- Não precisa ficar nervosa, é apenas um abraço. - Disse Valentino.

Jaqueline estava completamente atordoada, tentando se explicar, mas percebeu que o homem a estava observando com um sorriso, fazendo seu coração dar alguns pulinhos.

Seu rosto ficou vermelho como uma maçã madura, dando vontade de morder.

- Você, por que está aqui? - Ela perguntou nervosa.

O sorriso nos olhos de Valentino se aprofundou.

- Esse é o meu quarto, por que você acha que estou aqui?

O rosto estava todo vermelho, chegando até atrás das orelhas, enquanto o encarava com os olhos arregalados. Nem precisava dizer o quão irresistível ela estava!

Esse era o quarto dele, e aquele roupão de banho... Pensando nisso, Jaqueline se sentiu tão constrangida que só queria encontrar um buraco para se enfiar.

Ela rapidamente se levantou, irritada, e exclamou:

- Me solte.

Valentino riu suavemente enquanto soltava suas mãos. Ele olhou para as próprias mãos como se a maciez ainda estivesse lá.

Ele realmente queria abraçar ela de novo, mas sabia que assustaria ela. De qualquer forma, ela já era sua esposa, ele teria todo o tempo do mundo para conquistar ela.

- Então eu vou dormir em outro quarto. - Jaqueline fugiu apressadamente, meio desajeitada, quase tropeçando de novo. Valentino estendeu a mão instintivamente, envolvendo sua cintura por trás.

- Você não vai dormir comigo? - A voz profunda e sedutora ecoou acima dela, fazendo o rosto de Jaqueline corar novamente.

Jaqueline bateu levemente em sua mão, com raiva, suspirando:

- Não nos conhecemos bem e não temos nenhum sentimento um pelo outro. Como podemos dormir juntos?

Valentino fitou o rosto irritado da garota, soltou sua mão silenciosamente e sorriu.

- Então, se tivermos sentimentos um pelo outro, podemos dormir juntos, certo?

Jaqueline ficou sem palavras e não soube como responder.

Ao ver a garota em silêncio, Valentino riu novamente, estendeu a mão e bagunçou seus cabelos.

- Vamos nos tornar próximos e desenvolver sentimentos, acredite em mim, você certamente se tornará a Sra. Lopes de verdade!

Jaqueline estava realmente sem palavras com a confiança desse homem. De onde ele tirava a c de que teriam sentimentos? Mesmo que a garota à sua frente estivesse completamente sem expressão, aos olhos de Valentino, ela era especial de alguma forma. Seus olhos profundos brilhavam com uma luz suave.

- Nós já estamos casados, você pode me chamar de querido. - Ele propôs.

Jaqueline queria simplesmente sair dali e ignorar o homem na sua frente. Mas ela sabia que se partisse assim, amanhã teria que enfrentar casamento d homem desprezível e a mulher sem vergonha.

- Eu não consigo dizer essa palavra, arranja um apelido novo. - Ela suspirou.

- Então, me chame de Tino, está bem?

Ele não a pressionou mais e optou por um nome que ela poderia aceitar.

A garota dele, tão digna de ser mimada, como ele poderia deixar ela desconfortável?

Jaqueline concordou com a cabeça, aceitando esse termo.

- Bom, concordar com a cabeça não é o suficiente! - A voz profunda do homem soava autoritária.

Jaqueline olhou para Valentino com uma expressão de resignação e disse:

- Tino, isso está bom para você?

Valentino arqueou as sobrancelhas, satisfeito, e um sorriso se formou em seus lábios.

- Jaque, você é a garota que eu escolhi. Não me importo em casar primeiro e amar depois. Então, por favor, aceite minha perseguição e aproveite esse processo. Não recuse, não resistia, siga o seu coração. Você aceita, está bem?

Jaqueline ponderou seriamente por um momento e achou que isso parecia uma ideia bastante boa. Eles já estavam casados e, se nada desse errado, ela queria envelhecer ao lado dele. Em vez de agir como estranhos respeitosos, por que não aceitar as investidas dele? Ela também queria experimentar como era estar apaixonada.