Henrique franziu a testa por um momento, depois relaxou e bebeu todo o café de uma só vez.- Por onde ela saiu?O Sr. Carlos apontou para a saída de emergência nos fundos.Henrique assentiu e correu em direção à saída rapidamente.Carlos balançou a cabeça, sem dizer nada.“Por que tanta pressa se, no fim, os dois terão que se acalmar?”Ao alcançar a porta dos fundos, Henrique não encontrou Carolina.Ele franziu a testa, indeciso sobre se deveria ligar para ela.- Sr. Henrique. - Uma voz suave ecoou por trás dele.Henrique se virou e viu Jenifer parada diante dele, vestida de forma simples, porém elegante.Ele estreitou os olhos e disse:- O que você está fazendo aqui?Jenifer, torcendo a barra do vestido, respondeu ansiosa:- Meu pai veio procurá-lo?- Ele acabou de ir embora.- Desculpe, Sr. Henrique, peço desculpas em nome do meu pai. - Jenifer fez uma reverência, expressando sinceramente seu arrependimento.- Basta não deixar que ele volte aqui para causar confusão. - Respondeu Henr
Carolina fechou os olhos e, de repente, levantou a cabeça para olhar com um olhar gelado.- Seu pai acabou de sair, e você já está aqui. O que vocês querem?Jenifer, assustada, respondeu com cautela:- Vim apenas para me explicar, não há outro motivo.- Então é para se explicar ou para se aproximar de Henrique? Você sabe no seu coração.Uma mulher que se envolve com um homem casado como Francisco certamente não era boa pessoa.Henrique, descontente, a repreendeu:- Não fale assim, é desrespeitoso.- Está com pena dela? - Perguntou Carolina, zombando sem disfarçar.- Carolina. - Disse Henrique;Ele a amava profundamente, mas ela ainda duvidava.- Não briguem por minha causa, vou embora agora. - Disse Jenifer, apressada.- Então vá, está esperando o quê?. Quer conquistar simpatia? - Indagou Carolina, com os braços cruzados e um olhar afiado e penetrante.Jenifer empalideceu, abaixou a cabeça e se despediu de Henrique:- Sr. Henrique, adeus.Henrique, com os lábios apertados, fez um aceno
Henrique, com o rosto inexpressivo, lançou um olhar frio e disse:- Foram atrás de você?Eles eram colegas na época de escola. Desde que Henrique havia ido ao exterior para empreender, a família Mendonça acreditava que os dois tinham perdido o contato.Por um instante, André mostrou arrogância, mas seu rosto logo expressou desprezo:- Como assim? Eu sou muito caro. Vasco procurou aquele advogado que sempre fica atrás de mim.No mundo jurídico, André era considerado o número um, com Elder Ferreira em segundo lugar.Henrique inclinou a cabeça, zombando:- Elder?- Sim, ele mesmo.- O pai dele esteve aqui hoje, causou um escândalo.André entendeu de imediato:- Eles conhecem o Francisco, não é? Estão juntos nessa?- Estão no mesmo lado.André tomou um gole d’água e perguntou:- O que você vai fazer agora?Henrique olhou para ele com desprezo:- Você não pode lidar com isso?- Claro que pode, mas tenho receio da opinião do Sr. Rodrigo.Rodrigo se mostrou irritado.- Sob que acusação Franc
- Você está me xingando?Subitamente, a porta do quarto se abriu, e um homem de postura ereta e rosto bonito entrou, emanando uma aura de frieza. Contudo, a colher de sopa em sua mão contrastava com sua atitude, criando um contraste curioso.Carolina arregalou os olhos, surpresa, e ficou alguns segundos o encarando antes de dizer: - Quando você chegou?- Há uma hora.- Você é um fantasma? Você não fez barulho algum!Henrique se fez de inocente: - Vi que você dormia profundamente e não quis te acordar. Nunca percebi que seu sono era tão pesado.Um lampejo brilhou nos olhos de Carolina.- Hoje estou um pouco cansada.Henrique sentiu um aperto no coração. Ultimamente, estava muito ocupado e mal tinha tempo para ela. E ainda a tinha deixado chateada.- Preparei algo para comer, venha.Carolina estava realmente com fome, então não recusou.Sentada à mesa, ela observou Henrique servindo os pratos que havia preparado: quatro pratos e uma sopa, todos de aparência deliciosa. Já pelo aroma,
Carolina, ao ouvir tal resposta, ficou com os olhos marejados, e suas emoções explodiram. Lágrimas escorreram pelas extremidades de seus olhos, caindo no chão. Seu belo rosto, delicado como uma flor lavada pela chuva, parecia vulnerável e triste, partindo o coração de quem o visse.Apesar da concordância de Henrique, ela jamais diria algo como "Jenifer é um lixo".O que ela desejava era apenas uma atitude mais decisiva dele.Carolina gritou para ele:- Vá embora! Eu não quero mais te ver.Henrique, relutante em partir e desesperado, tentou enxugar as lágrimas dela, dizendo:- Mas eu não fiz nada, por que você está chorando assim?Ela o empurrou com força e exclamou:- Você claramente não se importa comigo, só fica do lado da Jenifer. Ela que é sua esposa, vá ficar com ela.- Então, se eu disser que ela é um lixo, você se sentirá melhor? - Henrique suspirou, acreditando que tais palavras não condiziam com a elegância de Carolina.- Já é tarde! - Carolina, sem mais explicações, o empur
Henrique ainda estava confuso.- Se eu enviar a mensagem, a Carolina ficará feliz?- Claro, eu garanto.- Encontre o número de telefone da Jenifer para mim. Eu não o tenho.Embora fosse desnecessário, ele concordou em fazer isso para agradar sua esposa irritada.Às vinte horas da noite, Jenifer recebeu uma mensagem e franziu o cenho ao ver o conteúdo.Devia ser Carolina usando o celular de Henrique!Henrique, uma pessoa tão respeitável e educada, nunca diria algo tão vulgar....Paola soube que Jenifer foi até a Brilhante Max procurar Henrique e sorriu enquanto tirava sua máscara facial.- Ela ainda está tentando se aproximar de Henrique?Zeca respondeu: - Parece que sim.- Ela se valoriza demais. Mesmo que eu a deixe causar problemas, ela não se compara à Carolina.Jenifer havia sido usada pelo Sr. S há três anos como isca. O objetivo era testar sua posição no coração de Henrique, e se fosse apropriado, ela agiria. Jenifer não era uma pessoa da Terra das Trevas; ela faria qualquer
Carolina, enfurecida, exclamou:- O que isso tem a ver comigo? Foi o seu pai quem traiu a sua mãe!Com medo de confrontar Henrique, ele foi descontar sua raiva nela, um verdadeiro covarde!- É normal um homem se divertir fora de casa, desde que ele não abandone a família e os filhos!O pai dele cometeu um erro que qualquer homem poderia cometer.Com o couro cabeludo sendo puxado, Carolina levantou a cabeça com dificuldade e cuspiu na cara de Vasco.- Pare de ser repugnante! - Exclamou ela.Desde quando não abandonar a família e os filhos era considerado uma virtude?Ele era ridículo.Vasco, tremendo de raiva e com uma expressão feroz, levantou a mão para bater. Carolina fechou os olhos, assustada, mas num instante, um copo de leite quente voou da multidão, acertando Vasco na cabeça. Vasco, atordoado, recuou, segurando o rosto e gritando de dor.Carolina olhou para trás e viu Simão, que apareceu de repente na multidão, e perguntou atônita:- Foi você que jogou?Simão passou um sanduíc
Henrique, ignorando completamente a preocupação dela, pisou fundo no acelerador. Carolina, intrigada, perguntou:- Por que você está acelerando tanto?Henrique retrucou:- Por que Simão apareceria no seu prédio?- Ele estuda perto, morar aqui facilita as coisas.Henrique sentiu uma raiva intensa e perguntou:- Desde quando ele se mudou para cá?- Não sei ao certo, provavelmente na mesma época que eu.Henrique ficou visivelmente mais tenso, e segurou o volante tão forte que suas juntas ficaram brancas.- A partir de hoje, você vai se mudar de volta para a Cidade S.- Por quê?- Simão tem segundas intenções com você.Carolina riu com desdém:- E onde estão as provas?- Não é óbvio que ele se mudou para o mesmo prédio que você?- Ele é um estudante de pós-graduação! Não tenho tanto charme assim para influenciar a escolha da escola dele.Mas Henrique estava convencido. Ele disse:- Ele planejou isso há muito tempo.- Deixa pra lá, não dá para conversar com você!Carolina, frustrada, se vi