- Não é apenas uma pequena ajuda, você salvou a vida da Carolininha. Quando ela recuperar a liberdade, com certeza ela vai te agradecer muito. - Disse Fernanda com uma voz sincera e genuína.Simão fixou o olhar.- Ela não voltou para casa para descansar? Ainda não está livre? - Perguntou Simão. - Eu também não tenho certeza. Carolininha só me disse que Henrique a levou de volta para a Cidade S. Ela e o bebê provavelmente não correm perigo por enquanto. - Respondeu Fernanda. O que Fernanda desconhecia era que Carolina, para não a deixar preocupada, tinha omitido que Henrique estava forçando ela a tomar remédios.Simão rapidamente compreendeu a atual situação de Carolina.- Então, além de não ter feito a cirurgia, ela continua quase como antes, presa. - Concluiu Simão. - É quase isso, mas está um pouco melhor do que no hospital. Ela conseguiu me telefonar. - Disse Fernanda. - Ela ligou como? Com um celular? - Perguntou Simão. - Não, com o telefone fixo do Grupo Mendonça. - Respondeu
Recentemente, um magnata do setor financeiro cortejou Letícia, que compareceu ao mesmo encontro de intercâmbio. Letícia, empolgada, puxou Paola de lado.- Parabéns, logo você se tornará a Sra. Mendonça! - Exclamou Letícia. Paola sorriu levemente.- Ainda é cedo. Carolina ainda não saiu de cena. - Disse Paola.- Trair e ainda ter a cara de pau de se agarrar ao Henrique, que falta de vergonha! Com quem a Carolina traiu? Será que é mais rico e bonito que Henrique? - Perguntou Letícia, com a voz baixa. - É alguém que você não conhece. - Respondeu Paola. - Nunca ouvi falar dele, com certeza não é mais rico que Henrique. Você precisa ter cuidado. E se Carolina se arrepender. - Comentou Letícia. Um brilho misterioso passou pelos olhos de Paola.- Sei o que estou fazendo. - Afirmou Paola. - E aquele carro customizado de edição limitada que Henrique deu para Carolina, nem estrelas famosas conseguem comprar. Me leva para dar uma volta nele um dia desses? - Pediu Letícia. - Aquele carro nã
Carolina sacudiu o homem ao seu lado com força.- É a mulher da máscara! - Gritou Carolina. Henrique que já tinha aberto os olhos, manteve um olhar calmo.- Não entre em pânico. - Disse Henrique. Os seguranças, que estavam num carro logo atrás deles, perceberam a situação e rapidamente desceram para confrontar as pessoas da Terra das Trevas.Zeca, com as mãos cruzadas sobre o peito, sorriu friamente.Logo, ela surgiu com um grupo ainda maior de pessoas, pelo menos o dobro do tamanho do primeiro.Mesmo contando com a presença dos seguranças de Henrique, ex-militares de elite, eles se viram em desvantagem diante de um contingente de inimigos três vezes maior, especialmente devido ao uso eficaz de armas brancas.Henrique franzia as sobrancelhas e decisivamente trocou de lugar para dirigir.- Afivele o cinto de segurança. - Ordenou Henrique.- Eu sei. - Disse Carolina. Em segundos, o carro disparou pela estrada, com Zeca seguindo de perto.Ao sair da pastelaria, Sr. Carlos ficou atordoa
Henrique percebeu que o carro começou a balançar levemente. Seus olhos brilharam por um instante ao se virar para o rosto pálido de Carolina, que, apesar de sua magreza e do medo incontrolável, ainda protegia seu ventre. Ele se sentiu profundamente tocado por essa cena. Por um instante, seu coração doeu intensamente. Mesmo diante da morte, ela não esquecia de proteger o filho que carregava.Henrique apertou o volante com força, seus dedos embranqueciam levemente, enquanto lembranças de quando se conheceram surgiam em sua mente.“Senhor, posso usar seu telefone para fazer uma ligação? Meu celular descarregou.”“Senhor, eu também estou solteira.”“Não seja tão confiante, e se você se apaixonar por mim primeiro? Estou tentando te seduzir!”Por fim, ele pareceu lutar consigo mesmo, relaxando o volante e se encostando no banco Desistindo, ele se rendeu. Naquele momento, ele só queria que ela estivesse segura. O resto não importava mais. Ela protegia o filho, ele protegia ela.Em pouc
As palmas das mãos de Henrique estavam pegajosas de sangue. Ele limpou o sangue na roupa e apertou o volante.- Você confia em mim? - Perguntou Henrique. Ele já tinha pensado nessa opção, mas as chances de sucesso em tal situação eram mínimas. Se isso acelerasse o colapso do solo, as consequências seriam impensáveis. Ele podia arriscar sozinho, mas com duas pessoas, sempre havia hesitação.- Confio. Dê ré, qualquer chance de sobrevivência deve ser tentada. - Disse Carolina.Henrique olhou para frente, e manteve seus olhos firmes.- Se estiver com medo, feche os olhos. - Disse Henrique. Carolina segurou seu ventre com as mãos, respirando ofegante. Ela queria ver claramente a estrada à frente, mas o carro balançou violentamente, e ela instintivamente fechou os olhos ao som de um estrondo. A estrada desabou, e pedras e terra caíram.Henrique ligou o carro, virou o volante e acelerou para trás. O chão sob seus pés estava se quebrando pedaço por pedaço, levantando poeira e lama. Er
Após o médico e o Sr. Carlos discutirem a condição médica, o Sr. Carlos se virou para Carolina e disse:- Uma costela quebrada e extensos ferimentos nas costas, mas, no geral, nada que seja grave. Com tratamento adequado, ele deverá estar quase recuperado em cerca de duas semanas. Dada a sua condição física, é possível que ele se recupere ainda mais rápido.- Que bom que não é nada sério. - Carolina respirou aliviada.- Nossa chegada coincidiu com o avistamento da mulher mascarada - Disse o Sr. Carlos, de repente.- Ela fugiu? - Perguntou Carolina, buscando mais detalhes. - Para as montanhas. Flávio enviou pessoas para procurar ela por lá. - Respondeu Carlos, esclarecendo a situação. As montanhas não eram grandes, mas após a chuva, o terreno montanhoso se tornava escorregadio e difícil de atravessar. Com a proximidade do inverno, uma pessoa comum dificilmente sobreviveria um dia lá. A mulher mascarada, no máximo, aguentaria dois ou três dias.- Flávio trabalha para a BrilhanteMax ou
- Eu disse a Henrique que também gostava, e ele conseguiu uma para mim. Com você, ele agiu da mesma maneira. Afinal, o que você tem, eu também posso ter. – Paola continuou.Carolina olhou para as chaves do carro em sua mão, seu corpo magro congelou, e, finalmente, sua expressão mudou, uma enorme sensação de humilhação a atingiu, como se ouvisse uma voz zombeteira ao seu redor dizendo. "Veja, este é o homem que você amou; até o amor dele é uma cópia."- A propósito, fui eu quem incentivei Lucas a te difamar. Não esperava que Henrique acreditasse tão facilmente. Os sentimentos dele por você são tão frágeis que não resistem a um mínimo teste, Carolina. Eu tenho pena de você. - Paola se aproximou, falando baixo e com veneno.- Então foi você... - O corpo de Carolina balançou, seus olhos se encheram de ódio. Não era de se admirar que Lucas pudesse de repente fazer tal coisa. Ela deveria ter suspeitado antes. A pessoa que mais se beneficiaria com a separação dela e de Henrique só poderia ser
Carolina parou em frente a uma porta de quarto de hospital, prestes a entrar, quando ouviu vozes lá dentro.- Henrique, que bom que você acordou. Beba um pouco de água para hidratar a garganta - Disse Paola. - Eu já ouvi o Sr. Carlos dizer que hoje foi muito perigoso. Da próxima vez que sair, leve mais seguranças com você. Foi terrível, e se algo tivesse acontecido com você, o que seria do nosso bebê...- Está bem, pare de chorar. Não estou bem aqui? - Henrique falou, sem demonstrar muita emoção na voz.- É que eu tenho medo... - Paola mordeu o lábio. - Quando eu estava subindo, encontrei a Srta. Carolina, e ela não parecia estar em um bom estado...- Como assim? – Henrique perguntou. - Ela estava muito agitada, dizendo que foi por minha causa que o relacionamento de vocês acabou assim, e que eu e o Lucas estamos conspirando... Claro, Henrique, não estou culpando a Srta. Carolina, só acho que ela deve estar se sentindo muito pressionada ultimamente. A gravidez pode causar muito estres