Capítulo 5
Marina olhou para a filha descendo as escadas e não resistiu a perguntar:

- Jaqueline, tão tarde, para onde você vai?

Jaqueline, com uma expressão fria, olhou para ela e disse indiferente:

- Eu vou aonde quiser, não é da sua conta.

Sem se importar com a expressão feia de Marina, simplesmente saiu.

Marina ficou tão irritada que seu rosto ficou branco, não conseguindo se conter, começou a xingar:

- Realmente, quanto mais cresce, menos obedece!

Joana ouviu, mas apenas virou a cabeça, notando Lamborghini estacionado na entrada, se dirigiu até lá.

Ao ver se aproximando, ele sorriu levemente, estendeu seus dedos longos e abriu a porta do carro.

viu a pessoa que abriu a porta e, surpreendentemente, era ele. Mesmo estando surpresa, ela decidiu se sentar.

Fechando a porta, o carro disparou como uma flecha.

No banco do passageiro, Jaqueline virou a cabeça para olhar o homem concentrado dirigindo. Não podia deixar de admitir que o cara era realmente gato, daquele tipo que fez as pessoas não tirar os olhos, até mesmo um perfil dele já faria as pessoas gritarem.

Além disso, o homem exalava uma aura poderosa, com uma nobreza evidente, claramente não sendo uma pessoa comum.

Espera aí, de repente, Jaqueline sentiu que já tinha visto esse homem em algum lugar, mas onde exatamente? Não importa o quanto ela tentasse lembrar, simplesmente não conseguia.

Valentino, com um toque de sorriso nos olhos, olhou para a graciosa face da garota e perguntou:

- Jaqueline, onde você quer jantar?

Sua voz grave e agradável era como uma pena acariciando seu coração, e o rosto pálido dela ficou levemente corado.

Mesmo namorando Luís por cinco anos, ela nunca havia sentado no banco do passageiro dele.

O banco do passageiro de Luís sempre foi reservado para airmã mais nova dela, Joana.

Ah, que engraçado!

Uma garota imers em seus próprios pensamentos, fez Valentino se sentir angustiado.

Justo quando o sinal estava vermelho, ele parou, estendeu a mão e deu um tapinha no ombro d. No entanto, isso a assustou e a fez se encolher no canto, olhando para ele com precaução.

Valentino sentiu a defesa da garota e suspirou:

- Onde quer comer? Perguntei e você não respondeu. Não foi minha intenção te assustar.

O rosto de Jaqueline ficou vermelho e ela disse um pouco constrangida:

- Você decide.

Quanto à comida, ela não era muito exigente, desde que não fosse ruim.

- Eu sei de um lugar com comida deliciosa, vou te levar lá. - Valentino sorriu e disse em um tom suave.

- Ok, obrigada! - Respondeu Jaqueline. O coração dela estava um pouco amargo.

Ela namorou com Luís por cinco anos, sempre pagando a conta quando saíam para comer. Mas Luís nunca pagou nada para ela, nem uma única vez! Somente hoje ela percebeu o quanto era tola.

Aparentemente, Luís já mostrava falta de interesse há muito tempo. Ela não percebeu e pensou que ele era frio com todos. Na verdade, toda a paixão dele estava dedicada à irmã dela!

O carro parou em frente à porta do Oteque, quando Jaqueline saiu, ficou momentaneamente surpresa. Na mente dela, o Oteque sempre estava lotado, era preciso marcar com antecedência, senão, vindo assim direto, não havia lugar.

- Vamos comer aqui? - Jaqueline olhou para o homem se movendo com passos largos em direção ao interior e não conseguiu evitar fazer a pergunta.

Valentino virou a cabeça para encarar a garota, que exibia um olhar cheio de dúvidas, e perguntou:

- Algum problema?

Jaqueline suspirou e não resistiu em alertar:

- Esse lugar precisa de reserva com um dia de antecedência, senão não tem lugar.

Mas Valentino sorriu de canto, voltou para trás e segurou a mão de Jaqueline.

Os olhos de Jaqueline se encheram de surpresa. Ela olhou para as mãos entrelaçadas e, visivelmente nervosa, perguntou:

- O que... O que você está fazendo?
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