Cansada de tudo da rotina, cansada de representar, de ser alguém para agradar os outros. E agora não preciso mais disso!” Fazia por ela mesma e para as pessoas que ela amava. Pessoas a quem deu valor.
O direito de lutar por esse sonho. Agora estava madura. Foi salva por uma desconhecida. Queria voltar o quanto antes para Veneza? E quando contou a novidade para sua mãe que ia casar com Arthur.
Sua mãe ficou incrédula, mas feliz não estava acreditando afinal de contas sempre sonhou com esse momento. Agora tudo aconteceu, e sempre desconfiava que houvesse alguma coisa entre os dois.
E como mãe tem pressentimento que não falha. Um sexto sentido tão poderoso que tinha certeza que um dia os dois iam ficar juntos. Os familiares de Arthur apesar de estarem felizes com a volta dele, não estavam gostando muito pelo fato dele ter comentado que ia se casar com Natasha o mais urgente possível.
E como haviam combinado os dois foram para um Cartório realizar o casamento civil. Apenas os mais íntimos amigos de confiança. Havia poucas testemunhas. O casamento na igreja seria em breve. E só não sabiam onde? Se em Gramado, ou Veneza, Itália. Natasha não se sentia mais à vontade na cidade em que nasceu. Agora ela tinha outra visão. As pessoas eram muito mesquinhas e interesseiras, e preconceituosas. Costumavam julgar as pessoas pela aparência e não pelo conteúdo. Pensava dessa forma. Para os dois o maior tesouro o caráter, com esses mesmos pensamentos estavam unidos para sempre e nada que as pessoas falassem ou fizessem ia separá-lo. Davi, amigo de longa data de Arthur, e sua namorada foram testemunhas do lado de Arthur. E do lado de Natasha estava Ana irmã de Arthur e o noivo dela. Ele se chamava Cláudio, amigo dos dois. Cláudio era inteligente e romântico. Sempre soube que havia uma grande pa
Quando pegaram a sua filha, sua memória apagou antes que ela lembrasse. Melhor investigar lá no hospital onde Natasha deu à luz a sua filha? E saber até que ponto a freira estava envolvida. Mas o mistério estava com Francisco. E ela ia ter uma conversa particular com ele. Então, pediu para o detetive buscar ele para que o encontrasse no hotel onde ela se hospedava. Ia ter uma conversa séria e definitiva. No dia seguinte bem cedinho a mando de Frantieska foi buscar seu Francisco para comparecer na presença de Frantieska. Ele tentou dizer que não conhecia ninguém. Eric tinha uma arma embaixo do casaco e apontou para ele, que se assustou. — Você vai me acompanhar, minha patroa quer ter uma conversa reservada e séria com você. Ou você vai por bem, ou mal, ou preso você escolhe. É cúmplice do sequestro de sua neta. E isso é crime, sou da polícia é melhor você me acompanhar. Ela pode te ajudar a se livra
Infelizmente vou ter que levar vocês para Veneza. Lá vão estar seguros, aqui correm risco de vida. Esse homem é muito poderoso, tem espião no mundo inteiro, sabe a cada passo que dar, sabe com quem anda. Lá ele não pode entrar. Tenho meus contatos, vão estar protegidos. Essa conversa que nós tivemos não pode sair daqui, ninguém pode ficar sabendo. Senhor, por favor, para de beber não fique aí falando coisas que não deve, pode amanhecer com a boca cheia de formiga, porque esse homem não brinca em serviço. — Pode deixar minha senhora. Agora sei que o erro que cometi é imperdoável, mas o que mais quero nessa vida é recuperar a minha família. Desejo o perdão da minha filha. Só não sei como fazer para recuperar minha neta. A senhora pode contar comigo para o que der e vier se precisar de mais algum depoimento, mas acho que eu disse tudo o que tinha a dizer! A reunião
Michael estava tranquilo, já Elizabeth continuava estranhando seu marido que estava misteriosamente distante deixou de ser aquele marido carinhoso e atencioso como foi em outrora. Ela percebeu a indiferença em relação à Clarissa, sua filha adotiva. Que sentia falta do pai. Estava aprendendo a falar dar os primeiros passinhos, não tinha mais atenção do pai. Que se preocupava mais com os negócios do que com sua família. Estressado ultimamente pelas notícias que recebia. A última o deixou nocauteado quando soube por intermédio de seus Espiões que Francisco havia saído da cidade e não sabia para onde foi. Deu ordens para que os homens fossem à caça dele até o inferno se fosse preciso. Temia que Francisco desse com a língua nos dentes a respeito do que fizera o trato com ele. O que Michael não sabia era que o FBI estava na cola dele que a qualquer momento ia ser preso? O que es
Uma semana depois… O casamento de Natasha & Arthur. O casamento de Artur e Natasha foi um grande acontecimento. Uma festa linda com muitos convidados. A noiva estava linda, e feliz da vida. Natasha emocionada com a presença de todos os familiares. Estava realizando um sonho da sua vida com a filha. Frantieska feliz Radiante porque seu ex Capataz foi preso. E as coisas voltaram ao normal. A morte de sua filha. E o amor da sua vida foi vingado e a justiça foi feita. E o bem venceu o mal. Arthur fica feliz e orgulhoso como se Clara fosse a legítima filha. A única coisa que incomodava era saber quem era o pai. Queria resolver antes de batizar e perguntou a Natasha se voltaria para ele caso aparecesse. Afinal ele foi o primeiro amor Felipe. Ela foi taxativa, não daria mais chance. E aconteceu porque tinha que acontecer. Os dois estavam deitado
E ele ficou mudo não sabia como reagir sem se mexer na cadeira. Algo estava incomodando, e Natasha pensava consigo mesma. “É bem feito quem mandou falar da sirigaita que marcou a vida dele?”. Ficou em silêncio por alguns minutos sem saber o que dizer. Foi pego de surpresa. Casar? Por essa não esperava e agora o que será de mim, pensava ele. "Preciso voltar urgente. Natasha não pode saber que estou com ciúme dela!" Não tenho direito de impedir que ela seja feliz, vim aqui para ajudar. Mas agora ela não precisa mais de mim. — Natasha percebendo reagiu perguntando.
Natasha e Arthur. Diferença de idade de apenas dois anos. Descendente de Italianos, que nasceram e cresceram na serra gaúcha entre Gramado e Canela RS. Filhos de pais vizinhos. O destino começava a escrever uma história para ambos, que desde criança costumavam brincar aos arredores da casa. E não desgrudava um do outro por nada. Foi assim desde que tinham dois anos. Como era de costume no interior vizinho frequentar a casa do outro na maior normalidade que as crianças ficavam o tempo todo brincando. O que chamava atenção porque até os sete anos viviam juntos como se fossem irmãos. Arthur tinha dois irmãos mais velhos; ele o caçula da família, que eram muito unidos. Natasha tinha dois irmãos, ela caçula. Menos apegada aos irmãos do que Arthur, que sempre queria sair com os mais velhos para caçar ou levar a criação de gado para o campo. Mas que não deixavam por ser um menino e tinham responsabilidade pelas coisas dos irmãos mais novos. Então, para fugir de tantas perguntas cur
— O que isso mãe, para de (falar) besteira é como se fosse meu irmão? — Irmão? Sei me engana que eu gosto! — Natasha Estava ficando impaciente com sua mãe pelas insinuações. E saiu de perto e foi andar um pouco no Jardim do salão que havia, e sentou numa cadeira, e ficou pensando. — Será que a minha mãe tem razão? Sou apaixonada por Arthur? Não pode ser! Ele é apenas meu amigo e nada mais, é como um irmão pra mim. Porque desse ciúme dele? Não é normal eu sentir? — Estava pensando alto quando um rapaz se aproximou-se perguntando: — Está falando sozinha moça? — Ela levou um (susto) envergonhada sem saber o que dizer, vendo aquele rapaz atraente bem-vestido fazia frio, naquela noite de lua e céu estrelado, o coração batia forte. Aquela voz era conhecida, mas como era escuro, de máscara não dava para saber quem era, mas es