Laura Stevens –Depois de alguns minutos tranquilos no café, o clima entre nós estava mais leve.Christian olhava pra Nathan com aquele brilho no olhar que ele não conseguia esconder e aquilo aquecia meu peito de um jeito estranho, como um misto de alegria e medo.Logo Amanda se despediu, bagunçando o cabelo de Nathan, se retirando em seguida.Christian pagou a conta e se virou para mim, colocando uma mão firme e possessiva na minha cintura, como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo.— Vamos? — Ele perguntou com a voz baixa, quase rouca, ficando tão perto que senti o hálito quente roçar minha pele.Assenti, sem conseguir responder de imediato. Nathan foi na frente, distraído com o brinquedo.Christian e eu caminhávamos lado a lado e a cada passo, eu sentia a tensão aumentar. A mão dele escorregava sutilmente pela minha cintura me pressionando ainda mais firme com seus dedos, e aquilo me deixava ainda mais nervosa, principalmente depois da cena com Amanda.Quando chegamos no c
Laura Stevens –Andamos em direção ao quarto de Nathan juntos e ChristianAssim que entramos no quarto do pequeno, vimos Nathan sentado no chão, com as peças do carrinho espalhadas ao seu redor e o rosto iluminado pela empolgação.Ele então nos olhou e sorriu.— Olha, papai! Consegui montar a parte da frente! — Disse ele com orgulho, levantando o carrinho meio torto, mas inteiro na mente de um garotinho de cinco anos.Christian se agachou ao lado dele, observando o que o filho mostrava com tanto entusiasmo.— Uau, filho, isso está incrível. Você é mesmo muito inteligente. — Ele elogiou, bagunçando o cabelo de Nathan com carinho.Nathan sorriu largo, se virando pra mim.— Mamãe, o papai vai me ajudar a terminar, né?Assenti, me aproximando e me sentando ao lado deles, observando o jeito que Christian olhava para o filho, com orgulho e uma doçura que ele escondia do mundo, mas não de Nathan.— Claro que vou. — Christian respondeu, pegando algumas peças e começando a encaixar ao lado del
Christian Müller – (+18)Acordei vendo que ainda estava escuro e ao passar a mão do meu lado, Laura não estava aqui.Me levantei e vesti uma calça rapidamente, saindo do quarto. Assim que cheguei na cozinha, vi Laura, de costas para mim, com o notebook aberto, conversando co alguém ao telefone.— Eu preciso que você cuide da equipe, Dylan. — Disse ela com um tom firme. — Vai ter autoridade total sobre eles enquanto eu estiver fora. Oque mais?E então, a voz do homem soou, me fazendo perceber que ela havia deixado o telefone no viva-voz.— Você sabe que não é a mesma coisa, Laura.Ela suspirou, passando a mão pelo cabelo.— Eu avisei que me afastaria por um tempo. Você precisa comandar a equipe sem mim.O silêncio dele foi longo, até que ele soltou um suspiro pesado:— Laura... você me faz falta.Ela travou. De repente, passou a mão pelos cabelos, sem paciência.— Dylan, eu sempre deixei bem claro...Você não pode gostar de mim. — A voz dela saiu mais baixa, quase como um pedido.— E de
Christian Müller – (+18)Laura me olhou, ainda ofegante, com os lábios vermelhos, inchados por causa dos meus beijos, mostrando seu corpo estremecendo pelos meus toques.— Christian, o que você está... — ela começou a falar, mas eu não deixei terminar.Eu colei nossos corpos a prensando contra a porta, mantendo nossos rostos colados.— Você acha que eu vou ouvir aquele idiota se declarando para você e ficar parado? — rosnei, encostando minha testa na dela. — Você acha mesmo que eu vou deixar qualquer homem dizer que sente sua falta? Que te quer?Ela arregalou os olhos, exibindo o corpo todo reagindo ao meu toque. E mesmo que não dissesse nada, eu via nos olhos dela o efeito que eu tinha.— Christian, não é o que você... —Eu a interrompi, prendendo seus pulsos acima da cabeça com firmeza, me aproximando ainda mais, me mantendo perigosamente perto.— Cala a boca, Laura. — Sussurrei com a voz baixa, carregada de desejo e fúria. — Agora você vai me ouvir.Ela respirou fundo, deixando o pe
Laura Stevens -Já havia amanhecido, quando senti um pequeno corpo entre nós. Nathan, com seus pezinhos descalços, subiu na cama, se aconchegando entre mim e Christian.— Mamãe? — ele chamou baixinho, cutucando meu braço.Antes que eu pudesse responder, Christian abriu os olhos lentamente, e um sorriso divertido surgiu em seus lábios.— Ei, campeão... — ele sussurrou, puxando Nathan para o colo com cuidado. — Não acorda a mamãe, tá? Vamos deixar ela descansar mais um pouquinho.Nathan riu baixinho.— Mas eu quero abraçar a mamãe... — Disse ele e eu tive que conter o riso ao ouvir a doçura na voz dele.Sem conseguir mais fingir, soltei um riso abafado e virei para os dois os observando. Christian estava com aquele olhar cúmplice e apaixonado, e Nathan alinhado em seu peito.— Vocês dois falharam em serem discretos. — Falei rindo, e estiquei os braços para abraçar os dois de uma vez.Nathan sorriu todo feliz, me abraçando com força, enquanto Christian me encarava com aquele olhar de pur
Laura Stevens –Sophie ainda estava pálida, encostada na parede, com a pasta de documentos apertada contra o peito, como se aquilo pudesse protegê-la do mundo.Eu caminhei de um lado para o outro, nervosa, ainda escutando o eco da porta do apartamento batendo com força quando Christian saiu.— Meu Deus, Sophie! — soltei em um sussurro rouco, me virando para ela, colocando as mãos na cabeça. — Você quase foi pega!Ela respirava fundo, tentando se recompor.— Eu sei! — murmurou ela, largando a pasta no balcão e passando as mãos pelos cabelos. — Você não me avisou que ele estava aqui!— Eu não sabia que ele ia voltar! — rebati, ainda com o coração acelerado. — Ele saiu para trabalhar, eu juro!Sophie me olhou com os olhos arregalados, a voz ainda tremendo:— Se o Christian me visse aqui, Ivy... ele nunca iria acreditar que eu estou do seu lado. Nunca!Suspirei, andando até ela e segurando suas mãos.— Eu sei, eu sei... e é por isso que a gente tem que ter mais cuidado. Se ele descobre qu
Christian Müller –O motor do carro continuava ligado e meus olhos estavam fixos na entrada do prédio, como se a qualquer momento a verdade fosse descer por aquela porta.E derepente eu a vi. A maldita mulher de capuz e boné.Seus passos estavam apressados, como se quisesse desaparecer. Como se soubesse que eu estava ali.— É ela. Siga! - Ordenei.O motorista começou a dirigir e a seguimos até um prédio distante. Cada segundo que passava, só fazia a raiva crescer ainda mais dentro de mim.Assim que a mulher desceu do carro e correu em direção a entrada do prédio, saí do carro indo atrás dela.Entrei no prédio e subi os degraus dois a dois, sentindo minha respiração pesada enquanto eu mantinha o olhar fixo nela.Meu corpo estava tenso, pronto para atacar a qualquer momento.Eu a vi entrar pela porta de emergência do terceiro andar e eu fui atrás. Ela parou diante da porta do apartamento e antes que pudesse entrar, eu a agarrei pelo braço a jogando contra a parede.— O que pensa que est
Christian MüllerEu estava irritado. A cada segundo que passava, minha mente se tornava um caos completo, as palavras da Sophie martelando em minha cabeça.Se aquilo fosse verdade... Todas aquelas informações...Levei a mão ao celular, discando o número do Mark.— Christian. — Ele atendeu, já em alerta.— Preciso que fique de olho na Sophie. Cada passo. Cada movimento. Não a deixe sair da sua vista.— O que aconteceu? — ele perguntou, surpreso.— Vou te mandar os dados dela por mensagem. Nome completo, endereço, o carro. Tudo. — Continuei a falar, ignorando a pergunta. — Quero que ela sinta que tem alguém respirando no pescoço dela.— Certo. Vou cuidar disso. — Respondeu Mark com firmeza.— Mark. — Chamei antes de desligar. — Se ela tentar fugir, me avisa na mesma hora.— Pode deixar.Desliguei a chamada com tanta força que quase quebrei o telefone.Olhei para o motorista, que mantinha os olhos fixos na estrada.— Antes de irmos para o apartamento dela, passe naquele restaurante. — Or