- Ah, ok, entendi. - Nanda, embora chocada, apenas pôde concordar.

Jaqueline examinava o quarto desconhecido. Tudo era cinza, paredes cinzas, piso cinza e até a cama era cinza. O quarto era simples e elegante, mas carregava uma certa luxúria.

Jaqueline suspirou aliviada, calçou as pantufas e se dirigiu ao banheiro. Ao deparar com a banheira branca e o piso cinza, não ficou surpresa. Ela ligou a água quente, mergulhou na banheira e sentiu o calor reconfortante relaxar seu corpo cansado.

Suspirando, ela deitou na banheira, fechando os olhos. Só saiu quando a água esfriou, se enxaguou rapidamente sob o chuveiro e vestiu um roupão ao alcance. Esse roupão era bem comprido, mesmo ela tinha 1,68 metros de altura, a roupa chegava até os pés dela.

Ela lançou um olhar para a cama de casal e se dirigiu ao sofá. Ela se deitou confortavelmente, fechou os olhos e, inicialmente, pensou em cochilar um pouco. No entanto, sem perceber, adormeceu.

A batida na porta ecoou e Valentino se levantou para atender. Ian entregou duas sacolas, com a testa suada.

Valentino pegou as sacolas e, com um som de colisão, fechou a porta.

Ian ficou completamente sem palavras.

Valentino subiu para o segundo andar segurando as sacolas.

A porta não estava fechada com firmeza, ele deu um leve empurrão com a mão e abriu.

Em seguida, ele viu a garota deitada no sofá, o rosto sem maquiagem, parecendo tão puro.

Ela, adormecida, não estava tão indiferente como durante o dia, parecia uma inofensiva ovelhinha.

Valentino sorriu levemente, entrou silenciosamente e colocou as duas sacolas onde Jaqueline poderia alcançar facilmente. Ele saiu em silêncio, se virou e foi para o escritório.

Desta vez, ocupado, ele não abriu o computador para tratar os trabalhos, em vez disso, segurou as informações sobre Jaqueline e começou a ler novamente.

Assim como da última vez, quanto mais ele lia, mais seu coração se apertava. Uma garota tão bonita sendo tratada assim!

“Jaque, a partir de agora, eu vou te proteger, você só precisa continuar desabrochando em beleza!” Valentino secretamente se decidiu.

Valentino permaneceu no escritório até as dez. Quando voltou para o quarto, seus passos eram leves.

Ele tirou os sapatos, se aproximou lentamente dela e trouxe uma pequena cadeira, apoiando o queixo com a mão. Olhando para a mulher adormecida no sofá, ele sorriu suavemente.

Especialmente quando seu olhar caiu no grande roupão de banho da garota, os cantos de sua boca se ergueram involuntariamente.

A forte sensação de estranheza fez Jaqueline franzir a testa, no entanto, esse franzir de testa fez o homem rir alto.

Jaqueline instantaneamente abriu os olhos, encarando o rosto encantador que estava tão perto.

Ela se levantou abruptamente, se deparando com os olhos profundos e escuros de Valentino.

- Dormiu bem? - Valentino perguntou com indiferença.

Jaqueline, um pouco constrangida, assentiu com a cabeça. Olhando para o roupão que vestia, seu rosto corou levemente, e ela explicou nervosamente:

- No banheiro... Era o único roupão... Não foi minha intenção usar o seu...

Valentino apontou para duas sacolas ao lado, sorrindo enquanto dizia:

- Est preparadas para você, vá trocar.

Jaqueline concordou com a cabeça. Ao se levantar, tropeçou, se inclinando para frente.

A ponto de cair, Jaqueline estendeu a mão instintivamente, mas no momento seguinte, mergulhou em um abraço caloroso e desconhecido.

Valentino ágilmente segurou a cintura delicada da garota, puxando ela para seus braços. Ao ver o rosto levemente corado e os olhos ansiosos da garota, ele riu baixinho.