensando alto quando um rapaz se aproximou-se perguntando: — Está falando sozinha moça? — Ela levou um (susto) envergonhada sem saber o que dizer, vendo aquele rapaz atraente bem-vestido fazia frio, naquela noite de lua e céu estrelado, o coração batia forte. Aquela voz era conhecida, mas como era escuro, de máscara não dava para saber quem era, mas es
Já que, os que o conheciam o chamavam de garanhão devido à quantidade de garotas que eram apaixonadas por ele. Então naquele momento resolveu trocar seu nome sem saber o que o futuro ia reservar para ele. — Me chamo Felipe prazer! — Felipe, você é daqui? — Sim, mas estranho porque nunca te vi por essas bandas! Pensei que fosse turista? — Natasha ficou confusa, tinha que sair daquele labirinto, não podia dizer que morava na cidade de Gramado, tem que ser de uma cidade mais próxima, quem sabe Canela? — Eu sou de Canela e você de que cidade? — Sou de Porto Alegre capital! — Hum! Ainda não fui à capital gostaria de um dia poder conhecer! — Quem sabe seu sonho não possa ser realizado. Por
Natasha acordou assustada com os lençóis da cama manchada de sangue, ficou tomada pelo pânico sem saber o que ocorreu. Estava tonta sentindo dor de cabeça, sabia que tinha ido à festa de formatura e que tinha bebido bastante, e não estava conseguindo lembrar o que aconteceu! Porque sua cama estava suja de sangue, sua mãe bateu na porta do quarto acordando; chamando-a para levantar que seu pai queria ter uma conversa séria, a respeito do desaparecimento da festa na noite anterior, queria explicação do fato ocorrido, e para ele isso era uma desfeita das grandes. Ela simplesmente dissera: — Mãe não vou levantar tão cedo hoje, diz pro papai que não estou me sentindo bem! — Filha, o que foi que aconteceu? E o que você tem? — Mãe eu sai cedo da festa e vim embora me perdoe por não ter dito que vim pra casa, não
Lugar que um dia sonhou em conhecer e fazer sua vida, mas não desse jeito sendo praticamente expulsa de sua cidade e de sua família. E se perguntava: “cadê você Arthur, meu amigo e meu grande amor Felipe?” Arthur, será que também viraria as costas? E certamente que sim, ainda mais que ele tinha ciúmes dela quando se envolvia com algum rapaz, imagina estando grávida de um sujeito que nunca a conheceu, e ao conhecer se entregou de corpo e alma, certamente como melhor amigo dela. E faria alguma coisa, ia até o fim do mundo a procura desse tal Felipe e fazer assumir a besteira que fez. Parecia que via a cena dele brigando feito um doido obrigando outro a se casar com ela. Coisa que seus irmãos deveriam fazer, mas preferiram virar as costas e jogar a culpa nela. Estava muito decepcionada com todos eles, passava as noites sem dormir e nem se alimentava mais direito, mas se deu conta que precisava se controlar e enfrentar a situação de frente e aceitar seu destino.
— Se ele estivesse aqui comigo, eu não estaria passando por isso. Certamente estaria lutando do meu lado contra tudo e contra todos. Nosso amor é impossível de se viver pelas circunstâncias que aconteceu. Pelo fato de não saber de onde ele veio, mas nunca vou perder a esperança de encontrá-lo nem que o leve vida toda. "Mesmo que eu tenha que ficar sozinha o resto da minha vida. Mas nenhum outro homem vai tocar em mim se não for meu grande amor e pai da minha filha. Segundo informações eles queriam adotar por não conseguir ter filhos. Embora a freira que cuidava do caso de adoção suspeitava de que havia algo de errado nesse casal. Alertou sobre os perigos. Mas Francisco estava disposto a tudo para se livrar de sua neta bastarda. Nada que fizesse ou dissesse ia fazer mudar de ideia. Não medindo as consequências de seus atos. Não estava agindo com a razão e sim com a emoção, e revolta. Embora nunca tenha demonstrado afeto à fi
— Eu também, mãe, estou com muita saudade de vocês, não vejo a hora de voltar aí, mas estou preocupado com a minha amiga Natasha. O que aconteceu com ela? Me conta tudo, quero saber de todos os detalhes: não me conformo com o que aconteceu, preciso ouvir da senhora o que acha disso tudo? — Ah! Filho é muito complicado o que aconteceu com a Natasha, fico com pena da Margarete que saiu de casa, e foi morar com a irmã, está trabalhando na roça! Pode uma coisa dessas? — Ela respirou e prosseguiu. — Não quer saber mais do marido, ele fica bebendo por aí incomodando todo mundo. E todos viraram as costas pra ele. Isso é castigo de Deus por ter feito o que fez. Imagina arrancar a filha dos braços de Natasha foi muito perverso e cruel. E ninguém está aceitando as atitudes dele, quando deveria perdoar a filha. Isso o que aconteceu com Natasha não é a primeira a ser mãe solteira com 17 anos. Quando ela
Mas entendia muito bem o que estava se passando, chorava a noite e tinha pesadelos para preocupação de Elizabeth. Que não sabia como lidar com ela! Afinal de contas nunca foi mãe. Estava sendo pela primeira vez. Mesmo assim estava se apegando na menina e amava como se fosse filha biológica, imaginava que tivesse saído da barriga dela, mas não era. Se sentia frustrada por causa disso toda mulher sonha em ter um filho. Elizabeth tinha tudo na vida, uma mansão e jardins em frente. Não faltava nada, casal de sucesso por onde passava causando admiração nas pessoas conhecidas no mundo inteiro. Tinham cultura e conheciam várias cidades da Europa, e países da Ásia, Estados Unidos, Canadá, e por toda a África Central. Embora eles tenham viajado muito conhecido o mundo. Estavam pensando em dar um tempo para não viajar a lugar algum. Michael contratou vários representantes para cada continente. Asiático norte
Decidiu contar sua vida pessoal. A sua filha que foi arrancada de forma cruel dos seus braços! Então, resolveu abrir o jogo talvez, fizesse muito bem para ela. — Olha! Por tudo que eu já passei na minha vida a senhora não vai acreditar, mas sou tipo de pessoa que não gosto de me fazer de vítima. Já passei por poucas e boas, se contar a senhora vai pensar que é uma história de ficção, não durmo mais direito, coisas que aconteceu? Nem sei por onde começar. Até parece coisa de novela desculpa a palavra! — Entendo! Dá para ver no seu rosto e nos seus olhos tristes que você deve ter passado por maus bocados. Mas quero te ajudar, e entender. É só confiar em mim. Na verdade, também já passei por coisas piores talvez. Depois te conto a minha história! Ou prefere escutar minha? Quem sabe você poderá confiar em mim? Também preciso desabafar. Tem coisas que nunca con